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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O Tamiflu e o combate ao H1N1

O Tamiflu é o medicamento usado para combater a Gripe A (H1N1).
Mas você possui algum conhecimento sobre ele? Saiba que não é seguro e, muito menos recomendado, utilizá-lo sem orientação médica.
Algumas informações básicas: o fosfato de oseltamivir, uma pró-droga do carboxilato de oseltamivir, é o principal componente que vai inibir as enzimas neuraminidases causadoras do vírus da gripe. Esta droga não permite a entrada do vírus em células não infectadas e impede a replicação deste em outras já contaminadas.
As reações adversas mais freqüentes são náusea e vômito. Não deve ser utilizado na gravidez sem acompanhamento médico. O número de gestantes que falecem por causa da Gripe Suína vem aumentando a cada dia.
É contra-indicado em crianças abaixo de 1 (um) ano. Apenas deve ser usado em adultos e maiores de 8 (oito) de idade.
O Tamiflu é fabricado pelo laboratório Roche, único com os direitos da sua produção. Por este motivo não há genéricos dele no mercado. Mesmo porque até agora, o remédio está sendo distribuído para a população em postos, clínicas particulares e hospitais preparados para receber pacientes com sintomas da doença. Portanto, por decreto do governo, foi proibida a venda no país.


Por Jonathan Rodrigues

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Depois da gripe aviária, a suína

Comparando a gripe aviária com a suína tem-se a incerteza do volume de pessoas atingidas e a dimensão dos seus prejuízos. Mesmo com o estudo de vacinas que estão sendo fabricadas, a maioria das população não será atingida no primeiro momento. Com isso, existe a possibilidade do vírus se propagar ainda mais.
Apesar da Organização Mundial da Saúde, no caso da gripe aviária, ter sugerido cautela na divulgação de informações, devido às consequências que afetariam a população mundial, as pessoas precisam ter o conhecimento sobre o assunto . Com o vírus H1N1 houve uma divulgação maior do que em relação a gripe aviária, o que causou medo e preocupação, exigindo dos órgãos de saúde ações mais rápidas e drásticas na tentativa do controle da gripe.
O que se pode entender é que o sistema público de saúde, desta vez, se preparou melhor, não sendo ainda o ideal. No entanto, a qualificação e a preparação dos profissionais atendeu à população com orientações de como se prevenir.
Deixaram claro quem são as pessoas mais suscetíveis ao contágio, como higienizar, distribuindo panfletos informativos, espaço para tira dúvidas e postos de atendimento específicos para quem sentia os sintomas.
De tempos em tempos uma nova pandemia acontece, mutações dos vírus se instalam e se propagam pelo mundo, o estudo e a prevenção são determinantes para que novos tipos de males surjam.


Marta Kochann e Marion Bittencourt.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fases da pandemia mundial estabelecidas pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu seis fases, divididas em três periodos específicos que envolvem a geração de uma pandemia. Essas fases alertam para o desenvolvimento da gripe em seres humanos. Em alguns casos a falta de cuidados pode ocasionar a morte.
O primeiro período é o interpandêmico, e abrange duas fases. Na fase um ainda não foi detectado novos subtipos de gripe em seres humanos. Em animais pode estar presente um subtipo de vírus da gripe que tenha causado infecção em pessoas. Considera-se baixo o risco de infecção em humanos.
Na fase dois, não se detectaram novos subtipos do vírus da gripe em seres humanos. No entanto, circula entre animais um subtipo de gripe que supõe um risco importante de morbilidade em seres humanos.
O segundo período é o de alerta à pandemia e envolve três fases.
A fase três, são notificados casos de infecção humana por um novo subtipo. Não existem casos de transmissão inter-humanos. Com excessão de casos raros de transmissão por algum contato próximo.
Já na fase quatro, o objetivo é conter ou retardar a disseminação da infecção. Surgem pequenos conglomerados de casos, com menos de 25 pessoas, de duração inferior a duas semanas e limitadas a transmissão entre seres humanos. A propagação segue localizada, isso sugere que o vírus ainda não se adaptou ao ser humano.
Na última fase do periodo de alerta à pandemia , a fase cinco, aparecem focos maiores, entre 25 e 50 pessoas, eles duram entre duas e quatro semanas. Enquanto a transmissão de pessoa a pessoa segue localizada. O vírus já está cada vez mais adaptado ao ser humano. Mesmo não sendo plenamente transmissivel, o risco de pandemia é considerável.
A ultima etapa é o período pandêmico, onde está classificada a fase seis. Nela a transmissão do vírus aumenta consideravelmente e a doença se espalha por toda a populaçãol. É caracterizada por infecções comunitarias.
Para modificar o nível da pandemia (para acima ou para abaixo), a OMS tem de consultar um grupo de pessoas encarregadas de examinar todos os dados disponíveis.Tal grupo, a seguir, formulará recomendações ao Director Geral da OMS, que então decidirá se é preciso modificar o nível da pandemia.

