Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Destino ecológico para o óleo de cozinha

O quê você faz com o óleo usado em frituras? Descarta na pia, na descarga? Na tentativa de diminuir esse mau hábito, uma empresa santa-mariense trouxe uma nova solução. A Recóleo tem um programa gratuito de recolhimento de óleo de cozinha. O empreendimento é uma parceria entre a Corsan e a Secretaria de Município de Proteção Ambiental. Para ajudar o meio ambiente e evitar entupimentos no encanamento dos lares, a companhia propõe a criação de um ponto de coleta de óleo nos prédios.
Conforme a representante da Recóleo, Márcia Toaldo, há dois anos a proposta já é um sucesso em alguns locais, como mercados e, por isso, estende-se aos condomínios. Também serão criados pontos de coleta estratégicos, para as pessoas que moram em casa possam descartar o óleo vegetal.
O funcionamento é simples. Os interessados devem despejar o óleo em uma garrafa pet e armazená-la em uma bambona coletora, com
capacidade para 50 embalagens. Quando ela estiver cheia, a empresa recolhe os recipientes. O óleo vegetal será enviado à companhias de fabricação de sabões.

Você sabia?
Um litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água, equivalente ao consumo de um ser humano de 14 anos.
Em contato com o oceano, passa por transformações químicas de decomposição, emite para a atmosfera gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa. Este contribui para o aquecimento global.

Fotos: Nicholas Fonseca

sábado, 28 de novembro de 2009

Fumantes passivos desenvolvem problemas de saúde

O epidemiologista, que dirige atualmente o órgão de prevenção e controle de doenças dos Estados Unidos, Thomas Frieden é um dos maiores inimigos públicos do cigarro. Em entrevista concedida à revista Veja, Frieden falou sobre o tabaco, considerado por ele um problema de “altíssima prioridade”.
Segundo seus estudos, não existem dúvidas que estar exposto ao cigarro alheio mata, e para a ciência não existe mais debate a cerca desse assunto. O Instituto de Medicina, em seus estudos mais recentes, provou que fumantes passivos também desencadeiam doenças, e que a incidência de ataques cardíacos em não fumantes é menor nas áreas protegidas do cigarro.

De acordo com Frieden, não é só o câncer que deve ser motivo de preocupação. O fumante passivo está sujeito a ter câncer, problemas pulmonares, cardíacos entre outros, e embora o fumante ativo saiba dos riscos de desenvolver um câncer, o cigarro mata mais por ataques cardíacos, derrame cerebral e doenças pulmonares, além de favorecer outros tipos de câncer.

Mundialmente falando, o tabaco mata mais do que a AIDS, a tuberculose e a malaria somadas, lembrando que o número de pessoas que morrem dessas doenças, devido aos avanços da medicina, está caindo, enquanto as perspectivas apontam que as vítimas do cigarro devem dobrar nas próximas décadas, se nenhuma providencia dor tomada.

Mas Frieden se mostrou otimista durante a entrevista, e comentou que acredita que até 2060 as doenças contagiosas que ainda ameaçam estarão sob controle, e haverá progressos significativos na prevenção das doenças não contagiosas.
Para o epidemiologista as pessoas estarão vivendo mais e com maior qualidade de vida, e se as desigualdades de saúde forem reduzidas pelo mundo, menos gente morrerá jovem e de causas evitáveis.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os novos desafios da sociedade contemporânea

Em entrevista concedida à acadêmica do jornalismo, Gilkiane Cargnelutti, o psiquiatra Dr° Fabian Abaid falou do estresse na sociedade moderna. Segundo Abaid, as novas tecnologias trouxeram junto com a comodidade, uma maior demanda de compromissos, o que acarreta em novas preocupações, que quando não administradas corretamente desencadeiam os primeiros sintomas do estresse, como irritabilidade fácil, insônia, desatenção, dores de cabeça, ansiedade, entre outras.
Porém, o que deve ser ressaltado é que nem sempre a pessoa que apresenta esses sintomas sofre de estresse. Às vezes, como explicou o psiquiatra, existem situações que provocam essas reações. No entanto, o que deve ser diagnosticado é com que freqüência esses sintomas aparecem, o tempo de duração e principalmente, se isso está trazendo prejuízos para a pessoa.
Em alguns casos, como luto, sintomas como choro fácil, tristeza, e falta de motivação estão dentro do normal, do que é esperado pelos especialistas. Quando isso ocorre, inicia-se um processo de recuperação, que muda de pessoa para pessoa. Em casos onde aparentemente a pessoa não teria motivos para apresentar esses sintomas, e estes estão cada vez mais freqüentes, uma recomendação é procurar ajuda, pois pode ser o início de um transtorno mental, que quanto antes for diagnosticado, maior as chances de um tratamento eficaz.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

A música como forma de terapia

O Centro Reichiano de Psicoterapia Corporal localizado em Curitiba desenvolve métodos de utilização da musicoterapia como técnicas de cura.
O estudo engloba as formas como pacientes são curados a partir da música, como os sons influência no cotidiano das pessoas tanto na forma de alivio de tensão emocional, como também em tratamento de pacientes com danos cerebrais, incapacidades físicas e em crianças com dificuldade de aprendizado e comportamento.
Segundo o estudo, a música ajuda a explorar sentimentos tal como resolver problemas de conflitos sociais das pessoas. A divulgação mostra que os sons ativam diversas áreas do cérebro colocando estas em atividade constante, o que ajuda no tratamento da Doença de Alzheimer.
A pesquisa afirma que quando colocados em contato com músicas as pessoas passam a ter grandes experiências de bem-estar, sensualidade, amor, tal como podem causar sensações de agressividade em outros estilos musicais. Os cientistas acreditam que escutar os MP3s podem agir na diminuição da pressão sanguinea, alterar a respiração, além de poder também aumentar os batimentos cardiacos
.

Stress: uma patologia social.

Não precisa muita coisa, nem muitos problemas, parece mesmo que somos barris de pólvora prontos para explodir à menor faísca.
O stress já é considerado a doença do século e vem sendo estudado por analistas do mundo todo que buscam uma forma de conter o problema e com ele suas consequências, que podem ir tanto de escândalos histéricos à crimes hediondos.
Para psicólogo Paulo Saicoski o limite entre a sanidade e a loucura é muito pequeno. É comum nos surpreendermos com atitudes inesperadas de pessoas com as quais sempre convivemos harmoniosamente e que, de repente, se transformam em pessoas agressivas e desfiguradas.
Pessoas estressadas não costumam se mostrar assim o tempo todo, mas calmas e controladas além de serem extremamente ativas, o que favorece o quadro. Saicoski diz ainda, que a correria da rotina faz com que as pessoas busquem assumir mais atividades por questões de sobrevivência como dois empregos por exemplo, o que é mais comum agora do que nas décadas anteriores. Este fator expõe muito mais o indivíduo ao trânsito, a uma alimentação ruim, redução nas horas de sono, menos horas de lazer e tudo isso acarreta em mente e corpo exaustos.
O stress se apresenta então, como uma explosão destas ansiedades.
De acordo com o portal Spiner, estes são alguns dos sinais de stress: fadiga, problemas de pele, boca seca, tensão muscular, perturbações do sono, perda de apetite, perda da libido, problemas de memória e concentração, ansiedade constante, alterações de humor, auto-imagem negativa, dar importância demasiada a problemas banais, incapacidade ou falta de vontade de tomar decisões.
Se você se considera estressado, o conselho de Saicoski é que faça um empenho para desligar a mente e o corpo de vez em quando. Busque alternativas de descanso que não apresentem características que costumam deixá-lo irritado. Por exemplo, se estiver cansado procure dormir e não frequentar lugares barulhentos ou usar estimulantes. Toda e qualquer substância que contenha cafeína, nicotina... irão aumentar o cansaço do seu corpo e dificultarão o relaxamento mental. Evite o uso de medicamentos, procure conhecer a si e encontrar o controle do próprio stress.

