Blog voltado ao ensino do jornalismo científico e à reflexão sobre a popularização da ciência.
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
EBJC seleciona estudante da Unifra para curso de jornalismo cientítifico que acontece durante a 63ª reunião da SBPC
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Curso gratuito de jornalismo científico durante a SBPC
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
H1N1 e o posicionamento da mídia impressa.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Projeto SciELO Divulgação
terça-feira, 17 de novembro de 2009
O peso da informação científica
O acesso a informação científica difere do acesso à informação de assuntos do cotidiano que já são de domínio do público. Para a divulgação da ciência existem revistas especializadas, abastecidas por pesquisadores ou fontes especializadas. Mesmo com a busca de aperfeiçoamento como o reforço das informações por comitês científicos independentes, para evitar a publicação de inverdades emitidas por uma determinada fonte, as revistas científicas passaram a abastecer outros meios de comunicação e deixaram de ser leitura exclusiva dos pesquisadores.
Com a abertura a formadores de opinião, empresas e entidades científicas, as publicações se igualaram à grande mídia, no que diz respeito à disputa por espaço. A grande mídia e seu sistema, frequentemente movido por princípios comerciais, acaba abrindo espaços para assuntos que não são do interesse do público. Se esta mesma lógica for adotada pelos meios de comunicação especializados, as revistas correm o risco de granatir a hegemonia de pesquisas melhor subsidiadas e o fechamento do espaço para o debate mais amplo dos trabalhos.
Como a grande mídia se baseia nas revistas científicas para a confecção do noticiário da ciência, este estreitamento das pautas vai mais além. O discurso usado, que geralmente vem enfeitado com hipérboles e metáforas, se estende para a imprensa que informa o público leigo e impede a divulgação séria, que chega, bruta, às revistas científicas.
Acontece que uma reflexão acerca da mídia precisa ser feita para reformular o processamento de informações. Afinal, descobertas e avanços científicos precisam da objetividade buscada pelo jornalismo, aliada à credibilidade que deve ter a divulgação científica.
Camila Gonçalves
Debate: Jornalismo Cientifico I
A qualidade das reportagens, como em todas as áreas do jornalismo, começa desde o momento da pauta. A habilidade do comunicador em utilizar as técnicas de entrevista da maneira mais adequada também faze parte do processo. A reportagem enquanto técnica jornalística se encerra com a escrita da matéria. Nesse momento, é necessário que o profissional saiba "contar" o que coletou em todas as etapas anteriores.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A mídia brasileira e as publicações científicas
Ao total 2.599 notícias foram estudadas referentes aos anos de 2007 e 2008. O monitoramento apontou que a área da saúde ainda é o assunto com mais visibilidade; em segundo lugar, as ciências biológicas seguida das ciências exatas. As áreas com menos enfoque continua sendo as ciências humanas e sociais.
O trabalho de acompanhamento relata que muito pouco se explora de tecnologia e ciência. A maioria das publicações fica centrada na pesquisa e deixam de abordar outros focos importantes. Falta pluralidade e debates sobre a ciência. Apenas 15% dos textos questionam a ciência de forma mais ampla, e cerca de 90% das matérias não apresentam uma contextualização ou aproximação do assunto.
Os dados apontam a necessidade de investimento e qualificação em profissionais para produzir e inserir a ciência e a tecnologia no cotidiano. Uma imprensa preparada cria o hábito de consumir ciência, como acontece na Espanha.
Luiz Guilherme Queiroz Gomes,consultor de comunicação social da Fundep, em entrevista para o site revela a importância de pensar esse gênero jornalístico.“Esse monitoramento aponta onde temos falhado, para que lado precisamos avançar, quais temáticas precisam ganhar espaço e quais fontes precisam ser ouvidas”, declarou Gomes.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
O papel do jornalista científico e a saúde pública
Noticiência e a gripe A
As pandemias podem provocar graves desequilibrios sociais e econômicos, uma vez que a grande parte da população trabalhadora é afetada e isso gera uma forte pressão aos serviços básicos.
Enquanto notícia, ela se impõe. Rapidez na transmissão e na propagação, capacidade de mutação, a impossibilidade de barreiras geográficas, prevenções possíveis, o atendimento aos infectados traduzem-se na pauta cotidiana que invade as redações e as vidas. Mais do que um acontecimento, ela, presente, será nosso objeto de estudo.
Da redação
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Agências de notícias e o jornalismo científico
A Reuters, agência londrina existente desde 1851, conhecida pelas informações sobre política e economia, passou a oferecer visibilidade para a comunidade científica. Exemplo disto é o espaço no site dedicado às questões ambientais.
Partindo da idéia de que com a crescente demanda de material noticioso dos tempos atuais, as agências tornam-se objetos importantes no intercâmbio de acontecimentos, fatos e pesquisas vindas do mundo todo. Para muitas empresas jornalísticas, elas acabam por tornar-se a principal fonte de informação em matérias que exigem mais profundidade. Portanto, pautar temas científicos nas Agências de Notícias pode ter como conseqüência a aproximação do público leitor com estas informações.
Aqui no Brasil, a agência Notisa é especializada neste tipo de informação e caracteriza-se pela facilidade de acesso às matérias, o site é dividido em temas como nutrição, antropologia, bioética, saúde ambiental e outros.
Ainda, é notória a presença de Agências de Notícias ligadas à universidades, que enxergam na Internet a chance de divulgar seus próprios estudos. Neste grupo destacam-se a Agência USP de Notícias e a Agência UFRJ de Notícias. E também existem as ligadas aos órgãos que investem nestas pesquisas, como a Agência Fapesp.
Como o desenvolvimento tecnológico possibilita um volume significativo de informações nas redações jornalísticas, a dificuldade de acesso à materiais científicos não pode ser mais utilizada como pretexto de escassez de notícias na área. O conveniente agora é deixar que tais matérias atravessem os critérios de noticiabilidade dos editores dos jornais e chegue até a casa do público.
Por Bárbara Henriques
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Tornar a ciência um assunto "atraente"
Uma estratégia para atrair a atenção da mídia e do pública seria divulgar as notícias cientificas de uma maneira diferenciada, que chame a atenção da população. No Brasil, não existe uma cultura de mídia científica. Apenas revistas especializadas. O grande foco científico da mídia está no exterior. Então, seria preciso uma estruturação para que a ciencia fosse inserida no cotidiano dos brasileiros.
Por Adriano Sartori e Bruno Tech
Faltam jornalistas científicos na Bolívia
Por Bruna Manzon e Thais Pedrazzi
Falta ambiente popular para a Ciência na AL
A falta de interesse dos meios de comunicação é outro ponto destacado pelo autor. Para ele, o processo é extremamente complicado, as fontes são de difícil acesso, há falta de jornalistas especializados em ciências e, principalmente, a falta de cooperação pela parte da comunidade científica faz do processo uma jornada muito difícil.
Por Barbara Zamberlan e Paula Minozzo
Jornalismo científico na Íberoamérica
Por Diogo Viedo e Fábio de Oliveira
Jornalistas como mediadores
Um grande número de pessoas no mundo todo considera a ciência algo de difícil compreensão. O Jornalismo Científico está aí para simplificar a linguagem técnica dos cientistas, mostrando a beleza e a transcendência dos novos conhecimentos e inclusive sua utilidade para melhorar a vida das pessoas.