Uma pesquisa realizada
por Daniel Guimarães Tiezz revelou que os esforços e gastos com o desenvolvimento de
novas terapias para a o câncer de mama não têm sido a melhor estratégia para
redução da mortalidade pela doença. O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais
afeta as mulheres nos dias atuais.
Segundo
um levantamento de dados, no ano de 1975, a taxa de incidência era de
105/100.000 mulheres/ano nos Estados Unidos. Essa razão foi aumentando gradativamente e, hoje, atinge uma
taxa bruta de 126/100.000 mulheres/ano naquele país, um aumento de 19,5%. Em
todo o mundo, foram registrados 1,6 milhão de casos da doença com 522 mil
mortes no ano de 2012.
A
proporção de mortes por casos novos é da ordem de 24,9% em países mais
desenvolvidos e atinge 36,7% em países menos desenvolvidos onde, atualmente, se
concentra mais da metade de todos os casos diagnosticados em todo o mundo.
A
pesquisa mostrou que não só a incidência de câncer de mama, mas das neoplasias
malignas em geral, está aumentando em todo o mundo. Existe uma relação direta
entre o desenvolvimento socioeconômico e o aumento da incidência da doença. A
"busca pela cura do câncer" vem desviando a atenção das medidas
básicas de prevenção primária da doença que, dentro da conjuntura atual, seria uma medida razoável para minimizar os efeitos futuros dos avanços tecnológicos.
Priscilla Sousa Toledo
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