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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Qualificar a divulgação da Ciência

A criação de um sistema nacional de divulgadores de ciência , incluindo reuniões e bolsas, deveria ser uma política adotada pelos países da América Latina.
A proposta é defendida por Julia Tagueña, pesquisadoras da Universidad Nacional Autónoma de México e divulgadora científica.
Segundo ela, a iniciativa permitiria mais apoio e qualificação aos profissionais e à área.
Tagueña defende a a profissionalização dos divulgadores, sugerindo ainda cursos de pós-graduação para melhor qualificação do processo de informação. A pesquisadora defende que não ser obrigatório que todos os divulgadores sejam pesquisadores, mas sim que aproveitem os resultados das pesquisas na divulgação científica para incrementar a qualidade da área.
A discussão da profissionalização tem sido um tema das reuniões da RedPOP desde 2003 quando ela ocorreu no México e por pressão dos pesquisadores mexicanos, se transformou em uma das linhas temáricas dos encontros.

Da Redação

quarta-feira, 27 de maio de 2009

RedPOP reúne representantes de oito países

Cerca de 200 divulgadores de ciência de oito países da América Latina estão participando da XI Reunião da Red de Popularización de la Ciencia y Tecnología de America Latina y Caribe (RedPOP), que iniciou hoje, 26 de maio, em Montevidéo, Uruguai. Mesas redondas e apresentação de trabalhos deram início ao encontro.
O evento é organizado pela associação civil Ciência Viva, o Espaço Ciência do LATU, Laboratório Tecnológico do Uruguai, a Coordenação REMIPCYT/CYTED, SciDev.Net, o Museu da Vida e a Cientec.
Na manhã de ontem, pré-cursos reuniram os participantes no debate da comunicação da ciência na sociedade atual e o rumos para a informação científica.
Da redação.

terça-feira, 19 de maio de 2009

As duas pontas de um giz

De um lado a estrutura do ensino privado, do outro a defasagem das escolas públicas

Há anos atrás as escolas particulares eram alternativas para alunos que não conseguiam acompanhar as aulas das escolas públicas. Porém, este quadro se inverteu. A instituição privada oferece qualidade de ensino, reforço aos alunos com dificuldades, infra-estrutura, tanto física como a de materiais para professores e alunos desenvolverem melhor suas atividades curriculares, e, talvez o aspecto mais relevante, segurança.
Na outra ponta do giz, encontra-se a escola pública. Com todas as dificuldades estruturais que iniciam em bibliotecas deficientes e defasadas, passando pelo vergonhoso salário pago aos professores, e chegando aos alunos que, dependendo de suas condições familiares, possuem obstáculos a mais em seu aprendizado.
“Preparo duas aulas diferentes. Na escola particular, posso passar vídeos didáticos ou fazer uso do laboratório de informática. Enquanto na pública, não posso exigir determinados materiais porque sei que alguns pais não terão condições de comprá-los e a escola também não os dispõe”, lamenta a professora do ensino fundamental de duas escolas, uma pública e outra privada, Terezinha da Rocha.
A farmacêutica, Deise Guerin, revela que optou pela escola particular para seu filho e não a pública, próxima a sua casa inclusive, em função da segurança e qualidade de ensino. O controle de entrada e saída de pessoas, organização e limpeza além de aulas diferenciadas, foram a fórmula que Deise avaliou para escolher a escola privada para o pequeno Bruno (foto), 10 anos, que desde os seis, estuda na mesma instituição. “Uma boa educação vai além de salas de aula. É preciso muito mais, como estrutura e ferramentas, para uma boa formação”, explica Deise.
Enquanto a professora Terezinha se preocupa com a formação de todos os seus alunos, a farmacêutica Deise pensa no futuro do filho, Bruno estuda para a prova de geografia, tramita no Senado o projeto de lei voltado à educação. O projeto número 480 de 2007, de autoria do senador Cristovam Buarque, “determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014”. O objetivo do senador é promover maior atenção e ações efetivas por parte dos políticos direcionados ao ensino público. Toda atuação que beneficie a educação e equilibre o ensino público e privado é esperada com urgência e a população brasileira agradece.



