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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Agências de notícias e o jornalismo científico

Por volta do século XIX, as Agências de Notícias surgiram para a troca de informações entre os países, encaminhando-as aos jornais da época. Hoje, seguindo o mesmo propósito de divulgar informações e notícias direto da fonte para veículos de comunicação, as agências de notícias têm dado destaque ao Jornalismo Científico.
A Reuters, agência londrina existente desde 1851, conhecida pelas informações sobre política e economia, passou a oferecer visibilidade para a comunidade científica. Exemplo disto é o espaço no site dedicado às questões ambientais.
Partindo da idéia de que com a crescente demanda de material noticioso dos tempos atuais, as agências tornam-se objetos importantes no intercâmbio de acontecimentos, fatos e pesquisas vindas do mundo todo. Para muitas empresas jornalísticas, elas acabam por tornar-se a principal fonte de informação em matérias que exigem mais profundidade. Portanto, pautar temas científicos nas Agências de Notícias pode ter como conseqüência a aproximação do público leitor com estas informações.
Aqui no Brasil, a agência Notisa é especializada neste tipo de informação e caracteriza-se pela facilidade de acesso às matérias, o site é dividido em temas como nutrição, antropologia, bioética, saúde ambiental e outros.
Ainda, é notória a presença de Agências de Notícias ligadas à universidades, que enxergam na Internet a chance de divulgar seus próprios estudos. Neste grupo destacam-se a Agência USP de Notícias e a Agência UFRJ de Notícias. E também existem as ligadas aos órgãos que investem nestas pesquisas, como a Agência Fapesp.
Como o desenvolvimento tecnológico possibilita um volume significativo de informações nas redações jornalísticas, a dificuldade de acesso à materiais científicos não pode ser mais utilizada como pretexto de escassez de notícias na área. O conveniente agora é deixar que tais matérias atravessem os critérios de noticiabilidade dos editores dos jornais e chegue até a casa do público.

Por Bárbara Henriques

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