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terça-feira, 5 de maio de 2009

Rede vai combater a malária

Uma parceria entre o Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPs) de sete estados, pretende formar uma rede de pesquisas do Projeto Malária. O projeto vai investir R$ 15 milhões para produção vacinas e mapeamento genético dos vetores da doença até o ano de 2011. A previsão é de que ainda nesse semestre saia o edital para o processo de seleção de bolsistas. As atividades de pesquisa começam no segundo semestre e vão até 2011.
A malária é um problema de saúde pública, muito forte na região da Amazônia legal que detém cerca de 99,5% dos casos registrados no país. A doença e suas conseqüências reduzem a capacidade produtiva da população e o crescimento econômico da região, em função dos efeitos debilitantes da doença nas pessoas contaminadas.
Para diminuir os casos de malária e os danos causados por ela, o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) criou uma estratégia em que o diagnóstico precoce e tratamento imediato são a prioridade. O programa visa também as intervenções para controle do vetor, a detecção imediata. Algumas das medidas adotados são: reduzir o tempo para diagnóstico e tratamento da malária; aprimorar e agilizar o sistema de informação da malária; fortalecer as estruturas de vigilância epidemiológica e ambiental nos estados e municípios; definir e desenvolver estratégias de informação, educação e comunicação; capacitar profissionais do SUS na ações de diagnóstico e tratamento da malária; inserir as ações de controle da malária na atenção básica de saúde e monitorar a resistência às drogas e inseticidas.
Conforme o Ministério da Saúde, no ano passado foram registrados 306,347 casos de malária no país. A região norte é a que tem o maior indice de pessoas portadoras da doença, com 297,210 casos. Entre 2000 e 2007, houve uma redução no número de internações pela doença, gerando uma economia de de R$ 6,8 milhões pelo Governo Federal.


Daqui e daqui.

por Graziele Freitas e redação

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