Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador jornalismo científico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jornalismo científico. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 1 de julho de 2011

EBJC seleciona estudante da Unifra para curso de jornalismo cientítifico que acontece durante a 63ª reunião da SBPC

Marcelo Figueiredo, acadêmico do sétimo semestre do curso de Jornalismo da Unifra, foi um dos sete estudantes brasileiros contemplados com bolsa integral para participar do curso de imersão em Jornalismo Científico promovido pela EBJC, Escola Brasileira de Jornalismo Científico, na cidade de Goiânia, Goiás.
Na próxima semana, Marcelo embarca para um período de três semanas intensivas de estudos e práticas em jornalismo científico, que incluem a cobertura da 63ª Reunião Anual da SBPC, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Marcelo participou do concurso que selecionou acadêmicos do último ano do curso de jornalismo, escrevendo um texto sobre o Cerrado: água, alimento e energia, tema da reunião anual da SBPC neste ano. Segundo ele, o concurso representava a oportunidade de aprofundar a temática do seu TFG que discorre sobre o discurso científico e o jornalístico, além de uma experiência única.Ele é o único selecionado no RS.
Os trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão constituída pelos docentes da EBJC e os nomes dos selecionados divulgados na quarta, 29, no site da escola.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Curso gratuito de jornalismo científico durante a SBPC

A Escola Brasil de Jornalismo Científico (EBJC)  está oferecendo curso de inverno gratuito para estudantes de graduação a ser  realizado em julho, durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Goiânia, GO. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 18 de junho.
A EBJC é voltada a alunos de graduação do último ano em Jornalismo (sétimo e  oitavo semestres). Os alunos selecionados terão bolsas de estudo integrais, com todas as despesas custeadas pela  organização do evento. A escola de inverno é um curso de imersão em Jornalismo Científico, intensivo (de 6 a 20 de julho), com aulas práticas e teóricas. Os alunos terão contato direto com a comunidade científica brasileira e também participarão de dois seminários introdutórios sobre o Cerrado, para conhecerem mais sobre as riquezas naturais do bioma, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável.
Durante a Reunião Anual da SBPC, os estudantes produzirão um blog temático e, para tanto, terão acesso às palestras e coletivas de imprensa do evento.
A coordenação pedagógica é da jornalista e pesquisadora Graça Caldas (Labjor/Unicamp). Integram o corpo docente os jornalistas e pesquisadores Wilson Bueno (Umesp) e Mariluce Moura, editora da Revista
Pesquisa Fapesp e nova presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC); Audre Alberguini, coordenadora do curso de Jornalismo  do Instituto Superior de Ciências Aplicadas (ISCA) e Heloisa Dias,  assessora especial da Embrapa, Brasília.
Nesta primeira edição da EBJC serão oferecidas cinco bolsas nacionais (um estudante por região brasileira) e cinco bolsas para os alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG), instituição onde será realizada a
63ª RA/SBPC.
Para se inscrever é necessário que o estudante envie currículo, histórico escolar, carta de recomendação, um breve texto sobre "Cerrado" (15 a 20 linhas), e pague uma taxa de R$ 30,00.  Inscrições e mais informações no site da escola.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

H1N1 e o posicionamento da mídia impressa.

