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terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que é a gripe?

A gripe é uma enfermidade causada por um vírus que é introduzido no corpo humano pelas vias respiratórias: nariz, garganta e vias pulmonares.
Entre os principais sintomas estão febre alta, mal estar geral e forte dor de cabeça causada pela infecção que pode durar uma semana. Existem atualmente dois grupos de vírus da gripe, A e B. Entre os dois, o vírus A é o mais perigoso, pois ele tem um potencial pandêmico e sua evolução se dá de maneira silenciosa. Entre os principais agravantes da doença de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, são problemas metabólicos e respiratórios, cardiopatias crônicas, hipertensão arterial e imunodepressão, além de gestação.
O Vírus da gripe A ataca não só seres humanos, mas também algumas aves e mamíferos . Em contato com um animal de outra espécie já infectado pela gripe, o vírus A pode intervir em material genético do mesmo e assim produzir um novo vírus híbrido.
Como todos os vírus da gripe, o vírus da gripe A passa por um processo de mutação. Para se tornar contagiosa acredita-se que outros vírus influenza como o da gripe espanhola em 1918, sofreram modificações na sua composição original. Após a projeção de contágio o vírus passou a infectar a população, espalhando-se rapidamente. Como a gripe tipo A modifica sua estrutura constantemente, há necessidade de criação de uma vacina atualizada a cada ano.

Mateus Martins e Dinis Cortes

sábado, 2 de maio de 2009

Ministério da Saúde prepara prevenção à gripe suína

O Ministério da Saúde está divulgando um vasto material científico e informativo para a população sobre a Gripe Suína. Traz o alerta de que ela é transmitida através de contágio, normalmente com porcos, mas que o vírus sofreu mutações, vindo a ser transmitido para pessoas, através da tosse, espirro, secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Segundo o Ministério, no Brasil não foi detectada até o momento, nenhuma evidência da doença em humanos.
Os sintomas, são febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações. Devem ficar em alerta as pessoas que vieram do México e áreas afetadas dos Estados Unidos, nos últimos vinte dias, e evidenciando algum dos sintomas, procurar imediatamente um médico, sem ingerir nenhuma espécie de medicamento.
O ministério da Saúde as Secretarias de saúde já possuem planos emergenciais para enfrentar a doença em caso de epidemia pública. A principal é o monitoramento dos aeroportos, com viajantes chegam de áreas de risco da doença, também providência estão sendo adotadas pelas tripulações dos vôos sobre sinais que podem ter os sintomas da doença.
Como não existe vacina para tal vírus, serão indicados profissionais de saúde para tomar as precauções possíveis. Também não há registro de transmissão pela ingestão da carne bovina.

Fonte:http://www.fiocruz.br/

Por Gilberto A. Rezer

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gripe Suína foi prevista há seis anos

A reportagem de Mike Davis, publicada noThe Guardian no último dia 27, traz a crítica ao sistema internacional da Organização Mundial da Saúde e dos governos dos países industrializados que negligenciam os efeitos das pandemias, optando pelo isolamento das regiões afetadas ao invés de tratar e prevenir coletivamente os problemas.
Segundo ele, o H5N1, como é definido o vírus suíno, " é uma ameaça de desconhecida magnitude. Parece menos letal que a Síndrome Respiratória Aguda Grave de 2003 (Sars, sigla em inglês), mas, como gripe, pode ser mais durável que a Sars. Dado que as gripes sazonais domesticadas de tipo-A matam cerca de um milhão de pessoas por ano, mesmo um modesto aumento da virulência, especialmente se combinado com alta incidência, poderia produzir uma carnificina equivalente a uma grande guerra".
A informação é complementada pela advertência feita há seis anos pela revista Science que dedicou um artigo principal à evidência de que "depois de seis anos de estabilidade, o vírus da gripe suína norte-americana saltou para uma auto-estrada evolutiva".
A gripe suína (H1N1) foi identificada pela primeira vez durante a Grande Depressão, e de lá para cá, apenas se desviou ligeiramente do seu genoma original. "No entanto, em 1998 uma estirpe altamente patogénica começou a dizimar porcas numa fazenda da Carolina do Norte, e novas e mais virulentas versões começaram a aparecer quase anualmente, incluindo uma variante do H1N1 que continha os genes internos do H3N2 (o outro tipo de gripe tipo-A que circula entre os humanos) ", relata Davis. A preocupação dos virologistas entrevistados pela revista era de que um desses híbridos viessem a tornarem-se uma gripe humana. Eles acreditam que " o sistema agrícola intensivo da China meridional é a principal fábrica de mutação da gripe: tanto os "desvios" sazonais quanto os "desvios" genómicos. Mas a industrialização da criação de gado rompeu o monopólio natural da China sobre a evolução da gripe. A pecuária, em décadas recentes, tem-se transformado em algo que mais se parece à indústria petroquímica do que a feliz fazenda familiar descrita nos livros escolares. Em 1965, por exemplo, havia 53 milhões de porcos em mais de 1 milhão de fazendas; hoje, 65 milhões de porcos estão concentrados em 65 mil instalações. Foi a transição dos antiquados redis de porcos para vastos infernos de excrementos, contendo dezenas de milhares de animais com sistemas imunitários enfraquecidos". A mesma equipe de investigadores advertiu que o uso promíscuo de antibióticos nas suiniculturas estava a incentivar o crescimento de infecções de estafilococos resistentes, ao mesmo tempo, que os derramamentos de esgotos produziam erupções de E coli e de pfiesteria.
Davis aponta ainda a crítica feita pelos virologistas ao poder dos conglomerados de gado como as Smithfield Farms (porco e vaca) e a Tyson (frangos) empenhados não apenas na obstrução sistemática das investigação como ameaças de reter financiamentos aos investigadores.
"Isto não quer dizer que nunca se encontrem provas flagrantes: já há bisbilhotices na imprensa mexicana sobre um epicentro de gripe em torno de uma grande subsidiária da Smithfield no estado de Veracruz. Mas o que mais importa (especialmente dada a contínua ameaça do H5N1) é a maior configuração: a fracassada estratégia pandémica da OMS , o maior declínio da saúde pública mundial, a camisa de forças da indústria farmacêutica sobre os medicamentos essenciais, e a catástrofe planetária da produção de gado industrializada e ecologicamente demente."

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