Texto e foto: Daiane Köhler

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Excesso de ruídos no trabalho pode provocar doenças

Um dos maiores problemas em locais de trabalho é a poluição sonora. O ruído é o grande vilão e pode atingir níveis de intensidade perigosos para a saúde e para a segurança dos trabalhadores. As fontes dos ruídos são as mais diversas, como máquinas e suas vibrações, inclusive tudo o que está ligado diretamente ao prazer dos seres humanos como esportes e hobbies, mas as metalúrgicas são os locais de trabalho mais atingidos pela poluição sonora devido as horas intensas de trabalho e barulho.
Esses ruídos podem interferir na vida dos trabalhadores e, caso não sejam tomadas providências necessárias, alguns problemas podem ocorrer a curto e longo prazo. Segundo Deise Guex, fonoaudióloga e coordenadora de Programas de Controle e Monitoramento audiológico nos PCAs – Programas de Controle Auditivo na indústria, os efeitos negativos da poluição sonora nos seres humanos vão desde zumbidos e recrutamento (sensibilidade a sons intensos) até a surdez, entre outros como dificuldade para entender a fala em ambientes ruidosos e/ou dificuldade para discriminar palavras (disability).
O uso do protetor auditivo é necessário para a precaução desses problemas comenta Felipe Vergara, engenheiro e professor do curso de Engenharia Acústica da UFSM, "O ser humano aguenta 85 dB (A) durante oito horas de exposição diária" e, "Portanto, é preciso o uso do abafador ou fones de ouvido em ambientes de trabalho onde ultrapassem esses decibéis". Vergara ainda comenta que, cada vez mais, o protetor auditivo se torna mais específico para cada tipo de profissão como, por exemplo, os músicos e os metalúrgicos: "É uma tendência para melhorias na precaução desses problemas de saúde".
No Brasil as doenças ocupacionais que alcançam maior destaque são DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (risco ergonômico) e PAINPSE - Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (risco físico), afirma Deise Guex. Um dos maiores problemas em relação aos ruídos é que não são devidamente notados em sua potencialidade lesiva e não são vistos como fatores de desencadeamento de doenças. Depois de instalada a perda auditiva não há reversão, portanto, a prevenção deve ser feita desde sempre.

Por Bruno Barichello, Carlos Eduardo dos Santos Flores, Luiz Otávio Prates

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Laboratório Merck teria financiado falsa revista

A denúncia foi feita há algumas semanas pelo jornal The Australian. O jornal comprovou que cientistas, médicos e acadêmicos foram recrutados pela empresa farmacêutica para endossar artigos que atestam a segurança do Vioxx, um antiinflamatório produzido pela Merck. Lançado em 1999, o medicamento teve muito sucesso por ser eficiente e não causar problemas estomacais. No entanto, após várias denúncias de problemas cardíacos causados pelo seu uso, o produto foi retirado do mercado em 2004. A indústria responde processo por causa dos efeitos colaterais, e a denúncia de que um periódico destinado à promoção dos produtos da Merck veio à tona durante ele.
De acordo com a denúncia, a Merck, Sharp and Dohme Austrália (MSDA) teria patrocinado vários números de uma publicação da Exerpta Medica, uma subdivisão da gigante editorial Elsevier – a revista Australasian Journal of Bone and Joint Medicine. Sem indexação no Medline, a revista também não tem website. Atingida, a Elsevier admitiu que a revista era patrocinada pela MSDA, e que trata-se de uma " publicação complementar "que leva resumos e compilações de artigos publicados em outras revistas avaliadas por pares e publicadas pela editora, incluindo a respeitada revista Lancet.
A Elsevier admitiu também ter publicado entre 2000 e 2005 seis revistas patrocinadas por indústrias farmacêuticas que pareciam ser revistas avaliadas por pares, e afirma estar reexaminando suas publicações após as denúncias de irregularidades. No entanto, não divulgou os valores e nem quais as empresas farmacêuticas eram patrocinadoras.
O escândalo data de abril último e, desde então, nada foi divulgado pela imprensa brasileira.