Fontes:
Entrevista do psicólogo Paulo Saicoski para o documentário Dizem que sou louco, dirigido por Gilkiane de Mello, produzido pelo curso de Jornalismo da UNIFRA sob a coordenação da Profª Kitta Tonetto.
http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=605

Márcia Marinho

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ciência ao informar

Noticias relacionadas à ciência possuem várias peculiaridades que somadas as próprias dificuldades no ambiente científico, a produção da informação. Só de ser veículada em um meio de extrema repercussão, como a revista science, conota uma importância muito grande à matéria. Descobertas lançadas por ela em suas publicações, costumam ter um trabalho de pesquisa e acompanhamento por ela própria, ou seja, a matéria que saiu em 2005 foi baseada em dados mostrados pela revista em 2004.
O foco está na suposta descoberta realizada pelo pesquisador sul-coreano Woo-suk Hawang, sobre clonagem de células-tronco, que foi amplamente divulgada pela science e que mais tarde provou-se que se tratava de uma fraude. Esta situação constrangedora foi levada ao público por seu editor chefe que teve como missão pedir desculpas à toda comunidade científica . Mas será que a publicação teve culpa?
Fazendo um breve histórico sobre as publicações cientificas em geral, nota-se que muitas vezes o trabalho jornalístico teve que se explicar de vários equívocos. Na realidade o jornalismo científico detém uma responsabilidade muito grande. Uma publicação da abrangência de uma science pode determinar novos rumos dentro da sociedade mundial.
No Brasil, por ser um pais de extensões continentais o âmbito científico é muito grande, emglobando vários temas. O que pouca gente lembra é que ciência também fornece dívisas, e o Brasil sendo um país em desenvolvimento, conta muito com sua divulgação.
Mateus Martins

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O peso da informação científica

O acesso a informação científica difere do acesso à informação de assuntos do cotidiano que já são de domínio do público. Para a divulgação da ciência existem revistas especializadas, abastecidas por pesquisadores ou fontes especializadas. Mesmo com a busca de aperfeiçoamento como o reforço das informações por comitês científicos independentes, para evitar a publicação de inverdades emitidas por uma determinada fonte, as revistas científicas passaram a abastecer outros meios de comunicação e deixaram de ser leitura exclusiva dos pesquisadores.

Com a abertura a formadores de opinião, empresas e entidades científicas, as publicações se igualaram à grande mídia, no que diz respeito à disputa por espaço. A grande mídia e seu sistema, frequentemente movido por princípios comerciais, acaba abrindo espaços para assuntos que não são do interesse do público. Se esta mesma lógica for adotada pelos meios de comunicação especializados, as revistas correm o risco de granatir a hegemonia de pesquisas melhor subsidiadas e o fechamento do espaço para o debate mais amplo dos trabalhos.

Como a grande mídia se baseia nas revistas científicas para a confecção do noticiário da ciência, este estreitamento das pautas vai mais além. O discurso usado, que geralmente vem enfeitado com hipérboles e metáforas, se estende para a imprensa que informa o público leigo e impede a divulgação séria, que chega, bruta, às revistas científicas.

Acontece que uma reflexão acerca da mídia precisa ser feita para reformular o processamento de informações. Afinal, descobertas e avanços científicos precisam da objetividade buscada pelo jornalismo, aliada à credibilidade que deve ter a divulgação científica.


Camila Gonçalves

A banalização das pesquisas

O acesso à informação se popularizou ao longo do tempo no que diz respeito às publicações de artigos e pesquisas científicas. A afirmação resume o pensamento de Maurício Tuffani, para quem a popularização gerou consequências, como a banalização das pesquisas.
As revistas científicas - que antes eram dirigidas apenas aos próprios pesquisadores das áreas de ciência e tecnologia - mudaram o público-alvo. Elas passaram a ser veículo de comunicação para instituições científicas, como indústrias farmacêuticas, por exemplo. A banalização acarreta ainda, a má apuração das pesquisas, utilizadas como fonte. O texto traz exemplos do que já ocorreu na imprensa brasileira e estrangeira.
Todo o cuidado necessário para transformar o texto científico em jornalístico não é levado em consideração em algumas publicações. Alguns profissionais se utilizam diretamente das pesquisas, colocando parágrafos na íntegra, sem antes checar as informações com os autores dos trabalhos, e sem a preocupação de transpor para linguagem acessível e coloquial.
A prática do jornalismo científico só tende a crescer em proporção, à medida que aumentam os níveis de tecnologias e novas descobertas por todo o mundo, inclusive no Brasil, enquanto país que está em constante desenvolvimento, nas áreas social, da saúde ou da própria ciência. Portanto, um jornalismo científico produzido com qualidade - o que implica verificar com cuidado as informações relatadas nas pesquisas -, só contribui para a boa informação dos cidadãos.

Assim, pesquisadores, jornalistas e a população saem ganhando.

A importância do jornalismo científico

Notícias sobre os estudos científicos são publicadas pelos mais variados meios de comunicação. A variedade de informações deixa os materiais em fácil acesso. O problema é que profissionais utilizam as informações, apenas transferindo para seus textos. Com o desenvolvimento de meios de comunicação como a internet, onde o usuário pode encontrar qualquer publicação científica ou noticia sobre ciências, o plágio de informações se torna frequente.

Na atualidade o jornalismo cientifico é uma ferramenta importante para a divulgação de estudos realizados. O público deve adotar critérios, como a credibilidade e a confiabilidade no meio onde se está sendo adquirida a informação. O desenvolvimento do país depende muito desse tipo de estudo, mas precisa ser avaliado de forma correta, para que os conteúdos não venham a divulgar inverdades ou causar problemas.

A opinião pública deve estar por dentro de todos os acontecimentos do meio cientifico, para reconhecer os deslizes de publicações mal feitas ou simplesmente clonadas de outro lugar.

A prática do jornalismo científico cada vez mais deve se profissionalizar, com pessoas capacitadas em divulgar pesquisas científicas com precisão e clareza. Com isso os usuários estarão aptos a formarem suas opiniões sobre o assunto.

Debate: Jornalismo Cientifico I

O Jornalismo Científico apresenta como uma de suas características a construção de matérias mais interpretativas e explicativas. Isso é importante, pois em uma sociedade que deseja ter a informação cada vez mais rápido, esse é o diferencial. Um determinado assunto científico não perde sua importância com o tempo por ter, além de tudo, um papel educativo. Isso proporciona às pessoas um maior conhecimento e até a conscientização, quando os assuntos tratam de questões ambientais, por exemplo. Dessa forma os leitores, ouvintes e telespectadores também se tornam mais críticos e menos passivos perante a informação. Uma reportagem ao incentivar os receptores a se aprofundar sobre os assuntos discutidos é uma forma de investimento na educação.O jornalista, ao trabalhar com a ciência, também tem a possibilidade de incentivar novas pesquisas.
A qualidade das reportagens, como em todas as áreas do jornalismo, começa desde o momento da pauta. A habilidade do comunicador em utilizar as técnicas de entrevista da maneira mais adequada também faze parte do processo. A reportagem enquanto técnica jornalística se encerra com a escrita da matéria. Nesse momento, é necessário que o profissional saiba "contar" o que coletou em todas as etapas anteriores.

Questionamentos do Jornalismo Científico

A dificuldade em reportar uma notícia de ciência é fato no jornalismo científico. A linguagem e os termos técnicos usados pelos especialistas são fatores que prejudicam uma matéria. Os cientistas, por sua vez, não se mostram tão acessíveis a entrevistas, e colaboram para que muitas sejam publicadas com a característica de divulgação.
Inicialmente, a linguagem do jornalismo científico é um fator dificultador, tanto para o jornalista que apura quanto para o leitor. Considerando que o repórter esteja iniciando na editoria: a sua familiaridade com o assunto não é o suficiente para que ele cumpra a missão de mediador. Fazer um texto que o público entenda é mais do que traduzir. As comparações, muitas vezes, feitas pelos jornalistas, são repudiadas pelos cientistas que afirmam que não falaram o que foi divulgado.
Outro ponto a ser observado é a seleção de notícias da área de ciência.
A falta de questionamento é, na sua maioria, a principal falha na apuração de pautas jornalísticas no meio cientifico. Ser critico mesmo em notícias com as quais somos testemunhas oculares, não nos deixa livre de repercussão e conseqüências negativas. Às vezes globais, como o caso abordado no texto. Mas criticar, questionar e principalmente analisar em todos os seus aspectos é uma função necessária, seja qual for a questão.
Um jornalista deve caracterizar-se por extremo poder de questionamento para que haja isenção e, principalmente, ética nas informações repassadas.
Marta Kochann.

