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sábado, 14 de novembro de 2009

Adoção: aflições de famílias em espera

A decisão do casal em adotar uma criança deve ser muito bem analisada. Uma das preocupações que assola as famílias que decidem por este processo é se a criança trará característcas comportamentais dos pais biológicos.
O projeto da acadêmica de Psicologia do Centro Universirtário Franciscano, Manoela Zigler e da professora Aline Siqueira consiste em compreender as aflições das famílias na fila de espera para adoção em relação às famílias biológicas.

Foram contatados cerca de trinta pessoas. Quatro casais aceitaram responder e comparecerem aos encontros. Um deles já tinha um filho adotivo.

O tempo de espera para uma adoção é prolongado. Segundo Manoela a idade e cor da criança que os casais querem são fatores que favorecem para o atraso no processo. Dos casais analisados o que estava mais tempo na fila é de quase quatro anos, mas o processo é sempre demorado, afirma a acadêmica.
As características observadas na pesquisa são: a preocupação com a família de origem e a herança genética pode prejudicar o vínculo e a educação da criança. Além disso, o medo de perder seus filhos para os pais biológicos foi o que gerou a pesquisa: " Se ele voltar é porque é seu, se não é porque nunca foi."

O fato da criança querer procurar sua família de origem pode ser decretar a atuação como pai. Estes são pensamentos comuns nos casos de adoção. Somente através da desmistificação é que as famílias poderão perder este medo, conclui a pesquisa.
Marta Kochann.












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