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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Prevenção em tempos de gripe A.


 As recomendações sobre como prevenir o contágio da gripe são do médico indiano,Vinay Goyal , intensivista e especialista em tireóide. Com mais de 20 anos de experiência clínica em instituições como o Hinduja Hospital, Bombay Hospital, Saifee Hospital, Tata Memorial etc Atualmente, ele está dirigindo o Departamento de Medicina Nuclear e a Clínica de Tiróide, em Riddhivinayak e atende o Centro Cardíaco em Malad, ambos na Índia.
"As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca e a garganta. Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada, apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em contato com portadores do vírus que a promove.

     Contudo, alerto para o seguinte: o problema real não é tanto o contato com o vírus, mas a sua proliferação. Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o desenvolvimento das infecções secundárias. Infelizmente, estas precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente na maior parte das comunicações oficiais."

 Eis algumas precauções:

 1. Como mencionado na maior parte das publicidades, lave as mãos frequentemente.

2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos.

 3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha. Decorrem normalmente dois a três dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infectada. Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais.

 4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus. O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas que albergam os vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar,
da India.

5. Reforce o seu sistema imunitário comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegure-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção da vitamina C.

 6. Beba tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação."

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Médicos são alvos do assédio da indústria farmacêutica

A indústria farmacêutica fatura mais de 43 bilhões por ano.
Foto: Tais Lima
A indústria farmacêutica fatura milhões de dólares todos os anos. Cosméticos, antibióticos, anti-inflamatórios, a lista de medicamentos é vasta. Mas será que a população sabe avaliar qual é a real finalidade de cada medicamento e comparar seus benefícios com seu preço?
Existe uma suposta “parceria” entre a indústria farmacêutica e os médicos realizada pelos representantes dos laboratórios. O representante é aquele profissional que faz a ligação entre a empresa e o médico. Ele oferece os produtos e disponibiliza amostras grátis de medicamentos nos consultórios médicos.  Não raro, levam a proposta dos laboratórios de financiarem a participação de médicos em congressos, viagens, acompanhantes de luxo, brindes, entre outras regalias. Esta matéria mostra o assédio que sofrem os profissionais da área médica pela indústria de medicamentos.
A reportagem foi ouvir a classe médica e esclarecer como se dá esse relacionamento entre médicos e laboratórios, alguns relatam os fatos de maneira clara e objetiva, enquanto outros falam de maneira mais ambígua sobre o tema.
“Os laboratórios exercem certa sedução na classe médica a partir da promoção e financiamento de congressos médicos”, relata o médico gastroenterologista Thomaz Antonio Carneiro da Cunha. Aparentemente, o objetivo maior dos laboratórios é o paciente, mas só aparentemente.
Na relação com os laboratórios, o gastroenterologista diz que há os que apresentam resultados de pesquisas indicando investimentos no progresso e na atualização da profissão. Segundo ele, estes "são mais simpáticos e, evidentemente, o médico se inclina, sempre levando em consideração a qualidade do produto e seus objetivos”.
O cuidado das respostas do gastroenterologista encontra uma ressonância mais contundente na opinião da
 dermatologista Nara Beck Martins, que diz haver uma pressão “velada” da indústria farmacêutica em relação à classe médica. Ela afirma que “a propaganda que os representantes dos laboratórios fazem, age como se o medicamento oferecido por eles fosse o melhor, apesar dos outros  medicamentos da mesma categoria terem o mesmo principio ativo”.
Os laboratórios oferecem cursos e palestras para os médicos, mas também cobram por isso, e muitos profissionais da área da saúde se sentem constrangidos. " Tem uma maneira de nos pressionar que é contar quantas receitas cada médico deu em cada farmácia da cidade”, explica a médica Nara.
Os representantes de laboratórios tem acesso às informações de receitas médicas e, depois, pressionam os  os médicos sobre o porquê que receitaram determinado remédio e não aquele que ele vende. “Então o representante diz: - por que o outro remédio e não o meu, se eu venho lhe fazer propaganda?”, comenta a médica que se sente incomodada com essa prática. “Existe pressão dos laboratórios, mas cabe ao médico não aceitar”, esclarece ela.
A dermatologista ainda relata que, cada dia mais, a indústria dos cosméticos esta se fortalecendo pela busca excessiva que as pessoas têm pela juventude eterna.  “A procura por produtos de beleza é ainda maior, muitos pacientes fazem uma consulta médica por problemas que não existem. As pessoas não querem ter rugas, querem ter uma pele de porcelana e é exatamente isso que a indústria farmacêutica propaga”. Nara ainda alerta, “o objetivo é o lucro que não tem limite. Não importa se vai fazer bem ou mal. Tem produtos que foram comprovados cientificamente que não fazem nada, mas ainda são muito vendidos no mercado”.