Evandro Sturm
Vinicius Ferreira

Pandemia 2009 - A H1N1

Pandemias virais são raras na história mundial. Tipicamente, elas ocorrem em intervalos entre 10 e 50 anos. No século XX houve várias pandemias, que vitimaram milhões de pessoas. A mais recente pandemia é a Gripe A H1N1, popularmente chamada de Gripe Suína que, segundo dados da OMS, até agora já vitimou mais de 800 pessoas.
Uma pandemia afeta o mundo inteiro. São surtos de gripe que têm ocorrido em diversas partes do mundo e afetam, principalmente, os animais. Mas quando o vírus da gripe se torna uma pandemia humana, com a total capacidade de transmissão, é provável que se espalhe por todo o planeta e afete todas as populações, sem que as fronteiras nacionais ou situações sócio-econômicas representem uma barreira. Essas pandemias causam um súbito aumento no número de doentes e, muitas vezes, causam um imenso transtorno aos serviços de saúde e conseqüentemente, acarretam graves perturbações sociais e perdas econômicas.
Estudos mostram que um vírus pandêmico, totalmente transmissível a humanos, é capaz de se estender ao longo de todo o mundo em um período de três meses. Como esses vírus sofrem diversas mutações, eles se tornam muitos perigosos, pois esses subtipos virais atacam diretamente as pessoas que não são imunizadas a ele.
Luisa Schneiders e Thais Bueno

O que é a gripe?

A gripe é uma enfermidade causada por um vírus que é introduzido no corpo humano pelas vias respiratórias: nariz, garganta e vias pulmonares.
Entre os principais sintomas estão febre alta, mal estar geral e forte dor de cabeça causada pela infecção que pode durar uma semana. Existem atualmente dois grupos de vírus da gripe, A e B. Entre os dois, o vírus A é o mais perigoso, pois ele tem um potencial pandêmico e sua evolução se dá de maneira silenciosa. Entre os principais agravantes da doença de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, são problemas metabólicos e respiratórios, cardiopatias crônicas, hipertensão arterial e imunodepressão, além de gestação.
O Vírus da gripe A ataca não só seres humanos, mas também algumas aves e mamíferos . Em contato com um animal de outra espécie já infectado pela gripe, o vírus A pode intervir em material genético do mesmo e assim produzir um novo vírus híbrido.
Como todos os vírus da gripe, o vírus da gripe A passa por um processo de mutação. Para se tornar contagiosa acredita-se que outros vírus influenza como o da gripe espanhola em 1918, sofreram modificações na sua composição original. Após a projeção de contágio o vírus passou a infectar a população, espalhando-se rapidamente. Como a gripe tipo A modifica sua estrutura constantemente, há necessidade de criação de uma vacina atualizada a cada ano.