Divulgar a ciência

O acesso às informações científicas é de suma importância para os leigos. Com a divulgação das pesquisas e descobertas na área das ciências e tecnologia, os leitores e telespectadores tem a oportunidade de discutir sobre a eficácia, os resultados e a viabilidade dos produtos. No Brasil, existem vários veículos de comunicação que se dedicam à produção de matérias científicas. Pode-se dizer que o país é rico em universidades, com um olhar voltado à investigação científica.
Cita-se como exemplo de credibilidade o Instituto Butantan, em São Paulo. Referência internacional, a instituição é um centro de pesquisa biomédica que desenvolve pesquisas com animais peçonhentos.
O repórter, ao produzir uma pauta científica deve se certificar de fontes confiáveis, como artigos e publicações em revistas científicas. Muitas vezes, na busca pelo furo jornalístico, o repórter pode publicar contradições e reproduzir resultados errôneos.
A credibilidade do veículo e do profissional de comunicação é afetada. Uma informação errada pode causar na sociedade estragos incalculáveis, destruir a imagem dos envolvidos no fato, deixando marcada na memória do cidadão.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uso das TICs no monitoramento agrícola

No XIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIFRA, a acadêmica do curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Lilian Cervo Cabrera apresentou o painel sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em um modelo de monitoramento agrícola on-line Consórcio Antiferrugem, patrocinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e coordenado pela Embrapa Soja, denominado Sistema de Alerta.
A pesquisa analisa o acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação em um modelo de monitoramento agrícola on-line patrocinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento denominado Sistema de Alerta, e problematiza a atividade de monitoramento regional da ferrugem da soja no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul.
O sistema é tomado como um projeto de mobilização social com ações de cooperação e colaboração entre uma rede científica e agricultores.
Os resultados parciais indicam que a página do Sistema se apresenta como uma estratégia de vinculação ao buscar a ação co-responsável de seus públicos, a partir da interdependência e permanência dos mesmos no projeto, e onde a questão da cooperação é vital e impulsionadora para os projetos de mobilização social.
Segundo ela, para que as pessoas se mobilizem é preciso ter, além de carências e problemas em comum, valores e visões de mundo semelhantes.Assim, a partir da evolução da agricultura e das novas formas de tratá-la indicam que a noção de “rural” passa a ter uma série de novos atores agindo no espaço rural.

domingo, 15 de novembro de 2009

Site do Rived é analisado por alunos do curso de Design/Unifra

As interfaces e ícones utilizados no site da Rede Internacional Virtual de Educação do Centro Universitário Franciscano (RIVED - Unifra) serão analisados quanto as suas funcionalidades, por grupo de pesquisa do curso de Design. O projeto de pesquisa foi apresentado no XIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Instituição.
O RIVED é um projeto que visa fornecer material pedagógico multimídia a alunos e professores, visando facilitar o ensino e a aprendizagem em escolas. A Unifra participa, junto a outras 21 instituições de ensino superior que constroem “objetos de aprendizagem”. A produção franciscana de mais de 20 produtos de caráter educativo foi elogiada pelo Ministério da Educação.
Segundo o projeto, a análise das interfaces e ícones é importante devido o fato que um mau planejamento pode ocasionar desorientação do usuário e desmotivá-lo. A atividade multimídia deve ser “descoberta” de forma independente, tornando assim o aprendizado mais interessante.

sábado, 14 de novembro de 2009

Programação infantil: educação x entretenimento

Antes mesmo de serem alfabetizadas, as crianças são influenciadas pela mídia. Entre os trabalhos apresentados no 13º SEPE está o artigo “Mídia, infância e consumo” direcionado para o estudo da psicologia infantil. As crianças têm o hábito de serem entretidas pela televisão, antes freqüentarem a escola, pois as marcas do discurso televisivo, por exemplo, são absorvidas sem terem sido alfabetizadas. Para compreender este processo a acadêmica de Psicologia Priscila Diesel estudou as produções cientificas sobre o tema no Brasil. A revisão bibliográfica, orientada pela professora Caroline Buaes é uma análise sistemática do consumo midiático com crianças antes do período escolar. O assunto é muito discutido na psicologia, mas são poucas as publicações que dão voz a infância. “O foco da maioria das pesquisas publicadas é voltada para a educação” ressalta a acadêmica de Psicologia. A reflexão a cerca da cultura e comportamento das crianças podem ser consideradas preocupantes pelas suas conseqüências, já que a maioria da programação não tem cunho educativo e sim a busca pelo entretenimento.

Educação Especial, professores especiais?

No 13º Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão foram expostos diversos pôsteres nas mais diversas áreas (sociais, humanas e da saúde). A educação direcionada para os deficientes físicos, visuais e auditivos foi analisada pela acadêmica de educação especial da UFSM, Thaís Marchi. A estudante questionou as práticas de ensino para propor novas idéias entre as instituições de ensino e estágios. O intuito é estreitar o contato do profissional com a realidade social e aumentar o tempo dos acadêmicos no ambiente que irão atuar. O artigo Surdez e a educação dos surdos: uma conversa narrada sobre o currículo traz um alerta aos gestores da universidade e das escolas para se comunicarem a fim de superar dificuldades. “É importante ressaltar que o professor de educação especial é preparado para trabalhar com surdos-mudos. Eu realizei um estágio senti a diferença no tratamento deles em relação a mim, por eu não ter a mesma necessidade. Eles preferem professores nas mesmas condições, por isto temos que estar preparados” conta Thaís. A proposta de modificar o modelo de ensino para educadores especiais faz reflexão nas discussões sobre a situação do ensino na atualidade, onde alunos deficientes e alunos que não possuem nenhuma necessidade em especial compartilham a mesma sala de aula.

As produções científicas sobre mídia,infãncia e consumo no Brasil

A acadêmica Priscila Diesel do curso de Psicologia, junto à professora Caroline Buaes, orientadora, apresentaram o resultado da pesquisa intitulada As produções científicas sobre mídia, infância e consumo no Brasil.
Para realizar esta pesquisa, as alunas analisaram todas as produções, somando um total de 17 publicações sobre os temas: Mídia, infância e consumo.
“ Fazer uma pesquisa com crianças é muito difícil pois, existem poucas publicações - é o único meio pelo qual podemos obter informações -, pelo que tem publicado”, salienta Priscila.
A pesquisa das acadêmicas conclui, basicamente, que a mídia depende essencialmente da publicidade como fonte de financiamento e que antes da criança ser educada pela escola, elas já são educadas pela mídia.

Elenice Ballejos

Adoção: aflições de famílias em espera

A decisão do casal em adotar uma criança deve ser muito bem analisada. Uma das preocupações que assola as famílias que decidem por este processo é se a criança trará característcas comportamentais dos pais biológicos.
O projeto da acadêmica de Psicologia do Centro Universirtário Franciscano, Manoela Zigler e da professora Aline Siqueira consiste em compreender as aflições das famílias na fila de espera para adoção em relação às famílias biológicas.

Foram contatados cerca de trinta pessoas. Quatro casais aceitaram responder e comparecerem aos encontros. Um deles já tinha um filho adotivo.

O tempo de espera para uma adoção é prolongado. Segundo Manoela a idade e cor da criança que os casais querem são fatores que favorecem para o atraso no processo. Dos casais analisados o que estava mais tempo na fila é de quase quatro anos, mas o processo é sempre demorado, afirma a acadêmica.
As características observadas na pesquisa são: a preocupação com a família de origem e a herança genética pode prejudicar o vínculo e a educação da criança. Além disso, o medo de perder seus filhos para os pais biológicos foi o que gerou a pesquisa: " Se ele voltar é porque é seu, se não é porque nunca foi."

O fato da criança querer procurar sua família de origem pode ser decretar a atuação como pai. Estes são pensamentos comuns nos casos de adoção. Somente através da desmistificação é que as famílias poderão perder este medo, conclui a pesquisa.
Marta Kochann.












Triagem direciona encaminhamento psicológico

" O desafio do grupo de triagem para adolescentes" foi a pesquisa de duas acadêmicas de Psicologia do Centro Universitário Franciscano. Márcia Elisa Jager e Greyce Rocha Beltrame apresentaram suas considerações sobre o estudo pioneiro na Clínica Escola: Laboratório de Práticas profissionais em Psicologia da Unifra.
O público analisado pelas estudantes foi de adolescentes e pré-adolescentes. Uma cuidadosa e extensa seleção foi elaborada pelas estagiárias. O processo de “escuta” - termo usado para entrevista, quando pais e pacientes são entrevistados-, serve para direcionar o atendimento, planejamento e desenvolvimento das atividades. Um dos objetivos é evitar que haja desistência. Este é um fator bastante observado devido à faixa etária do grupo.
A decisão de realizar essa pesquisa se deve ao elevado número de crianças e adolescentes na lista de espera. Fazendo um grupo de triagem poderia direcionar melhor os pacientes, com encaminhamento efetivo. “Havia pessoas na lista de espera com casos que a Clinica Escola não atende”, afirma Márcia Elisa Jager.
A transição de fase vivida pelo público analisado- idade entre 14 e 18 anos, a vivência e construção de novos valores são questões que geram conflitos familiares. O acolhimento e conforto são indispensáveis para que o paciente fale sobre suas necessidades direcionando o encaminhamento. Tudo para que o grupo fosse o mais homogêneo possível.
As alunas do 10º semestre tiveram a supervisão da professora Cristiane Bottoli.