Copydesk: Observatório da Imprensa/12/05

Da redação

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O câncer e a indústria

Ou a indústria do câncer?

"Quase um terço dos estudos sobre câncer publicados nos principais periódicos do mundo apresentam conflitos de interesse, segundo uma pesquisa publicada nesta semana na edição on-line do "Cancer". Foram avaliados 1.534 artigos divulgados em revistas como "New England Journal of Medicine", "Jama" e "Lancet" em 2006.
Desses trabalhos, 17% eram patrocinados por indústrias farmacêuticas e 12% tinham um funcionário entre os autores --e traziam mais resultados positivos. Estima-se que no Brasil os números sejam maiores porque os estudos clínicos são bancados pela indústria. "


Mais aqui

Da redação

Influenza A em Santa Maria

Pouco mais de duas semanas que se noticiou a epidemia da nova gripe, o Influenza A (H1N1), o alarme soou no mundo todo. Cada país procurou uma forma de monitorar quem possivelmente possa ter contraído o vírus. Uma série de protocolos está sendo seguida para se evitar uma pandemia.
Em Santa Maria não é diferente. Conforme o Dr. José Farret, Secretário da Saúde do Município de Santa Maria, o Influenza A não é motivo para preocupação pelas pessoas na cidade. Mesmo assim, a Secretaria tem se preparado para o possível alastre da doença. “Nós já solicitamos (materiais) e estamos preparados para isso. Compramos mais de mil máscaras”, argumenta Farret.
Em casos de suspeitas de contaminação, a cidade conta com o Hospital Universitário, no qual é referência em isolamento de doenças epidemiológicas. “Dispomos de leitos de isolamento com equipes bastante capacitadas para essa situação”, conta a médica infectologista Clarissa do Amaral.
Não há vacinas ainda para a doença, e as já existentes também não ajudam no combate ao vírus no sistema imunológico. Clarissa alerta para os riscos de automedicação preventiva: “Se houver a contaminação do paciente, o antibiótico não serve para prevenção, somente para tratamento. Ele não é como uma vacina que deve ser tomada antes. Se confirmada a contaminação, nós usamos o medicamento Oseltamivir, que é o único com alguma ação, e deve ser usado até 48 horas depois do início da transmissão para um melhor resultado.”
Nos Estados Unidos, a propensão de contaminação da doença é na faixa etária de 25 a 44 anos. De acordo com a infectologista, é a faixa mais contaminada por corresponder à fatia da população mais ativa do país. “Se ocorresse um surto aqui no Brasil, provavelmente essa faixa etária também se aplicaria por aqui, pelos mesmos motivos - de ser a população mais ativa, que viaja mais, e entra mais em contato com outras pessoas. Isso não acontece tanto com os idosos. Essa gripe é altamente transmissível”, explica ela.

E o consumo de carne suína?

Ao contrário dos EUA onde o consumo de carne suína reduziu, no Brasil, tanto o consumo interno quanto o externo mantém o mesmo padrão. Segundo o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o mercado do setor de carnes não foi afetado pela Influenza A. Contudo, em Santa Maria, enquanto um hipermercado da cidade diz não ter sofrido queda nas vendas do produto, outro afirma que houve uma redução de aproximadamente 30% no fornecimento da carne suína. Mesmo fazendo desconto de até R$3,00 no preço do quilo, não houve procura. De acordo com uma funcionária do setor de açougue do hipermercado, pessoas na faixa etária de 50 anos para cima são os que deixaram de consumir carne suína. Ao explicar a eles que a carne não transmite a doença, eles respondem que “o seguro morreu de velho”.

