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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Stress: uma patologia social.

Não precisa muita coisa, nem muitos problemas, parece mesmo que somos barris de pólvora prontos para explodir à menor faísca.
O stress já é considerado a doença do século e vem sendo estudado por analistas do mundo todo que buscam uma forma de conter o problema e com ele suas consequências, que podem ir tanto de escândalos histéricos à crimes hediondos.
Para psicólogo Paulo Saicoski o limite entre a sanidade e a loucura é muito pequeno. É comum nos surpreendermos com atitudes inesperadas de pessoas com as quais sempre convivemos harmoniosamente e que, de repente, se transformam em pessoas agressivas e desfiguradas.
Pessoas estressadas não costumam se mostrar assim o tempo todo, mas calmas e controladas além de serem extremamente ativas, o que favorece o quadro. Saicoski diz ainda, que a correria da rotina faz com que as pessoas busquem assumir mais atividades por questões de sobrevivência como dois empregos por exemplo, o que é mais comum agora do que nas décadas anteriores. Este fator expõe muito mais o indivíduo ao trânsito, a uma alimentação ruim, redução nas horas de sono, menos horas de lazer e tudo isso acarreta em mente e corpo exaustos.
O stress se apresenta então, como uma explosão destas ansiedades.
De acordo com o portal Spiner, estes são alguns dos sinais de stress: fadiga, problemas de pele, boca seca, tensão muscular, perturbações do sono, perda de apetite, perda da libido, problemas de memória e concentração, ansiedade constante, alterações de humor, auto-imagem negativa, dar importância demasiada a problemas banais, incapacidade ou falta de vontade de tomar decisões.
Se você se considera estressado, o conselho de Saicoski é que faça um empenho para desligar a mente e o corpo de vez em quando. Busque alternativas de descanso que não apresentem características que costumam deixá-lo irritado. Por exemplo, se estiver cansado procure dormir e não frequentar lugares barulhentos ou usar estimulantes. Toda e qualquer substância que contenha cafeína, nicotina... irão aumentar o cansaço do seu corpo e dificultarão o relaxamento mental. Evite o uso de medicamentos, procure conhecer a si e encontrar o controle do próprio stress.

Fontes:
Entrevista do psicólogo Paulo Saicoski para o documentário Dizem que sou louco, dirigido por Gilkiane de Mello, produzido pelo curso de Jornalismo da UNIFRA sob a coordenação da Profª Kitta Tonetto.
http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=605

Márcia Marinho

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