
Desenvolvido na disciplina de Gestão e Organização em Saúde e Enfermagem, o projeto das acadêmicas Amanda e Luana simula a criação de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Em sua explanação, Luana traçou um histórico do atendimento a esse público desde o início da assistência ao combate da dependência no Brasil, em 1976. Segundo ela, o vício tem quatro aspectos: cultural, psicológico, biológico e interpessoal. Para conseguir um tratamento efetivo, sua proposta é dar destaque à participação da família no processo.
![]() |
Encerrando sua apresentação, a acadêmica salientou a importância da família no processo de recuperação da dependência química com a imagem acima. |
Aliado ao apoio familiar, a clínica desenvolveria um trabalho multidisciplinar, com profissionais das áreas de Medicina, Fisioterapia, Educação Física e Terapia Ocupacional. Entre as atividades, figurariam exercícios, atividades em grupo e o cultivo de hortas, as quais seriam a principal fonte de alimentos dos pacientes.
Com os objetivos de recuperar, reabilitar e reinserir os dependentes químicos na sociedade, a acadêmica Luana Seixas explicou que o papel da família é importante, mas deve ser feito com cuidado. Em sua clínica fictícia, seria desenvolvida uma estratégia em que os familiares deveriam receber instruções em forma de três aulas. Ao fim do “curso”, saberiam como se portar ante a situação e poderiam acompanhar de forma produtiva a recuperação do entre querido.
Em sua conclusão, a acadêmica de Enfermagem destacou a importância de acabar com a lógica assistencialista da saúde brasileira. Segundo ela, o tratamento dos pacientes não pode ser feito todo no formato dos postos de saúde, mas sim de acordo com as especificidades de cada problema.
Por Guilherme Benaduce
Nenhum comentário:
Postar um comentário