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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Crise entre jornalismo e ciência é pauta no Intercom 2010

O jornalismo científico está mais uma vez correlacionado à discussão. Parece que os temas de Ciência e de Jornalismo não conseguem andar de mãos dadas. O problema foi abordado no XXXIII Congresso do Intercom 2010 pela mestranda em Comunicação Midiática da Unesp, Kelly Tatiane Martins Quirino.
No artigo “A Crise da Ciência e do Jornalismo e as Perspectivas para o Jornalismo Científico”, a pesquisadora propõe uma discussão sobre o problema da comunicação entre jornalista e cientista, além de possíveis respostas para um bom relacionamento de ambos. A autora ainda especifica como essa relação implica no entendimento do público, uma vez que desde sempre os jornalistas especializados em ciência têm a missão de traduzir para a população o que se passa nos bastidores científicos do mundo.
Uma das questões abordadas é o cenário científico de ontem, de hoje e de amanhã. Segundo ela, as informações e a sua divulgação são uma forma de poder através do campo científico e da economia. As grandes descobertas científicas são, em sua maioria, patrocinadas por grandes conglomerados. Sendo dessa forma, poder nas mãos de quem as tem.
Em sua dissertação, Kelly deixa claro que a modernidade ocorre simultaneamente, tanto no jornalismo como na ciência. Ela discorre sobre o contexto cultural em que surgiram as primeiras grandes conquistas nas duas áreas, além das projeções futuras para o jornalismo científico. Nessa área, ela cita que jornalistas e cientistas devem ser parceiros em seus trabalhos. Sendo assim, não haverá disputa e sim união entre eles.

Larissa Sarturi

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