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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Preservação histórica é tema de pôster no SEPE

Fotos também são ferramentas históricas. O pôster da acadêmica de história da Unifra, Janaína Vargas, exposto no SEPE (Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão), é prova desta afirmação. Ela trabalha no setor de conservação do Museu Histórico Cultura das Irmãs Franciscanas e mostrou a realização da preservação do acervo iconográfico do local. Entre elas estão fotos trazidas de países como Europa, Holanda, Itália e Alemanha, desde a década de 70, onde elas realizam missões. São mais de 3 mil fotos que passam por tratamento digital e em seguida pelo processo de eternização.
Janaína contou que a preservação é feita com papel PH Neutro, estilete, réguade aço, espátula de osso e lápis 6B. As imagens são transformadas em espécies de folders e trazem também conteúdo oriundo de relato oral das irmãs. Cerca de 12 entrevistas forma realizadas pela aluna. “Elas identificam elementos do retrato e dos objetos do museu para que possamos fazer uma contextualização, já que por trás deste objeto existe uma história”. A irmã Clara Leal Soares está entre as entrevistadas. Ela, que atuou por muito tempo no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, contou como eram os materiais utilizados na área de saúde da época, como a seringa de vidro, que só substituía a agulha para tratar os pacientes.
Além do relato oral das irmãs, existe ainda a consulta a livros, sobre determinados objetos.
A experiência adquirida por Janaína para tratar do acervo veio da disciplina de Museologia, conta. A idéia da valorização de um espaço que sirva não só para guardar coisas velhas, mas para gerar identificação nas pessoas com a sua história, são lições do curso, segundo a acadêmica.
As fotos serão expostas alternadamente no museu, já que nem todo o trabalho pode ser divulgado por conta do espaço físico restrito do local.

Camila Gonçalves

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