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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pinturas Vanitas na contemporaneidade

Até sexta-feira, 13 de novembro, passam pelo pátio do Campus 1 da Unifra, bem como pelos outros prédio dos campi, centenas de trabalhos das mais diversas áreas de estudo. Imagine a fotografia de uma caveira num pôster. Esta era só uma de muitas pesquisas curiosas que estão expostas.
A caveira, na verdade, representava um objeto de estudo. O trabalho da acadêmica Ana Paula Witec e da professora Suzana Vaz, do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tem como título “A influência das Pinturas Vanitas na obra de artistas contemporâneos: estudos de caso”.
Pintura vanita é um gênero que se fez presente do século XVI – XVIII, e que tem como objeto principal figuras de natureza morta. Ana Paula e Suzana buscaram cruzar essa forma de expressão com a arte contemporânea das artes visuais. A relação entre esses dois períodos artísticos pode ser observada na pesquisa, através da leitura de obras de quatro artistas, o holandês, Edwaert Collier (“Vanitas com crânio e cetro”), o americano, Zoe Leonard (“Strange Fruit”) e os brasileiros, Jac Leiner (“Fase Azul”) e Laura Vinci (“Ainda Viva”).
A ideia do projeto surgiu do trabalho de Ana Paula, quando ela se formou em Artes Visuais pela universidade federal. Sua pesquisa, na época, tinha relação com conceitos sobre a brevidade da vida, o que se relaciona diretamente com o significado das pinturas vanitas. Agora, cursando a licenciatura no mesmo curso, ela buscou essa relação em trabalhos atuais que se baseiam em concepções antigas. Para a acadêmica, a participação no SEPE é importante, porque se vê o esforço recompensado: “O SEPE é uma oportunidade de demonstrarmos que a gente não só estuda, mas também produz”.
Maitê Vallejos

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