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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A história no contexto educacional

O Museu Histórico Cultural das Irmãs Franciscanas também foi explorado no SEPE (Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão) 2009 da Unifra pelo viés educativo. O pôster, de autoria da responsável pelo museu, Irmã Ivone Rupolo e da auxiliar administrativa, Franciele Roveda foi denominado “Um espaço de sociabilidade, ensino e memória”.
Como lembra a irmã Ivone, a ação educativa não ocorre só na sala de aula, mas em diferentes lugares, principalmente quando se trata de história. “Desperta toda esta questão da curiosidade, interação do adulto com objeto, para toda cultura, todo conhecimento para toda uma prática educativa que venha contar a história”, completa.
Lá existem duas salas de exposição e salas destinadas à Madre Madalena, precursora das irmãs e à história da congregação, desde 1903, quando as suas representantes chegaram a Santa Maria. O público visitante é diverso, vai de alunos de séries iniciais a alunos mestrandos. Para isso, a linguagem tem que ser adaptada no acompanhamento dos grupos. Por este motivo também, as visitas são feitas mediante agendamento, dando tempo para que sejam expostos os objetos adequados aquele público, entre as mais de 23 mil peças museológicas. No ano passado foram contabilizados 310 visitas.
Muito além dos painéis, que ajudam a contextualizar a história de cada objeto, os visitantes conseguem interagir com a história, como no caso da marimba, um instrumento musical de madeira que era usado em rituais litúrgicos na Guatemala. “Tem toda essa comunicação do objeto com o visitante reportando para os momentos da história, na década de 70, 80 onde as irmãs coletaram rádios antigos, objetos representam missão das irmãs como Guatemala e Tanzânia”, detalha Franciéle.
O museu existe há dois anos, mas o acervo foi coletado há 35 anos. Ele fica na Avenida Medianeira, ao lado do supermercado Nacional.

Camila Gonçalves

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