Marta Kochann.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pinturas Vanitas na contemporaneidade

Até sexta-feira, 13 de novembro, passam pelo pátio do Campus 1 da Unifra, bem como pelos outros prédio dos campi, centenas de trabalhos das mais diversas áreas de estudo. Imagine a fotografia de uma caveira num pôster. Esta era só uma de muitas pesquisas curiosas que estão expostas.
A caveira, na verdade, representava um objeto de estudo. O trabalho da acadêmica Ana Paula Witec e da professora Suzana Vaz, do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tem como título “A influência das Pinturas Vanitas na obra de artistas contemporâneos: estudos de caso”.
Pintura vanita é um gênero que se fez presente do século XVI – XVIII, e que tem como objeto principal figuras de natureza morta. Ana Paula e Suzana buscaram cruzar essa forma de expressão com a arte contemporânea das artes visuais. A relação entre esses dois períodos artísticos pode ser observada na pesquisa, através da leitura de obras de quatro artistas, o holandês, Edwaert Collier (“Vanitas com crânio e cetro”), o americano, Zoe Leonard (“Strange Fruit”) e os brasileiros, Jac Leiner (“Fase Azul”) e Laura Vinci (“Ainda Viva”).
A ideia do projeto surgiu do trabalho de Ana Paula, quando ela se formou em Artes Visuais pela universidade federal. Sua pesquisa, na época, tinha relação com conceitos sobre a brevidade da vida, o que se relaciona diretamente com o significado das pinturas vanitas. Agora, cursando a licenciatura no mesmo curso, ela buscou essa relação em trabalhos atuais que se baseiam em concepções antigas. Para a acadêmica, a participação no SEPE é importante, porque se vê o esforço recompensado: “O SEPE é uma oportunidade de demonstrarmos que a gente não só estuda, mas também produz”.
Maitê Vallejos

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pôster expõe análise do comportamento infantil

No SEPE, Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão, alunos e professores de diversos cursos apresentam seus trabalhos, o que pode ser feito de forma oral ou através de pôsteres. A acadêmica de psicologia Letícia Meller da Silva trouxe em pôster a observação realizada em uma viagem de ônibus com um menino e seus pais.O projeto “Análise de comportamento de uma criança na segunda infância”, do curso de psicologia, foi realizado na disciplina de Psicologia da Infância. Letícia explica que a segunda infância consiste no período de 2 a 6 anos e faz parte do desenvolvimento infantil. A observação simples foi realizada em uma viagem de ônibus, de três horas, de Santa Maria a Ijuí. O menino de três anos embarcou na companhia dos pais, mas durante o percurso o pai desceu em outra cidade, antes do destino final. A partir da viagem, uma situação atípica a qual o menino foi exposto, Letícia afirma que pode ser analisado seu comportamento em situações fora do comum. Quando a criança ficou só com a mãe já se pode perceber diferenças: “O menino passou a fazer referências ao pai em todo momento, um senso de posse, tudo lembrava ao pai”. Para a acadêmica: “A observação resultou em uma pesquisa de campo e possibilitou fazer um contraponto entre teoria e prática”.

A algebra em discussão

A acadêmica de matemática Simone Braga expõe o trabalho “Análise de erros em problemas de álgebra”. Trata-se de uma pesquisa científica elaborada devido a revelações de baixas médias em proficiência em matemática. Uma das causas deste problema é a deficiência na formação de professores, o que afeta a aprendizagem dos alunos.
As dificuldades encontradas por professores de Ensino Fundamental e Médio na resolução de problemas de Álgebra, Análise, Geometria, Probabilidade entre outros, configura um problema de pesquisa que justificou este estudo que é realizado por cinco universidades gaúchas.
O trabalho tem como objetivo analisar resoluções de problemas de álgebra, desenvolvimento por professores em formação continuada e por alunos do Ensino Fundamental.
Para concluir o trabalho estão sendo aplicados questionários a professores participantes , e a bolsista Simone Braga faz recortes e agrupamentos das questões para que depois possa ser feito as análises necessárias indicadas pela coordenadora do projeto, a professora Elena Cury.

Carol Cechin

Estudo da aplicação das Teorias do Jornalismo

O estudo da reunião de pauta e de capa do jornal Diário de Santa Maria foi o assunto do trabalho apresentado pelos acadêmicos de jornalismo da Unifra, Igor Müller e Carolina Moro da Silva, no SEPE 2009.
O estudo é resultado da disciplina de Teorias de Jornalismo e teve a orientação da professora Viviane Borelli.
As reflexões giraram em torno de teorias como Newsmaking ( estuda os processos de produção e escolha das notícias), organizacional (como a organização do jornal interfere na produção) e o gatekeeper (identificação dos filtros na coleta das informações).O embasamento teórico se deu a partir de autores como Jorge Pedro Sousa e Mauro Wolf.
Os estudantes acompanharam a reunião de pauta e de capa no dia 28 de maio de 2009. Segundo Igor, a reunião de capa é uma espécie de ritual, em que os editores compartilham entre si as pautas que possuem para serem desenvolvidas. Esse momento também é uma oportunidade para serem discutidos assuntos de ordem interna, como orientações. Já, a reunião de capa, é o horário em que se voltam as atenções para um espaço nobre do jornal: capa e contracapa. Os representantes de cada editoria se fazem presentes e oferecem suas manchetes.
Ao aliar as teorias da sala de aula à prática do mercado verificou-se no trabalho, a importância que a proximidade assume como valor-notícia no Diário de Santa Maria. O foco das matérias é o local, sem esquecer do que acontece na esfera estadual , nacional e internacional.




Francine Maria Boijink

As Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino da geografia.

No XIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIFRA, a mestranda do curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Vanise da Rosa Frasson apresentou o painel com seu trabalho sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como recurso didático e pedagógico no ensino da geografia.
O estudo utilizou como principal ferramenta o programa Google Earth por ser gratuito e ter imagens de satélite de alta resolução. Os alunos foram estimulados a comparar imagens de áreas retiradas do Google Maps que mostra uma representação gráfica da realidade. O uso requer um pouco de conhecimento gráfico para a sua análise, com imagens em alta resolução do Google Earth, que mostra a verdadeira reprodução da realidade, o que induziu os alunos a associar cognitivamente as feições com base no que presenciam no seu cotidiano.
Durante as atividades foram utilizadas imagens em alta resolução de um mesmo lugar em diferentes escalas, o que permitiu aos alunos além de aumentar e diminuir o tamanho das mesmas, observar e estabelecer mais detalhes do que as áreas retiradas dos mapas. Com isso foi constatado que as imagens em alta resolução estão intimamente ligadas à associação cognitiva dos alunos por ser facilmente identificadas e não exigir um maior conhecimento cartográfico. E apesar do processo de análise de mapas ser essencial para a compreensão do espaço e suas relações, ele pode ser facilitado com o uso das novas tecnologias disponíveis.
Evandro Sturm

Educação e inovação como tema principal de abertura do XIII SEPE

Iniciou hoje o XIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) da Unifra. A solenidade e palestra de abertura foram nesta manha no Conjunto I, no salão de Atos. Educação e Inovação foi o tema principal da palestra ministrada pelo Prof. Dr. Miguel Gonzalez Arroyo, da Universidade Federal de Minas Gerais.

Por mais de uma hora o professor expôs dados, pensamentos e estudos sobre as continuas mudanças que a educação, a ciência, a licenciatura, a sociedade e os alunos estão vivendo. O professor destacou a desvalorização do trabalho e da educação. E falou de dados divulgados recentemente pela UNESCO sobre os estudantes de licenciatura. A maioria desses estudantes vivem com um a quatro salários mínimos por mês. E que 2/3 trabalham como professores, com carga horária acima da permitida. Os números ainda mostram que 76% dos estudantes são mulheres e 44% negros.
“A licenciatura está desvalorizada, e essa desvalorização estende-se também para as áreas de graduação”, afirma o professor. Na palestra Gonzáles destacou a mudança comportamental dos alunos e o não acompanhamento do mesmo pelos professores. Os alunos se modernizaram e os professores não. Ele afirma que o professor deve ter os olhos abertos e um olhar realista para sua sociedade. “A universidade ignora a sociedade, ela sabe pouco sobre sua sociedade”. Ao final da palestra Gonzalez exigiu dos professores e alunos o direito ao conhecimento.