O Código de ética médica defende:

Art. 9° - A Medicina não pode, em qualquer circunstância, ou de qualquer forma, ser exercida como comércio.
Art. 10° - O trabalho do médico não pode ser explorado por terceiros com objetivos de lucro, finalidade política ou religiosa.

Será que os laboratórios e os próprios médicos respeitam esse código ético?

João David Martins
Rodrigo Marques de Bem
Tais Lima

Gaúcha ajuda quenianos na luta contra a AIDS


A experiência vivenciada pela estudante de medicina Mayara Luíza Oliveira da Silva Kist, 23 anos, do 8º semestre do curso da Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC, com certeza fará um diferencial na sua formação. Ela inscreveu-se para um intercâmbio cultural pela AISEC (Association Internationale des Etudiants en Sciences Economiques et Commerciales) e foi fornecer tratamento e ajuda médica a uma das populações mais atingidas pelo vírus HIV no mundo. Ela foi para o Quênia, na África, trabalhar em uma ONG que atende, preferencialmente, crianças e pessoas com HIV positivo. 

De acordo com o site da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, 33,5 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus HIV. Dessas, 1,4 milhão estão no Quênia. O país africano tem cerca de 44,1 milhões de habitantes, ou seja, 3,17% da população queniana é HIV positiva. Além disso, são registrados cerca de 80 mil óbitos por ano decorrentes de complicações da AIDS. 
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, AIDS, é uma doença causada pelo retrovírus HIV. O vírus, por sua vez, ataca o sistema imunológico do infectado, deixando-o suscetível a uma série de outras doenças. “E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de semultiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Confira a seguir a entrevista com Mayara, que passou cerca de seis semanas na República do Quênia e relatou para o Noticiência.

Noticiência: Como foi a tua recepção por parte dos moradores do país?

Mayara: Foi muito boa! As pessoas se interessam por turistas, afinal somos a principal fonte de renda do país e, principalmente, por pessoas que vão lá pra trabalho social. Eu fui muito bem tratada não só pela família que me acolheu, como pelos pacientes e colegas de trabalho, claro dentro dos limites de suas culturas.

Noticiência: Quais eram as funções exercidas por ti? Existia algum tipo de cronograma de atividades?

Mayara: Sim. Eu fazia visitas domiciliares nos pacientes cadastrados na ONG, que são em torno de 200 famílias de HIV positivos. Nessas visitas conversava sobre o tratamento, se estava sendo feito em dia e corretamente, prevenção e, principalmente, suporte emocional, incentivando essas pessoas a viverem positivamente e seguirem suas vidas apesar das dificuldades (pobreza, fome, exclusão social, desemprego, analfabetismo, péssimas condições de higiene).
Além disso, ministrava palestras em escolas, igrejas e presídios, sobre prevenção de HIV e tentando diminuir o estigma que a população tem sobre esses pacientes. A ONG também tinha conseguido uma terra para plantio perto da sua sede. Então organizamos um tipo de serviço para as mulheres, onde elas podiam plantar para sua própria alimentação e para venda, para manutenção de sua renda. Na sede também, organizávamos aulas sobre outras possíveis fontes de renda, como artesanato, produção de cosméticos, etc.

Mulheres plantando Amaranth, planta típica do país, rica em vários minerais como ferro e em proteína.

Noticiência: Quais as principais dificuldades encontradas por ti, no ponto de vista cultural, quanto aos costumes daquela região?