Mateus Martins e Dinis Cortes

Orientação da OMS na web

Em 2005 a Organização Mundial de Saúde preparou uma série de medidas para informar sobre a Gripe Aviária em seu website: Neste ano, com a pandemia da nova gripe, Influenza A também conhecida por H1N1, a OMS preparou um esquema ainda maior no que diz respeito à informação.
Há quatro anos, o site promovia atualizações constantes e recentes sobre o número de casos da doença e medidas sugeridas para amenizar o risco de transmissão. Entre estas medidas estão orientações a cerca de cuidados básicos de controle e recomendações a pessoas que precisam viajar para o exterior. Naquela época o site também disponibilizou uma espécie de newsletter. Jornalistas podiam se cadastrar pelo site e receber mensagens automáticas por email. Assim, atualizariam as notícias a todo momento.
Com o avanço da gripe H1N1 e a confirmação de vários casos no mundo, a OMS disponibiliza em seu site a mesma ou maior cobertura sobre o tratamento, sintomas, informações sobre a possível vacina, o controle, formas de prevenção, centros regionais de informações, centros estratégicos, documentação técnica, riscos biológicos.
Devido ao rápido avanço da nova gripe, a OMS também lançou um documento que visa a recomendação para diminuir o impacto da pandemia na sociedade, além notícias constantemente atualizadas.
O site atual também apresenta um mapa interativo sobre os casos confirmados no mundo. Enfim, todo um aparato que tente sanar as dúvidas do público em geral.

Bárbara Weise e Maitê Vallejos

O papel do jornalista científico e a saúde pública

O jornalista científico faz a mediação entre pesquisadores e sociedade. Dessa forma, um de seus papéis é decodificar uma linguagem mais específica e complexa. Os receptores da informação passam, a partir desse momento, entender melhor o processo das pesquisas e sua finalidade. A linguagem comum entre pesquisadores se torna de dífícil compreensão pelos leigos .
A importância desse profissional se torna mais visível quando a saúde pública está em foco, como é o caso da Gripe A. Meios de comunicação se pautam de assuntos relacionados a doença. como prevenção, o tipo de vírus, a forma de contágio e os procedimentos necessários. Outra abordagem está relacionada ao avanço das pesquisas e as medidas governamentais adotadas.

A situação alarma a sociedade, pois a cada momento surgem mais casos suspeitos e mais mortes são confirmadas. Uma das medidas necessárias é a correta divulgação de informações , tanto por parte de profissionais da saúde, do governo e da mídia que deve buscar o esclarecimento dos fatos. Em um momento delicado, o maior cuidado deve ser em relação à espetacularização dos fatos. Os acontecimentos devem ser noticiados, mas criar pânico entre as pessoas não é a solução. Devem sim ser indicadas as formas de se prevenirem e de saberem diferenciar os sintomas de doenças semelhantes , como no caso a gripe sazonal e a Gripe A.

O jornalista científico precisa seguir certos parâmetros exigidos pela profissão. A busca por diferentes fontes e instituições gera a credibilidade para o veículo e para o profissional . Além disso, ouvir todos as versões possíveis relacionadas ao mesmo acontecimento também é muito importante. Como toda notícia, a informação científica , também requer pesquisa, apuração de qualidade e a correta tradução de estudos para os leitores, ouvintes ou telespectadores.
Francine Boijink e Vanessa Moro

Noticiência e a gripe A

Noticiência retorna, após um início de semestre adiado por conta das medidas de prevenção à pandemia da gripe A . Enquanto blog utilizado no ensino da disciplina de jornalismo científico, nesse semestre ele terá nela o seu fóco principal.
As pandemias podem provocar graves desequilibrios sociais e econômicos, uma vez que a grande parte da população trabalhadora é afetada e isso gera uma forte pressão aos serviços básicos.
Enquanto notícia, ela se impõe. Rapidez na transmissão e na propagação, capacidade de mutação, a impossibilidade de barreiras geográficas, prevenções possíveis, o atendimento aos infectados traduzem-se na pauta cotidiana que invade as redações e as vidas. Mais do que um acontecimento, ela, presente, será nosso objeto de estudo.

Da redação