Bárbara Weise

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A história no contexto educacional

O Museu Histórico Cultural das Irmãs Franciscanas também foi explorado no SEPE (Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão) 2009 da Unifra pelo viés educativo. O pôster, de autoria da responsável pelo museu, Irmã Ivone Rupolo e da auxiliar administrativa, Franciele Roveda foi denominado “Um espaço de sociabilidade, ensino e memória”.
Como lembra a irmã Ivone, a ação educativa não ocorre só na sala de aula, mas em diferentes lugares, principalmente quando se trata de história. “Desperta toda esta questão da curiosidade, interação do adulto com objeto, para toda cultura, todo conhecimento para toda uma prática educativa que venha contar a história”, completa.
Lá existem duas salas de exposição e salas destinadas à Madre Madalena, precursora das irmãs e à história da congregação, desde 1903, quando as suas representantes chegaram a Santa Maria. O público visitante é diverso, vai de alunos de séries iniciais a alunos mestrandos. Para isso, a linguagem tem que ser adaptada no acompanhamento dos grupos. Por este motivo também, as visitas são feitas mediante agendamento, dando tempo para que sejam expostos os objetos adequados aquele público, entre as mais de 23 mil peças museológicas. No ano passado foram contabilizados 310 visitas.
Muito além dos painéis, que ajudam a contextualizar a história de cada objeto, os visitantes conseguem interagir com a história, como no caso da marimba, um instrumento musical de madeira que era usado em rituais litúrgicos na Guatemala. “Tem toda essa comunicação do objeto com o visitante reportando para os momentos da história, na década de 70, 80 onde as irmãs coletaram rádios antigos, objetos representam missão das irmãs como Guatemala e Tanzânia”, detalha Franciéle.
O museu existe há dois anos, mas o acervo foi coletado há 35 anos. Ele fica na Avenida Medianeira, ao lado do supermercado Nacional.

Camila Gonçalves

Preservação histórica é tema de pôster no SEPE

Fotos também são ferramentas históricas. O pôster da acadêmica de história da Unifra, Janaína Vargas, exposto no SEPE (Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão), é prova desta afirmação. Ela trabalha no setor de conservação do Museu Histórico Cultura das Irmãs Franciscanas e mostrou a realização da preservação do acervo iconográfico do local. Entre elas estão fotos trazidas de países como Europa, Holanda, Itália e Alemanha, desde a década de 70, onde elas realizam missões. São mais de 3 mil fotos que passam por tratamento digital e em seguida pelo processo de eternização.
Janaína contou que a preservação é feita com papel PH Neutro, estilete, réguade aço, espátula de osso e lápis 6B. As imagens são transformadas em espécies de folders e trazem também conteúdo oriundo de relato oral das irmãs. Cerca de 12 entrevistas forma realizadas pela aluna. “Elas identificam elementos do retrato e dos objetos do museu para que possamos fazer uma contextualização, já que por trás deste objeto existe uma história”. A irmã Clara Leal Soares está entre as entrevistadas. Ela, que atuou por muito tempo no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, contou como eram os materiais utilizados na área de saúde da época, como a seringa de vidro, que só substituía a agulha para tratar os pacientes.
Além do relato oral das irmãs, existe ainda a consulta a livros, sobre determinados objetos.
A experiência adquirida por Janaína para tratar do acervo veio da disciplina de Museologia, conta. A idéia da valorização de um espaço que sirva não só para guardar coisas velhas, mas para gerar identificação nas pessoas com a sua história, são lições do curso, segundo a acadêmica.
As fotos serão expostas alternadamente no museu, já que nem todo o trabalho pode ser divulgado por conta do espaço físico restrito do local.

Camila Gonçalves

Crianças com AIDS Institucionalizadas

Na tarde desta quarta-feira, 11 de novembro, a acadêmica do 6º semestre do curso de enfermagem apresentou a pesquisa realizada pela equipe da área da saúde, Hilda Maria Freitas, Melissa Braz, Elisangela Colpo, Camila Vargas e Cláudia Zamberlam, sobre a vivência dos familiares de crianças com AIDS Intitucionalizadas, ou seja, crianças portadoras do vírus que vivem em instituições.
As responsáveis pelo trabalho tiveram encontros semanais com as famílias de crianças com AIDS institucionalizadas. As atividades tiveram como objetivo esclarecer dúvidas existentes por familiares e pessoas que lidam com crianças com a doença.
Segundo Tauana, saber sobre os anseios vivenciados e trocar experiências entre os familiares foi importante para melhorar as informações sobre o tema, uma vez que é pouco comentado e pouco estudado o assunto.
A acadêmica relatou que foi concluído que as crianças com AIDS Institucionalizadas possuem sonhos e expectativas de vida, assim como qualquer pessoa. As crianças normalmente são abandonadas em clínicas pelo preconceito e pelo fato de muitas famílias não terem condições de manter um tratamento adequado. É comum terem outros membros do grupo familiar para sustentar e se preocupar.
No Brasil foram constatados no ano passado mais de 500 mil casos de Síndrome da Imunodeficiência adquirida.

Vinicius Ferreira

Imigração italiana e alemã no RS

Imigração e ocupação de alemães e italianos, segundo aspectos geográficos, no Estado do Rio Grande do Sul. Esse foi o título do pôster produzido pelos acadêmicos de Geografia da Unifra Alana Roos, Victor Oliveira, e Thiago Cristaldo no XIII Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão da Unifra(SEPE). O trabalho foi realizado sob a orientação da professora Elsbeth Leia Spode Becker e foi desenvolvido na disciplina de Projeto Coletivo de Extensão I.
Conforme o estudo, esses dois povos vieram para o Brasil pela diversidade de terras e pela extensão do território do país. A Alemanha e a Itália não supriam as necessidades básicas da população e o Brasil estava investindo na ocupação das suas terras. A localização geográfica influenciou na distribuição desses povos que tiveram de se adaptar as condições que encontaram e isso justifica a forma de sustento que cada grupo passou a desenvolver.
Segundo uma das integrantes do trabalho, Alana Roos, o trabalho é uma forma de contribuir para o conhecimento da cultura da região, muito influenciada pelos dois povos. O artigo desenvolvido aliou as questões históricas à geografia. Segundo a acadêmica, foi montada uma maquete em 3D, na qual foram colocadas legendas dos locais que foram ocupados pelos imigrantes das duas nacionalidades, citadas acima, aqui no Rio Grande do Sul.

Francine Maria Boijink

Estudantes realizam pesquisa sobre o saneamento da Vila Valdemar Rodrigues

No XIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) do Centro Universitário Franciscano (Unifra), que teve início nesta manhã, e é realizado até sexta-feira, dia 13 de novembro, os alunos apresentam trabalhos nas modalidades oral e pôster. Na tarde de hoje, na área de Ciências Tecnológicas, o curso de Engenharia Ambiental, foi discutudo o estudo sobre “Saneamento básico na bacia escola urbana do Arroio Esperança em Santa Maria- Rio Grande do Sul”. No Rio Grande do Sul, somente 27,43% dos domicílios urbanos são ligados a uma rede coletora de esgoto sanitário. Os domicílios restantes ou possuem soluções individuais simplificadas para tratamento do esgoto ou lançam indevidamente na rede pluvial, no solo ou cursos d’água. A pesquisa teve inicio no semestre 1/2009 pelos universitários Luis Felipe Steckel (10º semestre) e Regis Leandro da Silva (8º semestre), com a orientação da professora Delmira Wolff.
“O foco era avaliar a situação atual do saneamento e propor melhorias na Vila Valdemar Rodrigues, abrangendo principalmente uma área de ocupação indevida, visando identificar as fontes pontuais de poluição por esgotamento sanitário no córrego esperança”, explica Steckel.
Eles também explicam que fizeram visitas ao local para verificar a destinação dada ao esgoto doméstico de cada residência.
A importância do trabalho é demonstrada pela necessidade do tratamento do esgoto doméstico daquela população. Silva finaliza com a seguinte maneira: “A implantação de um sistema de tratamento de esgoto descentralizado mostra-se uma opção viável e necessária para a vila citada”.