Mayara: É difícil conviver num ambiente tão diferente, com tanta injustiça sendo feita, pobres roubando de pobres. Em vários momentos tudo que eu queria era que as pessoas que vivem aqui, com tantos luxos, sentissem na pele o sofrimento diário daquele povo, a fome, a sujeira, a falta de esperança. Apesar dessas dificuldades, eles vivem com um sorriso no rosto, achando que tinham mil motivos pra me agradecer. Isso certamente me ajudou muito como pessoa! Além disso, uma das minhas dificuldades culturais era aceitar o machismo do povo. Várias vezes conversarei com as mulheres e elas pensam como mulheres do ocidente ocidente. Elas são responsáveis pela casa, comida e filhos e geralmente trabalham enquanto os maridos só manejam as finanças da casa! E mesmo assim, se uma mulher chega na sua casa depois de um longo dia de trabalho e encontra seu marido cozinhando, provavelmente irá pedir separação, pois ele não está deixando ela exercer seu papel de mãe e esposa.


Noticiência: E no ponto de vista de uma futura médica, as necessidades da população do Quênia são muito diferentes do povo brasileiro?

Mayara: Sim. No Quênia não existe prevenção ao vírus. Não há clínicas ou qualquer outra coisa além de hospitais. As pessoas só procuram um médico quando já não há mais nada para fazer. Elas lutam até o fim e antes da medicina sempre recorrem à religião. Mesmo que procurassem, não faria muita diferença, pois os hospitais parecem mais hotéis, sem a menor estrutura para curar até as doenças mais simples. Além disso, os médicos e enfermeiras se revezam em greves.

Mayara em palestra para alunos em escola queniana.
  
Noticiência: Quantas pessoas fizeram parte deste projeto?

Mayara: A ONG tem em torno de dez quenianos fixos e também aceita intercambistas do mundo todo. Na época que eu fui, havia uma brasileira e um americano, mas já passaram pessoas do mundo todo por lá.


Noticiência: Houve algum problema na convivência com esta família que te acolheste?

Mayara: O único problema que tive foi um roubo, na última semana. Confiei minha bolsa por 5 minutos a um “amigo” e só no outro dia percebi que ele havia retirado bastante dinheiro da minha carteira. Contei para a pessoa responsável por mim lá, reportamos na polícia e ele foi chamado a depor, mas negou o crime. A polícia nos perguntou se autorizávamos a tortura, para que ele confessasse. Apesar de eu não ter provas quanto ao roubo, eles diziam que minha palavra era a prova suficiente. Não deixamos ser torturado, pois um erro não justifica o outro, mas ao que tudo indica segundo a cultura deles, quando um rumor se espalha que alguém é ladrão, os vizinhos punem com as próprias mãos (e eu realmente vi dois homens serem apedrejados por outros moradores quando foram pegos roubando).

Noticiência: A experiência foi válida?

Mayara: Sim! Foi extremamente importante, muito mais como pessoa do que como futura médica. Ajudar o outro, mesmo que da forma mais simples, faz nos sentirmos humanos de verdade e ver o agradecimento daquelas pessoas foi impagável. Hoje em dia sou uma pessoa muito mais paciente, agradecida e aberta.  Lá, além de aprender a ser uma médica mais humana, pratiquei meu inglês, falar em público em uma cultura diferente, etc.

Noticiência: Voltarias lá se houvesse uma nova oportunidade?

Mayara: Com certeza, voltarei!

Mayara interagindo com crianças quenianas.

Cirurgias espirituais, mito ou verdade?