No ano de 2009, o surto de contaminação provocado pelo vírus Influenza H1N1 provocou apreensão nas autoridades e população do mundo inteiro. Após a pesquisa e produção da vacina, o Ministério da Saúde organizou em 2010 uma campanha nacional de imunização para evitar novo surto.  A campanha foi realizada em etapas, em que os grupos de riscos eram imunizados.  Surgiram no período, casos de algumas pessoas que tiveram reações à vacina colocando em xeque sua eficácia.  Qual o posicionamento da mídia em relação ao problema?
Problematizar esta questão é do que trata o trabalho apresentado no GP Comunicação, Ciência, Meio Ambiente e Sociedade durante o X encontro dos Grupos de Pesquisa em Comunicação durante o Intercom, em Caxias do Sul. Os pesquisadores Kátia Lerner e Igor Sacramento, integrantes do Observatório Saúde na Mídia da Fiocruz analisaram a cobertura sobre a campanha de vacinação em cinco jornais durante os primeiros 30 dias da campanha: Zero Hora, Estado de Minas, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. Katia e Sacramento constataram que tanto o discurso científico, quanto o do senso comum da população eram apresentados de forma a transmitir confiança aos leitores.
Segundo a pesquisa, os jornais utilizaram fontes do meio científico para desqualificar as crenças populares sobre a real eficácia da vacina e os boatos sobre as reações adversas provocadas pela vacinação. Nestes textos, os jornais apelavam para a imagem do cientista como o porta-voz da verdade. No caso dos boatos, pelo seu anonimato o sentido dos textos era em forma de denúncia para desmentir o conhecimento científico.
Na conclusão do trabalho, os pesquisadores verificaram que nos textos jornalísticos analisados há um embate entre os especialistas e os boatos na conquista da confiança do público. Eles podem tanto impedir que as pessoas se imunizem contra o vírus Influenza H1N1, no caso dos boatos e o discurso dos especialistas em contrapartida eram utilizados como um atestado de confiança e segurança da vacina. Apesar da abertura da mídia analisada para ambos os discursos, Katia e Sacramento verificaram que a postura dos jornais e especialistas defendem que a vacina é segura, objetivo compartilhado com o Ministério da Saúde.




Leandro Rodrigues

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Projeto SciELO Divulgação

Ocorreu entre os dias 2 e 6 de setembro, em Caxias do Sul, o XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, o Intercom. Pesquisadores, profissionais e estudantes de comunicação participaram de várias atividades, entre elas, a apresentação de trabalhos relacionados à área.
Um dos trabalhos apresentados é o da jornalista e mestranda da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Natália Martins Flores, junto à professora de pós-graduação da UFSM, Ada Cristina Machado da Silveira. As pesquisadoras apresentaram o tema: Projeto SciELO Divulgação como fonte do Jornalismo Científico praticado nas redações jornalísticas. A pesquisa procura descrever as atividades do projeto SciELO Divulgação, abordando conceitos do jornalismo científico.
Para quem não conhece, a SciELO é uma biblioteca virtual de revistas científicas criada em 1997, direcionada à comunidade de pesquisadores, e abrange os países latino-americanos e também Portugal, Espanha e a África do Sul.
A SciELO tornou-se uma importante ferramenta de divulgação científica, conseguindo refletir a ciência produzida na América Latina. Desde 2002, um periódico de Santa Maria faz parte da biblioteca, a revista Ciência Rural, da UFSM. Ciência Rural é um periódico científico que publica artigos científicos, notas e revisões bibliográficas relacionadas a área das Ciências Agrárias.
Em maio de 2009 a biblioteca virtual lançou o projeto SciELO Divulgação, cujo objetivo é divulgar relises sobre artigos publicados nas revistas indexadas pelo sistema. São textos direcionados a estudantes, pesquisadores de outras áreas e jornalistas interessados em pesquisas científicas, e podem ser encontrados no sítio www.scielo.org .
 As autoras contam que o projeto utiliza ferramentas da assessoria de imprensa, mediando a relação das fontes e/ou instituições com os meios de comunicação, como a produção de relises, fazendo uma pré-seleção dos fatos de interesse público da instituição e disponibilizando o material de maneira pré-produzida. Assim, jornalistas dos veículos de comunicação podem produzir notícias sobre aquele fato.
Elas apresentam também o processo que ocorre para que os relises sejam publicados. Após a produção, o material passa por uma revisão do próprio autor do artigo científico e o editor do periódico onde ele foi publicado, como por exemplo, artigos da revista Ciência Rural. Depois de aprovado, o relise também é traduzido para o inglês, para que seja disponibilizado no portal SciELO nos dois idiomas.
Flores e Silveira concluem a pesquisa falando sobre a importância do trabalho feito pela SciELO Divulgação, destacando a responsabilidade do projeto para divulgar a ciência nos meios de comunicação, com o objetivo de divulgar o conteúdo científico de maneira simples, assim, popularizando o conhecimento entre jornalistas, pesquisadores e o público em geral.