A alienação parental causada pelo processo de separação

O processo de separação e divórcio, na maioria das vezes, provoca uma desestruturação familiar, e os mais prejudicados nessa história toda são os filhos. Sobre essa abordagem a acadêmica de Serviço Social, Márcia Teresinha Cardozo de Moura, apresentou o trabalho "O Serviço Social e a Atuação Multidisciplinar nos Casos de Separação no Núcleo de Práticas Jurídicas da Unifra", nesta quarta-feira durante o XIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unifra (SEPE). O projeto de Intervenção foi realizado durante as disciplinas de Estágio 2 e 3.
A aluna estudou a atuação do profissional de Serviço Social de intervir nas questões afetivas decorrentes dos casos de separação conjugal. Os pais utilizam os filhos para se vingar do outro ou por motivos de retalhação. Dessa forma, as crianças servem como moeda de troca, pois cria-se estratégias e comportamentos com o objetivo de impedir que a criança veja o pai ou a mãe. Com todo esse processo os pequenos não recebem a atenção especial e nem proteção social. Portanto, a criança pode desenvolver a Sindrome de Alienação Parental (SAP), que consiste no afastamento de um dos genitores do convívio, indo até mesmo a sentir ódio um pelo outro.
A pesquisa foi realizada com cerca de 20 famílias que possuem filhos de até 14 anos, e estavam em processo de separação sendo atendidos no Núcleo de Práticas Jurídicas da Unifra. Para diagnosticar a suspeita de alienação parental a acadêmica realizou entrevistas individuais com os pais e mães e fez visitas domiciliares para obsversar o ambiente de convivência familiar e a realidade social. Também visitou as crianças na escola para analisar o comportamento em sala de aula.
Com as observações, chegou a suspeita de que 80 % dos filhos sofrem com a Síndrome de Alienação Parental. Diagnosticou que os pequenos são mais tímidos, reservados, revoltados, apresentam dificuldades de relacionamento, de aprendizagem e de fazer trabalhos em grupo na escola. Como o acesso a visitação é dificultado, os filhos acreditam que os pais não querem vê-los, pois se tornam o principal alvo na geração de conflitos entre o casal, além de ficarem expostos, sem o mínimo de proteção social e cuidado que merecem.
Esses conflitos se reproduzem na vida adulta, como na construção da personalidade, na formação e na constituição de uma família. Por isso, os pais devem proporcionar um convívio saúdavel, ressalta Márcia.

Vanessa Barbieri Moro

Avaliação do pré-natal em Santa Maria

Realizando um trabalho de pesquisa para seu mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS), a profissional na área de enfermagem, Elenir Terezinha Rizzetti Anversa, analisou como é feito o pré-natal em Santa Maria. Os locais de pesquisa foram a Casa de Saúde e o Hospital Universitário de Santa Maria(HUSM).
O conceito de avaliação do pré-natal, é uma forma de melhorar a assistência às gestantes, diminuindo os indices de morbimortalidade materna e perinatal. O maior problema detectado na cidade segundo o estudo, foi a constatação de um elevado índice de cesárias . Segundo Elenir, entre o total de partos 65% são cesárias ao mês, quando o ideal estipulado pela Organização Mundial de saúde(OMS), seria de 15%.
A importância de um pré-natal bem feito é muito importante tanto para a gestante como para o bebê, pois com um acompanhamento de médicos e da rede hospitalar, qualquer irregularidade encontrada dentro da gravidez pode ser tratada com antecedência. A gestante também deve fazer um pré-natal odontológico que auxiliará na sua higienização bucal e do bebê, já que neste período as motivações da gestante estão todas voltadas às preparações para a chegada do bebê. Neste período, a gestante sente muita indisposição e “preguiça” e algumas deixam de lado a escovação.
Alguns exames feitos pelos médicos durante o pré-natal são o hemograma completo; a glicemia; a tipagem sanguínea; urina; Papanicolaou; sorologia para detectar ou não toxoplasmose e rubéola, além de avaliação de infecções para detectar ou não sífilis, hepatite B e AIDS.

Mateus Martins

A importância do leite materno

O leite materno é uma das fontes de alimento mais importante para o bebê. É através dele que a mãe passa involutariamente anticorpos para que a criança mantenha saúde até criar imunidade suficiente. Com base neste fenômeno, a enfermeira Andressa da Silveira, 23 anos, apresentou durante o SEPE, a temática "Reflexões sobre o incentivo ao aleitamento materno na equipe de enfermagem".
A amamentação exclusiva é recomendada desde o nascimento do bebê, até os 6 meses. E após este período, associada com outros alimentos até completar 2 anos de idade. Porém isso nem sempre acontece com a grande maioria das mães, devido à rotina de trabalho - a grande maioria possui ampla jornada na profissão, em casa, em família, não sobrando tempo para o cuidado especial com a amamentação. Entre alguns fatores levam a desistência estão o sangramento, a dor causada por ele, além do bico do seio não preparado.
A prática da amamentação é inerente às mulheres, como fato cultural e antropológico. A desistência segundo a pesquisa é dada em casa, por fatores econômicos e sociais.Estar tranquila em um ambiente ideal é indispensável para amamentação da criança.
Segundo a enfermeira " a mulher tem o direito de escolher a melhor forma de alimentar seu filho". É preciso que as mães sintam-se realmente motivadas e acreditem que a amamentação é a melhor opção para que seu bebê cresça de maneira saudável, de acordo com este pensamento, para a enfermeira: "é necessário que a equipe de enfermagem dê suporte básico para o início e a continução da amamentação às mães" .
O laço afetivo entre mãe-filho é dado através da alimentação, faz com que o bebê sinta-se amado e protegido, se tornando em um futuro uma criança tranquila e fácil de socializar-se com outras.

CURIOSIDADE:
Amamentar é um Ato Ecológico! Se cada mulher dos EUA desse mamadeira ao seu bebê, seria preciso quase 86,000 toneladas de alumínio para produzir 550 milhões de latas por ano. Se cada mulher da Inglaterra amamentasse, seriam economizados 3000 toneladas de papel para os rótulos dos leites infantis. Mas o leite não é o único problema. mamadeiras e bicos são feitos de plástico, vidro, borracha e silicone. A produção desses materiais é cara e constantemente não são reaproveitados. Todos esses produtos usam recursos naturais, causam poluição na sua produçao e distribuição, e também criam um lixo no seu empacotamento, promoção e exposição.
Nicole Tirloni

A mulher chefe de família

Apesar de ainda vivermos em uma sociedade em muitos aspectos patriarcal, já se foi tempo em que lugar de mulher era somente em casa. Hoje, são elas que muitas vezes são responsáveis pelo sustento da família. Assim , em muitos lares do Brasil elas assumiram o lugar de “ chefes de família”. Foi dentro desse contexto que a estudante de psicologia Caroline Berilagua, com a orientação da professora Caroline Buais , estudou durante o estágio do seu curso como acontece a construção da mulher como chefe de família, e quais os sentidos partilhados por estas mulheres.
O trabalho foi feito por meio de observação, entrevistas sobre o histórico de vida e uso de um diário de campo nas visitas semanais de 1h30m. Durante a observação, ela constatou que muitas mulheres passam a ser “ chefes de família” quando tem que sair de casa ainda cedo e trabalhar e assim há uma relação forte de autonomia. Já outras se caracterizam nesta função quando perdem ou se separam dos maridos, sendo muitas vezes “ pai e mãe” dentro de casa. Para elas, o que define a chefia é a responsabilidade, o cuidado, o controle do orçamento e a organização.
A parte mais difícil, conforme relatos feitos, é tomar decisão e escolhas e enfrentar as dificuldades que surgem, já que muitas vezes elas estão sozinhas para encarar estes desafios. O estudo foi feito em uma comunidade carente de Santa Maria, e isto agrava ainda mais a situação, pois esta é a mesma condição de milhares de mulheres no Brasil, que são chefes de família em um país em que as condições de sobrevivência e garantias do governo tendem a ser precárias. O apego à religião é então um dos principais aspectos que essas mulheres utilizam para seguir em frente e acreditar em dias melhores.

