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terça-feira, 17 de novembro de 2009

A banalização das pesquisas

O acesso à informação se popularizou ao longo do tempo no que diz respeito às publicações de artigos e pesquisas científicas. A afirmação resume o pensamento de Maurício Tuffani, para quem a popularização gerou consequências, como a banalização das pesquisas.
As revistas científicas - que antes eram dirigidas apenas aos próprios pesquisadores das áreas de ciência e tecnologia - mudaram o público-alvo. Elas passaram a ser veículo de comunicação para instituições científicas, como indústrias farmacêuticas, por exemplo. A banalização acarreta ainda, a má apuração das pesquisas, utilizadas como fonte. O texto traz exemplos do que já ocorreu na imprensa brasileira e estrangeira.
Todo o cuidado necessário para transformar o texto científico em jornalístico não é levado em consideração em algumas publicações. Alguns profissionais se utilizam diretamente das pesquisas, colocando parágrafos na íntegra, sem antes checar as informações com os autores dos trabalhos, e sem a preocupação de transpor para linguagem acessível e coloquial.
A prática do jornalismo científico só tende a crescer em proporção, à medida que aumentam os níveis de tecnologias e novas descobertas por todo o mundo, inclusive no Brasil, enquanto país que está em constante desenvolvimento, nas áreas social, da saúde ou da própria ciência. Portanto, um jornalismo científico produzido com qualidade - o que implica verificar com cuidado as informações relatadas nas pesquisas -, só contribui para a boa informação dos cidadãos.

Assim, pesquisadores, jornalistas e a população saem ganhando.

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