Caroline Rocha

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O peso da informação científica

O acesso a informação científica difere do acesso à informação de assuntos do cotidiano que já são de domínio do público. Para a divulgação da ciência existem revistas especializadas, abastecidas por pesquisadores ou fontes especializadas. Mesmo com a busca de aperfeiçoamento como o reforço das informações por comitês científicos independentes, para evitar a publicação de inverdades emitidas por uma determinada fonte, as revistas científicas passaram a abastecer outros meios de comunicação e deixaram de ser leitura exclusiva dos pesquisadores.

Com a abertura a formadores de opinião, empresas e entidades científicas, as publicações se igualaram à grande mídia, no que diz respeito à disputa por espaço. A grande mídia e seu sistema, frequentemente movido por princípios comerciais, acaba abrindo espaços para assuntos que não são do interesse do público. Se esta mesma lógica for adotada pelos meios de comunicação especializados, as revistas correm o risco de granatir a hegemonia de pesquisas melhor subsidiadas e o fechamento do espaço para o debate mais amplo dos trabalhos.

Como a grande mídia se baseia nas revistas científicas para a confecção do noticiário da ciência, este estreitamento das pautas vai mais além. O discurso usado, que geralmente vem enfeitado com hipérboles e metáforas, se estende para a imprensa que informa o público leigo e impede a divulgação séria, que chega, bruta, às revistas científicas.

Acontece que uma reflexão acerca da mídia precisa ser feita para reformular o processamento de informações. Afinal, descobertas e avanços científicos precisam da objetividade buscada pelo jornalismo, aliada à credibilidade que deve ter a divulgação científica.


Camila Gonçalves

Debate: Jornalismo Cientifico I

O Jornalismo Científico apresenta como uma de suas características a construção de matérias mais interpretativas e explicativas. Isso é importante, pois em uma sociedade que deseja ter a informação cada vez mais rápido, esse é o diferencial. Um determinado assunto científico não perde sua importância com o tempo por ter, além de tudo, um papel educativo. Isso proporciona às pessoas um maior conhecimento e até a conscientização, quando os assuntos tratam de questões ambientais, por exemplo. Dessa forma os leitores, ouvintes e telespectadores também se tornam mais críticos e menos passivos perante a informação. Uma reportagem ao incentivar os receptores a se aprofundar sobre os assuntos discutidos é uma forma de investimento na educação.O jornalista, ao trabalhar com a ciência, também tem a possibilidade de incentivar novas pesquisas.
A qualidade das reportagens, como em todas as áreas do jornalismo, começa desde o momento da pauta. A habilidade do comunicador em utilizar as técnicas de entrevista da maneira mais adequada também faze parte do processo. A reportagem enquanto técnica jornalística se encerra com a escrita da matéria. Nesse momento, é necessário que o profissional saiba "contar" o que coletou em todas as etapas anteriores.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A mídia brasileira e as publicações científicas

Foi divulgado um estudo das coberturas jornalísticas sobre ciência tecnologia e inovação na imprensa brasileira. Durante dois anos 62 jornais foram analisados e o resultado apontou as dificuldades e os desafios da publicação do jornalismo científico. Segundo o site Ciência Hoje, o monitoramento incluiu workshop e grupos de discussão com jornalistas e profissionais da área.
Ao total 2.599 notícias foram estudadas referentes aos anos de 2007 e 2008. O monitoramento apontou que a área da saúde ainda é o assunto com mais visibilidade; em segundo lugar, as ciências biológicas seguida das ciências exatas. As áreas com menos enfoque continua sendo as ciências humanas e sociais.
O trabalho de acompanhamento relata que muito pouco se explora de tecnologia e ciência. A maioria das publicações fica centrada na pesquisa e deixam de abordar outros focos importantes. Falta pluralidade e debates sobre a ciência. Apenas 15% dos textos questionam a ciência de forma mais ampla, e cerca de 90% das matérias não apresentam uma contextualização ou aproximação do assunto.
Os dados apontam a necessidade de investimento e qualificação em profissionais para produzir e inserir a ciência e a tecnologia no cotidiano. Uma imprensa preparada cria o hábito de consumir ciência, como acontece na Espanha.
Luiz Guilherme Queiroz Gomes,consultor de comunicação social da Fundep, em entrevista para o site revela a importância de pensar esse gênero jornalístico.“Esse monitoramento aponta onde temos falhado, para que lado precisamos avançar, quais temáticas precisam ganhar espaço e quais fontes precisam ser ouvidas”, declarou Gomes.
O acompanhamento das mídias foi realizado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Os dados geraram um relatório sobre ciência tecnologia e inovação na mídia brasileira.
Tiane Dias