Ananda Delevati

Cuidados com os idosos

A terceira idade é conhecida nos dias de hoje por muitos como a “melhor idade”, porém, é nesta época da vida que as pessoas acabam perdendo muito de sua autonomia e precisando de cuidados como quando eram pequenas. Observar as relações dos idosos com uma instituição particular e filantrópica específica para esta idade da vida foi o objetivo do estudo dos alunos de psicologia Juliana Vieiro, Rafael Londo e Josiane Abaid.
Para isto os acadêmicos observaram as relações dos mesmos entre eles, a relação deles com a instituição e com os estagiários. Eles observaram que há um melhor relacionamento com os parceiros com os quais eles dividem os quartos, formando assim o que poderíamos chamar de uma “panelinha” mesmo nesta idade.
Em relação aos funcionários do local eles chamam com freqüência aos internos de “ vovozinho”, “vovó” - e tratamentos similares, o que segundo os pesquisadores tira a subjetividade deles. Assim como os estagiários da Educação física que têm projeto com idosos, e os infantilizam tratando-os também dessa maneira. Além disso, muitas vezes eles são “subornados” a participar das atividades com doces e outras recompensas.
A estrutura tem pontos que estão de acordo com os sugeridos pelos livros sobre as necessidades dos idosos, como os corrimões para ajudar na locomoção, e ainda alguns aspectos que precisam ser melhorados, como o fato de todos usarem as mesmas roupas. Apesar de alguns aspectos negativos os estudantes chegaram à conclusão que a instituição se esforça para atender bem à terceira idade, apesar de enfrentar problemas financeiros.

Ananda Delevati

A influência da mídia no futebol

No dia 12 de novembro de 2009, no XII Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão, que aconteceu no Salão Acústico, conjunto III, prédio 14, da UNIFRa, os alunos do Curso de Jornalismo apresentaram o trabalho "Futebol midiatizado e estudo de recepção". O estudo tinha por objetivo compreender as relações entre o futebol e o público (torcedor) e aprofunda rivalidade dos dois principais clubes do Rio Grande do Sul: Grêmio e Internacional. A partir do estudo, procurou-se entender a recepção do torcedor gaúcho, tendo-se comprovado que a mídia tem total influência sobre os meios esportivos e seus cartolas, uma vez que as redes de TV compram os direitos de transmissão dos jogos, como por exemplo, do campeonato brasileiro. As redes de TV determinam desde o horário que os jogos serão realizados e, assim, vendem aos anunciantes de nível nacional a transmissão do espetáculo por cifras milionárias. Posteriomente, as redes de TVs a cabo comercializam com os telespectadores os pacotes com preços consideráveis, atraindo sempre milhões de expectadores fanáticos, apaixonados por futebol. Atualmente, os eventos esportivos são cada vez mais midiáticos, pois os jogos proporcionam distração, emoção e dramaticidade. Milhares de expectadores de divertem, principalmente, aos domingos, quando seu "clube do coração" está em campo. Em Santa Maria, dois bares recebem torcedores fanáticos por esse esporte apaixonante. O bar Acepipes, na Rua Venâncio Aires, esquina com a Rua Duque de Caxias, recebe os torcedores gremistas, extravasam a sua emoção; o Bar Original do Samba acolhe os torcedores colorados, que dão uma verdadeira lição de como apaixonar-se e torcer por um clube. Em ambas as observações, é notável a atenção dos torcedores para com os jogos e, principalmente, a vibração transmitida pelos cronistas esportivos. É notória a necessidade do torcedor querer compartilhar com outros torcedores do mesmo time a alegria que o futebol proporciona, aos domingos, aos torcedores brasileiro.
Por Marion Bittencourt

Habilidades Motoras Delicadas

Na manhã desta quarta-feira, 11 de novembro de 2009, a acadêmica, do 6ª semestre, do curso de Fisioterapia, Larissa Rocha, expôs a pesquisa realizada junto com suas colegas, Ana Paula Gigoski, Lívia Rossato e Samantha Marques. O grupo fez a avaliação das habilidades motoras delicadas em crianças de dois a três anos, com o objetivo de avaliar de forma comparativa o desenvolvimento motor fino de crianças de dois e três anos da Escola Darcy Vargas, localizada no Bairro do Rosário, em Santa Maria.
A pesquisa descritiva foi realizada com dois grupos de crianças, divididas em cinco para cada grupo, no período de 24 de maio à 21 de junho de 2009, em encontros semanais. As habilidades avaliadas foram alguns movimentos simples como girar a maçaneta, abrir e fechar uma garrafa, usar uma tesoura, dobrar papel, abotoar botões entre outros. Esses movimentos são para estimular as atividades motoras delicadas das crianças.
A maioria das crianças foram aprovadas em todas as atividades realizadas ao longo do período de atividades. Os grupos foram equivalentes nos resultados finais. O domínio de todos os movimentos finos são fundamentais e básicos para o desenvolvimento da criança. Além disso, elas precisam menos ajuda dos adultos, dando uma independência física, como abotoar os botões da calça e amaras os cadarços.
É preciso estudar as habilidades motoras finas com uma visão terapêutica, pois em certas atividades as crianças podem desenvolver-se tardia ou avançadamente, de acordo com cada pessoa. Um terapeuta teria a função de criar artifícios, como jogos, massas de modelar, brinquedos, entre outros, para desenvolver normalmente às atividades.


Vinicius Ferreira

terça-feira, 10 de novembro de 2009

SEPE começa nesta quarta-feira

Começa nesta quarta-feira, 11, a oitava edição do SEPE, Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Franciscano.
As atividades terão início com a abertura que será realizada às 8h30min no salão de atos do conjunto I da UNIFRA, com homenagem à professora Ana Noro Grando, e após, às 10h30min, a conferência sobre o tema Educação e Inovação com o professor Miguel Gonzalez Arroyo da UFMG.
No SEPE haverá apresentação de trabalhos e exposição de pôsteres sobre as pesquisas desenvolvidas nas áreas das Ciências da Saúde, Humanas, Sociais e Tecnológicas.
A idéia do encontro é incentivar a divulgação das pesquisas em diferentes áreas produzidas por pesquisadores e alunos tanto da UNIFRA como também fora dela.
O simpósio continuará suas atividades também nos dias 12 e 13 das 9hs às 21hs.
O encerramento será na noite de sexta-feira com a palestra Ciência, tecnologia e inovação: desafios e perspectivas no contexto brasileiro, que será proferida pelo professor Ronaldo Mota, Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT.
A cobertura você poderá acompanhar aqui no Noticiência e também pela Rádioweb UNIFRA e Tv Unifra.

Soluções sustentáveis para a seca

As diferenças territoriais no Brasil são muito grandes. Um país com uma vasta expansão territorial e com grandes diferenças sociais e climáticas acaba refletindo em regiões muito ricas e outras pobres. As regiões norte e nordeste são as que mais sofrem com o clima seco e a frequente falta de água. Muitos acreditam que não é possível cultivar nestas regiões, mas um projeto realizado por uma ONG o Núcleo de Ensino e Pesquisa Aplicada (Nepa) mostrou o contrário. As comunidades são capazes de produzir alimentos para consumir, para esverdear a paisagem e ainda gerar algum tipo de renda.
Segundo reportagem da revista Galileu publicada em outubro último, o veterinário Luiz Geraldo de Oliveira Moura encontrou na criação desta ONG a solução para muitos problemas encontrados em regiões de seca. Moura deixou para trás sua carreira de veterinário e resolveu incentivar as comunidades a plantar mesmo nos lugares mais difíceis. Os objetivos deste núcleo são criar uma alternativa de produção que garanta a subsistência dessas comunidades e que também gere renda, além da preservação e recuperação do meio ambiente.
Depois de muitas análises de como seria feito o projeto a decisão foi tomada. Decidiram usar a agroecologia: sistema que garante a preservação dos recursos naturais sem a utilização de agrotóxicos, fertilizantes minerais e outros produtos químicos.
A primeira iniciativa do Nepa foi capacitar às comunidades rurais que passaram a ter acesso a modelos de produção com base na energia renovável, reuso da água, aquecedor e fogão solar, sistemas de irrigação e canteiros ecológicos. No período de um ano a comunidade recebe assessoria da ONG, onde moradores participam de diagnósticos e análises da região para depois implantar o projeto mais eficaz para esverdear a área. Na maioria das vezes após um ano a comunidade já tem o que comer e ver.
Conforme relatou Moura para Revista Galileu "as comunidades rurais descobrem que é possível construir uma vida digna e produtiva, mesmo em uma região com escassez de recursos naturais". Com trabalhos como esses podemos perceber que há soluções para estas regiões, que nem tudo está perdido. Hoje a Nepa conta com mais de 10 mil participantes em diversos estados do Brasil.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Morre o físico Vitali Ginzburg

A Academia Russa de Ciências informou hoje, segunda-feira, 09, a morte do físico russo Vitali Ginzburg, um dos pais da bomba atômica soviética e prêmio Nobel de Física em 2003. Aos 93 anos, Ginzburg foi vítima de uma parada cardíaca na noite de domingo, após uma doença longa, segundo as agências russas.
Guinzburg , nascido em 1916, participou na elaboração da bomba atômica soviética no fim da década de 40 e início dos anos 50, ao lado do físico Andrei Sajarov, que se tornou mais tarde um célebre dissidente da Rússia Comunista.
Em 2003, Ginzburg recebeu o Nobel de Física ao lado do americano de origem russa Alexei Abrikosov e do americano Anthony Leggett pela contribuição à teoria da supercondutividade.

