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sábado, 29 de outubro de 2011

Vinho, saiba a quantidade certa

Ideal para um jantar romântico, comemorar os bons momentos, antes ou depois das refeições, o vinho é sempre uma boa pedida. Desde a antiguidade, o vinho está intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, já usavam o vinho como medicamento
A bebida, considerada remédio, nem sempre ajuda à saúde do ser humano. O vinho pode causar dependência quando ingerido em excesso. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. O álcool foi e é protagonista de campanhas de saúde pública.
Além do alcoolismo, a bebida que é apreciada pelos brasileiros principalmente na estação mais fria do ano, quando ingerida com abuso, causa sérios problemas à saúde como cirrose. “A cirrose é uma das doenças mais comuns provocadas pela bebida”, diz o médico cardiologista Moacir Alves Filho. A cirrose hepática é uma doença difusa do fígado, que altera as funções das suas células e dos sistemas de canais biliares e sanguíneos.
Os que exageram nos finais de semana podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde, incluindo acidentes de trânsito.
Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. O elemento químico presente no vinho tinto chamado resveratrol tem mostrado, em estudos com animais, possuir efeito de proteção cardíaca e química. A bebida que faz bem ao coração, diminui os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL).
Alguns médicos recomendam a ingestão de uma dose pequena diária, e há aqueles que não recomendam, pois o paciente acaba sempre ultrapassando o limite recomendado, prejudicando à saúde. “Não recomendo, porque os pacientes acabam tomando um copo, dois por refeição, enquanto o recomendado é apenas uma dose pequena”, diz o cardiologista.
Para o servidor público, Osvaldo Mora, 50 anos, a bebida é companhia quase diária de uma de suas refeições. “Costumo tomar duas taças durante a janta. Tenho esse costume há dois anos, desde quando comecei a produzir a bebida”, disse Mora.
Para aproveitar o que o vinho tem de melhor, é preciso moderação. Uma taça antes ou depois da janta ou almoço é uma boa pedida.


Por Denise Rissi e Franciele Bolzan

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