Por Nathalia Ruviaro
  
Crédulos ou incrédulos tanto faz. A verdade é que as cirurgias mediúnicas, mais conhecidas como cirurgias espirituais vêm ganhando cada vez mais adeptos e desafiando as fronteiras da ciência. Desde os primórdios da história da humanidade se tem registros de possíveis cirurgias espirituais, sobretudo no Egito e na Grécia, onde era comum existir médicos-feiticeiros que através de rituais próprios deram origem ao que hoje chamamos de curas espirituais.
Ao contrário do que muitos pensam, a busca pela cura não vem apenas dos que creem no espiritualismo, e sim, de todas as religiões existentes, até mesmo daquelas que negam veemente a existência de uma vida após a morte.
A doutrina espírita pode até não atrair um público tão grande, mas a prática dos passes e cirurgias deixa as salas dos mais de doze mil centros distribuídos pelo país superlotadas em busca de conforto e solução para problemas físicos e mentais. A quantidade de casas espíritas que realizam esses procedimentos no Brasil é grande. Há lugares que disponibilizam até mesmo cirurgias à distância como é o caso do Templo Espírita Tupyara no Rio de Janeiro.
Os Kardecistas explicam que as cirurgias espirituais são feitas por espíritos de médicos desencarnados que atuam no corpo perispiritual, utilizando técnicas ligadas à ciência médica. Allan Kardec, conhecido como codificador do espiritismo, deixa claro em seus manuscritos que são pessoas que possuem um fluido humano especial, que potencializado pelos fluidos do mundo dos espíritos, podem modificar a estrutura da matéria, promovendo as curas. 
                Para Bruno Freitas, 24, técnico de informática, a procura pela cura espiritual começou há pouco mais de um ano quando ele foi diagnosticado com Ceratocone, uma doença não inflamatória progressiva do olho que provoca mudanças estruturais na córnea. Após refazer vários exames e ver o progresso da doença, a única solução era uma cirurgia a laser, a qual Bruno não queria se submeter. Foi neste momento que ele pediu ajuda espiritual. “Como sou estudante da doutrina resolvi procurar o Centro Espírita Allan Kardec aqui em Passo Fundo. Recebi as orientações e fiz todo o procedimento necessário, pois eu não poderia comer carne vermelha no dia da cirurgia e também deveria tomar banho 12 horas antes, evitar sexo e drogas” declara.
Bruno Freitas
            O fato que mais surpreendeu Bruno não foi apenas a melhora de cerca de 30% na recuperação da visão, mas sim toda a experiência vivida naqueles momentos em que parecia estar em uma outra atmosfera. “Quando entrei na sala o silêncio era absoluto, senti um relaxamento físico inigualável e aromas magníficos que nunca havia sentido antes. Junto comigo estava uma equipe de quatro enfermeiros e um médico espiritual. Senti um calor intenso que não identifiquei de onde vinha e como um mestre das artes, o médico orientou a limpeza dos meus olhos” recorda.

             Ainda segundo o relato de Bruno, a equipe toda usava jalecos, luvas, toucas, bisturis e todos os instrumentos que a medicina tradicional ocupa. Tudo era limpo e higienizado. “Senti uma movimentação de algo que não era aqui do nosso plano. O médico pegou o bisturi e confesso com todas as letras do mundo que senti como se o corte estivesse sendo de verdade. Fui pra casa após o procedimento e, para meu espanto, tive dores infernais, vermelhidão, ardor e queimação local que depois de um ou dois dias foram aliviando” conta Bruno.
Paulo Denardin
       Algumas pessoas procuram a ajuda desses médiuns quando percebem que a medicina tradicional não solucionou os problemas físicos, como é o caso do vereador Paulo Denardin. Frequentador da doutrina espírita durante muitos anos, Denardin buscou ajuda primeiramente pelas cirurgias à distância. Depois teve outros problemas físicos e recorreu à cirurgia mediúnica no Núcleo Espírita Nosso Lar, em Florianópolis. “Por ser estudante da doutrina eu sabia que os males não eram apenas físicos, mas sim perispirituais e que há coisas que a medicina tradicional não consegue resolver. Fui a Florianópolis e realizei a cirurgia sem cortes, assim como já fiz outras vezes. Sou adepto” relata.
Teltz Cardoso Farias

     A expansão da doutrina pelo Brasil e pelo mundo afora também ocasiona diversas situações problemáticas. A principal delas são as polêmicas causadas pelo confronto entre ciência e religião. Teltz Cardoso Farias, coronel e trabalhador da doutrina no Abrigo Espírita Oscar Pithan, em Santa Maria, com relação às polêmicas se posiciona positivamente: “Temos tomado as cautelas necessárias no trato com os temas polêmicos, como convém à boa e fiel divulgação da nossa amada doutrina. Quando tratamos deles, em público, é com o intuito de esclarecer o posicionamento doutrinário frente ao assunto e, tanto quanto possível, ajudar para que distorções de qualquer espécie não se verifiquem” afirma.
             E quanto à pergunta sobre a veracidade das cirurgias mediúnicas: não existem respostas exatas, já que isso vai da crença e da fé de cada um. Há quem desacredite, assim como há quem não viva sem.