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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estudo aborda medidas restritivas ao uso de sacolas plásticas

      Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) analisaram o processo que vai da produção à reciclagem com foco nos materiais plásticos. Apesar das campanhas de conscientização para que as pessoas separarem o lixo, os resultados da pesquisa apontam que apenas 13,92% da população brasileira tem acesso ao serviço de coleta seletiva.

     Um dos objetos que mais polui o ecossistema é a sacola plástica. Segundo o estudo, diversos países estão empenhados em restringir o uso das sacolas a fim de proporcionar mudanças de pensamentos das pessoas e dos fabricantes em favor do ecossistema.

      A produção de lixo tem aumentado exponencialmente. Uma das causas desta expansão é o consumismo, apontado pela ONU como o grande vilão do ecossistema. Neste contexto, a sacola plástica é alvo certo dos ambientalistas, tendo em vista seu poder de poluição. A pesquisa aponta, ainda, que a estimativa de uso de sacolas plásticas é de quase um milhão por minuto no mundo. Cada unidade de sacola plástica permanece no meio ambiente por, aproximadamente, 100 anos.

    Para considerar o grande consumo de sacola plástica, o estudo apresentou caráter documental por meio de informações procedentes, relatórios oficiais, bancos de dados, entre outros. Os dados foram fornecidos pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

     A pesquisa concluiu que o lixo deve ser reduzido desde a sua origem e que buscar a reutilização dos mesmos, principalmente das sacolas plásticas, reduz as áreas de demandas para aterros. Sendo assim, a reciclagem é uma alternativa viável para preservação dos recursos naturais, economia de energia, geração de emprego e renda.

Luisa Neves

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