Por Flavia Alli, Neli Mombelli e Pricila Lameira

Missão espacial européia lança telescópios para investigar a origem do universo

A Europa lança amanhã, 14, os dois mais potentes telescópios os já construídos, rumo ao espaço a bordo de um foguete "Ariane-5" . Planck e Herschel como são denominados, foram construídos com o objetivo de explorar a origem do Universo. A decolagem da plataforma de lançamento está prevista para ocorrer da base de Kuru, na Guiana francesa, entre 10h12 e 11h07, horário de Brasília. Logo após a decolagem, os dois satélites se separarão e ocuparão locais diferentes em uma mesma órbita, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Tratam-se de dois observatórios espaciais que custaram 1,7 bilhão de euros, financiados por diversas agências espaciais. O observatório Planck analisará as radiações fósseis do Big Bang e fornecerá informação sobre a origem do Universo e de suas características principais, como a geometria geral do espaço e a densidade e a expansão do mesmo. O satélite Herschel, de 7 metros de altura e 4,3 metros de largura, receberá radiações infravermelhas de grande amplitude de onda emitidas por alguns dos objetos mais frios e distantes do Universo, onde existem estrelas e galáxias em formação.
Fonte:UOL

Da redação

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tela dobrável cada vez mais perto do consumidor

Ao publicar o conto de ficção científica Minority Report em 1952, Philip K. Dick jamais poderia imaginar que o jornal do futuro, uma de suas visões, estivesse tão perto de ser realizada. Com a tecnologia OLED será possível ter um display como uma tela dobrável que atualizará as notícias em última hora.
Chega ao mercado da mídia e de forma silenciosa, uma nova tela feita de uma espécie de plástico chamada OLED (organic light emitting diod), capaz de transmitir vídeos e ainda ser dobrável. A inovação deixa qualquer LCD, inclusive aquelas com maior número de opções, parecerem o que hoje as antigas parecem: obsoletas.

Segundo artigo de Homer Antoniadis, especialista em “Visão Geral da Tecnologia do Display OLED” o OLED tem espessura menor que a de um fio de cabelo humano e podem ter duas ou três camadas de material orgânico, sendo a terceira, para transportar elétrons do cátodo para a camada emissiva. Os OLEDs emitem luz de maneira similar aos LEDs, apesar de serem muito mais brilhantes e eficazes. Um dos pontos positivos dessa tecnologia é a economia em relação a LCD e a portabilidade, além da produção ser mais fácil, porém, ainda é cara e sua durabilidade limitada em relação ao que se espera.
Bruno Barichello

Pesquisa revela que Twitter perde usuários ainda no primeiro mês

Uma pesquisa da Nielson Online ( empresa que verifica o tráfego na rede mundial dos computadores) apontou que mais de 60% dos usuários do Twitter, o abandonam ainda no primeiro mês. O Twitter é um microblogging, criado há três anos, e sua finalidade é a troca de mensagens, de no máximo 140 caracteres, entre seus usuários. Após criar um perfil no site Twitter, você passa a definir em suas mensagens a execução de suas tarefas. Uma comparação simples: você está utilizando o Messenger e no espaço superior é possível definir uma mensagem pessoal, dizendo a sua atividade, um recado a ser compartilhado ou uma preocupação qualquer. Pois bem, é neste contexto que o Twitter se encaixa. A ferramenta corresponde a mensagem pessoal do MSN, porém marcando a quanto tempo atrás você definiu a mensagem em exibição. Segundo o vice-presidente de pesquisa da empresa Nielson Online, David Martin, a detenção de audiência é de aproximadamente 40% dos usuários. Martin completa ainda que, em determinado momento não haverá novos usuários suficientes para compensar os perdidos.

