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terça-feira, 4 de novembro de 2014

“Se toca: porque nem só o outubro é rosa”

Crédito: Pedro Lenz Piegas


Na quarta-feira, dia 29/10, ocorreu no prédio 16 do Centro Universitário Franciscano, um diálogo sobre o câncer de mama e o papel da mulher no atual contexto social. A roda de conversa teve como nome o lema “Se toca: porque nem só o outubro é rosa”. A referência não é por acaso, já que nesse período ocorre o movimento internacional conhecido como Outubro Rosa, que faz alusão ao laço cor de rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

Estiverem presentes nessa roda a psicóloga da AAPECAN (Associação de Apoio à pessoas com Câncer) Maria Luiza Schreiner; a professora Letícia Frigo, mestre em fisioterapia na Saúde da Mulher; as voluntárias Juraci e Nélida; e a professora Maria Furlan, que integra a Liga do Câncer de São Vicente do Sul.

Antes do diálogo foi apresentada uma performance artística realizada pela estudante de teatro da UFSM, Maura Oliveira. A estudante, que também é acadêmica de psicologia na Unifra, integra o grupo Psicoarte e, por meio da sua performance artística, indagou aos presentes na atividade questões como “o que é ser mulher”, “qual o papel da mulher”, “o que é ser mãe”, entre outros temas pertinentes.

Crédito: Pedro Lenz Piegas
A conversa foi bem descontraída e contou com perguntas feitas por alguns integrantes do público presente. Além disso, as voluntárias Juraci e Nélida, visivelmente emocionadas, mas também sem esconderem o bom humor, falaram como fazem para superarem as adversidades ocasionadas pelo câncer.
Nesse aspecto, a psicóloga Maria Luíza ressaltou:
“A vontade de viver é essencial para as mulheres superarem as dificuldades. O apoio e a compreensão da família também”.

Entre os diálogos expostos, foram discutidos, além do Outubro Rosa, alguns temas como  a necessidade de se ampliar o debate sobre saúde da mulher, acesso ao atendimento, autonomia do usuário, auto-estima, padrões de beleza exagerados e o gênero feminino.

Para finalizar a conversa, Maria Luíza destacou que a questão feminina é uma pauta importante e bastante abrangente.
“Se o Outubro é Rosa, o resto do ano deve ser colorido”, completou a psicóloga.


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