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O papel do jornalista científico e a saúde pública

O jornalista científico faz a mediação entre pesquisadores e sociedade. Dessa forma, um de seus papéis é decodificar uma linguagem mais específica e complexa. Os receptores da informação passam, a partir desse momento, entender melhor o processo das pesquisas e sua finalidade. A linguagem comum entre pesquisadores se torna de dífícil compreensão pelos leigos .
A importância desse profissional se torna mais visível quando a saúde pública está em foco, como é o caso da Gripe A. Meios de comunicação se pautam de assuntos relacionados a doença. como prevenção, o tipo de vírus, a forma de contágio e os procedimentos necessários. Outra abordagem está relacionada ao avanço das pesquisas e as medidas governamentais adotadas.

A situação alarma a sociedade, pois a cada momento surgem mais casos suspeitos e mais mortes são confirmadas. Uma das medidas necessárias é a correta divulgação de informações , tanto por parte de profissionais da saúde, do governo e da mídia que deve buscar o esclarecimento dos fatos. Em um momento delicado, o maior cuidado deve ser em relação à espetacularização dos fatos. Os acontecimentos devem ser noticiados, mas criar pânico entre as pessoas não é a solução. Devem sim ser indicadas as formas de se prevenirem e de saberem diferenciar os sintomas de doenças semelhantes , como no caso a gripe sazonal e a Gripe A.

O jornalista científico precisa seguir certos parâmetros exigidos pela profissão. A busca por diferentes fontes e instituições gera a credibilidade para o veículo e para o profissional . Além disso, ouvir todos as versões possíveis relacionadas ao mesmo acontecimento também é muito importante. Como toda notícia, a informação científica , também requer pesquisa, apuração de qualidade e a correta tradução de estudos para os leitores, ouvintes ou telespectadores.
Francine Boijink e Vanessa Moro

Noticiência e a gripe A

Noticiência retorna, após um início de semestre adiado por conta das medidas de prevenção à pandemia da gripe A . Enquanto blog utilizado no ensino da disciplina de jornalismo científico, nesse semestre ele terá nela o seu fóco principal.
As pandemias podem provocar graves desequilibrios sociais e econômicos, uma vez que a grande parte da população trabalhadora é afetada e isso gera uma forte pressão aos serviços básicos.
Enquanto notícia, ela se impõe. Rapidez na transmissão e na propagação, capacidade de mutação, a impossibilidade de barreiras geográficas, prevenções possíveis, o atendimento aos infectados traduzem-se na pauta cotidiana que invade as redações e as vidas. Mais do que um acontecimento, ela, presente, será nosso objeto de estudo.

Da redação

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Agências de notícias e o jornalismo científico

Por volta do século XIX, as Agências de Notícias surgiram para a troca de informações entre os países, encaminhando-as aos jornais da época. Hoje, seguindo o mesmo propósito de divulgar informações e notícias direto da fonte para veículos de comunicação, as agências de notícias têm dado destaque ao Jornalismo Científico.
A Reuters, agência londrina existente desde 1851, conhecida pelas informações sobre política e economia, passou a oferecer visibilidade para a comunidade científica. Exemplo disto é o espaço no site dedicado às questões ambientais.
Partindo da idéia de que com a crescente demanda de material noticioso dos tempos atuais, as agências tornam-se objetos importantes no intercâmbio de acontecimentos, fatos e pesquisas vindas do mundo todo. Para muitas empresas jornalísticas, elas acabam por tornar-se a principal fonte de informação em matérias que exigem mais profundidade. Portanto, pautar temas científicos nas Agências de Notícias pode ter como conseqüência a aproximação do público leitor com estas informações.
Aqui no Brasil, a agência Notisa é especializada neste tipo de informação e caracteriza-se pela facilidade de acesso às matérias, o site é dividido em temas como nutrição, antropologia, bioética, saúde ambiental e outros.
Ainda, é notória a presença de Agências de Notícias ligadas à universidades, que enxergam na Internet a chance de divulgar seus próprios estudos. Neste grupo destacam-se a Agência USP de Notícias e a Agência UFRJ de Notícias. E também existem as ligadas aos órgãos que investem nestas pesquisas, como a Agência Fapesp.
Como o desenvolvimento tecnológico possibilita um volume significativo de informações nas redações jornalísticas, a dificuldade de acesso à materiais científicos não pode ser mais utilizada como pretexto de escassez de notícias na área. O conveniente agora é deixar que tais matérias atravessem os critérios de noticiabilidade dos editores dos jornais e chegue até a casa do público.