Daiane Köhler

terça-feira, 5 de maio de 2009

Rede vai combater a malária

Uma parceria entre o Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPs) de sete estados, pretende formar uma rede de pesquisas do Projeto Malária. O projeto vai investir R$ 15 milhões para produção vacinas e mapeamento genético dos vetores da doença até o ano de 2011. A previsão é de que ainda nesse semestre saia o edital para o processo de seleção de bolsistas. As atividades de pesquisa começam no segundo semestre e vão até 2011.
A malária é um problema de saúde pública, muito forte na região da Amazônia legal que detém cerca de 99,5% dos casos registrados no país. A doença e suas conseqüências reduzem a capacidade produtiva da população e o crescimento econômico da região, em função dos efeitos debilitantes da doença nas pessoas contaminadas.
Para diminuir os casos de malária e os danos causados por ela, o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) criou uma estratégia em que o diagnóstico precoce e tratamento imediato são a prioridade. O programa visa também as intervenções para controle do vetor, a detecção imediata. Algumas das medidas adotados são: reduzir o tempo para diagnóstico e tratamento da malária; aprimorar e agilizar o sistema de informação da malária; fortalecer as estruturas de vigilância epidemiológica e ambiental nos estados e municípios; definir e desenvolver estratégias de informação, educação e comunicação; capacitar profissionais do SUS na ações de diagnóstico e tratamento da malária; inserir as ações de controle da malária na atenção básica de saúde e monitorar a resistência às drogas e inseticidas.
Conforme o Ministério da Saúde, no ano passado foram registrados 306,347 casos de malária no país. A região norte é a que tem o maior indice de pessoas portadoras da doença, com 297,210 casos. Entre 2000 e 2007, houve uma redução no número de internações pela doença, gerando uma economia de de R$ 6,8 milhões pelo Governo Federal.


Daqui e daqui.

por Graziele Freitas e redação

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Rio registra alto índice de câncer de colo do útero

O câncer do colo uterino é a quarta causa de mortalidade entre as mulheres brasileiras e, em algumas regiões mais pobres, assume a segunda posição, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
A pesquisadora Karina Meira, em sua dissertação de mestrado sobre a Mortalidade por câncer de colo de útero, no Rio de Janeiro, avaliou os dados de 1999 a 2006 e comprovou que a cidade carioca apresentou uma alta mortalidade por câncer de colo uterino, com 50 casos para cada 100 mil mulheres. Karina diz que os números são altos se comparado à outras regiões do país.

Por Raul Pujol

Cientistas anunciam cães transgênicos

Foi anunciado por pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, da Coreia do Sul, por meio da Revista “Genesis”, a criação de uma ninhada de cãezinhos da raça beagle que são, ao mesmo tempo, clones e transgênicos.
Os animais tiveram injetados em si, um gene responsável por produzir uma proteína fluorescente vermelha que brilha no escuro. A idéia dos cientistas, segundo a revista, é aproveitar a técnica para dar origem a cães que sirvam de cobaias para o estudo de doenças humanas. A revista ressalta ainda que, de acordo com um dos cientistas, CheMyong Ko, “ o próximo passo é criar um verdadeiro modelo de doença”.
Será?

Por Raul Pujol

sábado, 2 de maio de 2009

Ministério da Saúde prepara prevenção à gripe suína

O Ministério da Saúde está divulgando um vasto material científico e informativo para a população sobre a Gripe Suína. Traz o alerta de que ela é transmitida através de contágio, normalmente com porcos, mas que o vírus sofreu mutações, vindo a ser transmitido para pessoas, através da tosse, espirro, secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Segundo o Ministério, no Brasil não foi detectada até o momento, nenhuma evidência da doença em humanos.
Os sintomas, são febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações. Devem ficar em alerta as pessoas que vieram do México e áreas afetadas dos Estados Unidos, nos últimos vinte dias, e evidenciando algum dos sintomas, procurar imediatamente um médico, sem ingerir nenhuma espécie de medicamento.
O ministério da Saúde as Secretarias de saúde já possuem planos emergenciais para enfrentar a doença em caso de epidemia pública. A principal é o monitoramento dos aeroportos, com viajantes chegam de áreas de risco da doença, também providência estão sendo adotadas pelas tripulações dos vôos sobre sinais que podem ter os sintomas da doença.
Como não existe vacina para tal vírus, serão indicados profissionais de saúde para tomar as precauções possíveis. Também não há registro de transmissão pela ingestão da carne bovina.

Fonte:http://www.fiocruz.br/

Por Gilberto A. Rezer