Da redação

domingo, 8 de novembro de 2009

Estudantes lançam modelo de automóvel esportivo

Durante um ano e meio os alunos e professores do Laboratório de Protótipos de Engenharia Automotiva da Universidade Luterana do Brasil se dedicaram a uma pesquisa e, ao mesmo tempo um sonho. Depois de muito trabalho, ele virou realidade e a equipe lançou o automóvel esportivo Avus. A realização e os créditos deste projeto é 100% dos alunos ao desenvolver o automóvel por apenas seiscentos reais.
A ousadia dos estudantes foi além, eles produziram também as peças como: a suspensão dianteira, o sistema de arrefecimento e o chassi. Já o revestimento do veiculo foi feito a partir de materiais encontrados em sucatas. O motor e algumas peças eram utilizados nas aulas de engenharia, já o sistema de injeção eletrônica e freios foram doados por empresas que viram e acreditaram em o projeto ser uma excelente oportunidade de aprendizado para os alunos de engenharia.
O Avus é um automóvel com motor 2.0, tração traseira, cerca de 120hp de potência, injeção e ignição programável e cinco marchas. Outro destaque do esportivo é seu peso, apenas 600 kg, a metade de um carro similar. O projeto e a construção do Avus surgiram de uma ação que envolveu alunos de Engenharia Automotiva e Design da Universidade.
Mas a equipe de alunos e professores do Laboratório de Protótipos não vai parar por aí. Eles já estão envolvidos na criação de um automóvel 1.4 todo fechado, com portas e janelas e outro com motor 1.0 extremamente otimizado, visando ultrapassar o recorde de velocidade com esse tipo de carro que é de 212 km/h.
O Avus estará esposto no Pavilhão da Inovação durante a Feira da Industria e Comércio de Santa Maria (FEISMA) 2009, de 31/10 à 8/11.
Texto e foto: Evandro Sturn

Ferroviários: luta pela memória

A classe ferroviária impulsionou o desenvolvimento econômico de Santa Maria. A Estação Ferroviária do Rio Grande do Sul fixada na cidade foi sem dúvidas um pólo a nível estadual e nacional. Madeira, couro, gado e passageiros cruzavam o estado de ponta-a-ponta pela estrada de ferro. Os ferroviários vieram das mais diferentes regiões do país e até mesmo do exterior. Italianos, alemães, belgas até mesmo franceses contribuíram para o desenvolvimento da classe ferroviária, do patrimônio e a educação dos que aqui se reuniram para trabalhar e estudar.
“Santa Maria sempre fui um lugar de passagem” conta o historiador João Rodolpho Flôres. Autor de três livros sobre a história da ferrovia no Rio Grande do Sul, Flôres pesquisou para sua tese de doutorado muito além da chegada dos primeiros engenheiros e ferroviários. Buscou compreender a forma pragmática como a classe se organizava. “A classe ferroviária era bem remunerada pelo Estado. Trens passavam distribuindo ranchos para as famílias. Mesmo assim faziam greves a fim de ganhar aumento, pois se eles parassem um trem, parava tudo” conta. As greves e a manutenção dos transportes ferroviários foram os principais fatores que levaram a privatização do setor e a decadência como consequência. Nos anos 90, no governo de Fernando Henrique Cardoso, houve o sucateamento das máquinas que por mais de cem anos trouxe prosperidade econômica para o país.
O que resta Santa Maria, hoje, são monumentos esquecidos, casas antigas e associações desmoronando. A Gare, estação ferroviária, abriga o Museu dos Ferroviários e a Casa de Cultura. São instalações provisórias que reúne trabalhadores da ferrovia para buscar alternativas de conquistar um espaço apropriado para os arquivos, fotos e objetos do passado. Os aposentados da ferrovia lutam agora pela a memória de uma história de muita união e progresso.
Texto e foto Monumento dos Ferroviários :
Potira Souto

Do berço para o mundo

“A primeira noite longe de nossas asas”. Foi com esse título que a jornalista Fabiana Sparremberger relatou no Blog Em Nome do Filho, a experiência de passar a primeira noite distante do seu pequeno Bruno , de 4 anos. Cada nova descoberta e conquista dos pimpolhos se tornam um ato heróico para quem acompanhou a sua evolução. No início, em tudo, os bebês dependem dos progenitores. Com o tempo isso vai se transformando, os primeiros sinais de independência surgem. É como se os pais levassem os filhos para uma pracinha e os colocassem em um balanço. E, quando estes estivessem lá no alto criassem asas e voassem.
A busca por ensino e crescimento profissional é um dos motivos pelos quais jovens saem da casa de seus pais, principalmente aqueles que moram em pequenas cidades do interior . Esse foi o caso da jornalista e mestranda em Ciências Sociais Francieli Rebelatto, 25. Há sete anos ela deixou a cidade de Charrua com o sonho inicial de ser escritora. O processo de adaptação à nova cidade e as novas amizades foram algumas mudanças pelas quais passou, mesmo no início morando com o seu irmão. Segundo Francieli, os pais sempre teriam projetado no filhos as oportunidades que eles não conseguiram ter e lembra como foi quando veio para Santa Maria “Foi a segunda vez na vida que vi meu pai chorando. A primeira foi quando meu irmão foi embora, alguns anos antes”,
Há pais que, embora sintam saudades, encaram esse processo como natural. Já, para outros, a saída dos filhos de casa gera a Síndrome do Ninho Vazio. As mudanças na rotina se alteram e há sentimento de falta e até de perda. Essas transformações altera a rotina do casal que antes tinha como foco a vida do filho . “ Nesse momento então, vendo-se ‘sós’ em casa, eles precisam enfim olhar para a própria relação e enfrentar o que até então permanecia em segundo plano. Como se ambos se olhassem e dissessem ‘agora somos nós dois outra vez”, comenta a psicóloga Priscila Friggi . O sofrimento exagerado com a ausência do filho pode fazer também com que esse não se sinta livre o suficiente para executar as suas tarefas necessárias. Nessa etapa da vida a psicóloga salienta a importância dos pais buscarem apoio psicoterapêutica . “ Ao buscarem essa ajuda, eles estarão não apenas aprendendo a lidar com essa situação, como também reaprendendo a olhar para dentro do próprio casamento e relação conjugal”, ressalta.
Quem também teve de deixar a casa dos pais em Agudo para ter acesso ao ensino superior é a acadêmica de Biologia Hulia Scherer, 20. Ela mora em São Gabriel e a distância é um dos motivos que faz com que não vá todos os finais de semana para casa da família. “Me sinto para baixo se fico muito tempo sem ir visitar meus pais. A gente conversa muito pelo telefone mas não é a mesma coisa. Bem melhor estar junto” , diz Hulia.
Para a artista plástica e professora aposentada Maria Célia Dalcin, 63 , a saída dos filhos de casa já era prevista. Tiago e Sabrina precisavam buscar novas oportunidades após a conclusão do ensino médio e isso implicava mudança de cidade. Maria Célia comenta que quando estavam em família tudo era planejado em função deles, como o cardápio, o lazer e a escola. Com os filhos fora de casa se acentuaram preocupações com a alimentação , segurança e vestuário. Para a artista plástica de Agudo, mesmo sabendo que o jovem de hoje gosta de morar sozinho, também há a preocupação pela pouca idade deles ao deixarem o ambiente familiar. As novas tecnologias são aliadas dessa família. Por meio do telefone, MSN, email e web can os pais podem se comunicar com Tiago que está na Bahia e Sabrina que está mais próxima, mora em Santa Maria. O fato de estar acostumado com os filhos no convívio familiar e depois de um tempo haver essa ruptura e o contato ser menos freqüente traz saudade e é necessário um tempo de adaptação. Maria Célia define esse momento como parecendo uma peça que a vida estava pregando mas conclui: “Sabe-se que os filhos são como pássaros,temos que ensiná-los a voar”.

Francine Boijink