Por Bárbara Henriques

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tornar a ciência um assunto "atraente"

Manuel Calvo Hermando, na quarta parte do texto intitulada Ciencia y periodismo cientifico en iberoamérica, ressalta a importância estabelecer um vínculo entre os especialistas das diversas áreas. Um físico pode ter noções dos avanços da biologia. Ele propõe que os jornais não ignorem a ciência. Que a imprensa possa buscar alternativas para que as pessoas tenham essa noção básica da ciência e de seus avanços que beneficiam a humanidade.
Uma estratégia para atrair a atenção da mídia e do pública seria divulgar as notícias cientificas de uma maneira diferenciada, que chame a atenção da população. No Brasil, não existe uma cultura de mídia científica. Apenas revistas especializadas. O grande foco científico da mídia está no exterior. Então, seria preciso uma estruturação para que a ciencia fosse inserida no cotidiano dos brasileiros.

Por Adriano Sartori e Bruno Tech

Faltam jornalistas científicos na Bolívia

No texto II, Ciencia e jornalismo científico na Iberoamérica, Manoel Calvo Hernando, ressalta a precariedade de formação de profissionais na área de jornalismo científico na Bolívia. O país ainda não tem condições de oferecer conhecimentos específicos na área. Para ele, ciência e a tecnologia são elementos chave para o desenvolvimento, e os países que não aplicam o estudo nesta área, não terão chances de competirem em termos económicos e políticos.

Por Bruna Manzon e Thais Pedrazzi

Falta ambiente popular para a Ciência na AL

Um dos principais aspectos no texto II Ciência e jornalismo científico na Iberoamérica de Manuel Calvo Hernando, é quando ele comenta os problemas do jornalismo científico na América Latina, apontando a falta de ambiente popular para a investigação científica como consequência de uma educação humanística dos últimos séculos, e uma ausência de sensibilidade nas classes dirigentes.
A falta de interesse dos meios de comunicação é outro ponto destacado pelo autor. Para ele, o processo é extremamente complicado, as fontes são de difícil acesso, há falta de jornalistas especializados em ciências e, principalmente, a falta de cooperação pela parte da comunidade científica faz do processo uma jornada muito difícil.

Por Barbara Zamberlan e Paula Minozzo

Jornalismo científico na Íberoamérica

O escritor e jornalista espanhol Manuel Hernando destaca que o novo tipo de comunicador tem a obrigação de promover a adaptação da sociedade atual. O aprendizado vitalício é uma necessidade para todos.Segundo artigo publicado no La Insignia, humanizar a ciência é mostrar que por trás de um estudo científico estão pessoas e não super-heróis anormais. O texto mostra os sete princípios do jornalismo científico e os requisitos para uma boa divulgação.

Por Diogo Viedo e Fábio de Oliveira

Jornalistas como mediadores

Talvez em nenhuma outra época a ciência tenha necessitado tanto da ajuda dos jornalistas, não para aplaudir, mas para explicá-la de maneira mais ampla com seus princípios e seus métodos. É assim que Manuel Calvo Hernando explica a função do Jornalismo Científico frente às discussões correntes sobre o assunto, na parte VI de seu Artigo sobre Ciência e Jornalismo Científico na Iberoamérica.

Um grande número de pessoas no mundo todo considera a ciência algo de difícil compreensão. O Jornalismo Científico está aí para simplificar a linguagem técnica dos cientistas, mostrando a beleza e a transcendência dos novos conhecimentos e inclusive sua utilidade para melhorar a vida das pessoas.

Clique AQUI para ler a parte VI do Artigo Ciência e Jornalismo Científico na Iberoamérica - Manuel Calvo Hernando.
Por Bibiane Moreira e João Francisco Serpa Filho.