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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cyberfutebol: a tecnologia que revoluciona a paixão mundial

Foi-se o tempo em que futebol era apenas no apito e com a bola na rede. Hoje em dia, atletas e chuteiras dividem as atenções com a poderosa tecnologia. Modernas câmeras, sistemas de captação de sons e imagens, linhas de impedimento virtuais e até mesmo bolas de futebol com chip (imagem). Essa é atual realidade do “cyberfutebol”.
                                                                                                                                             Imagem: A Gazeta - Ed. de Arte - Genildo

A sociedade está mudando, procurando meios de se modernizar cada vez mais. O futebol, por sua vez, tenta acompanhar esse desenvolvimento, plantando em meio aos atletas novas tecnologias e adaptações que viabilizem um maior controle da partida e facilite seu desenrolar em todas noções.Os árbitros do” cyberfutebol” já não ficam só com o apito na boca e seus cartões no bolso. Monitores cardíacos, controladores de distância e equipamentos eletrônicos de comunicação passam a ser por estes utilizados. O principal dele, que podemos constatar uma notável mudança ao árbitro de futebol e ao jogo em si, é o radiocomunicador, que foi primeiramente inserido na Europa, onde é conhecido como “oreilletes”.
Sandro Meira Ricci, árbitro brasileiro, é um dos que aderiu
aos Headsets / Foto: site ResenhaGol 

A Federação Paulista de Futebol (FPF) já utiliza desde 2008 outra praticidade do digital nos jogos sob sua jurisdição. Trata-se da súmula eletrônica. Em busca pela excelência, o trabalho demonstra agilidade e transparência em suas ações.Logo ao chegar no estádio, o árbitro da partida lança em um sistema a relação de atletas de cada clube. Imediatamente, ele já recebe à sua frente todas informações sobre os jogadores, e sabe se alguém está suspenso, “pendurado” por cartões, se possui a idade mínima e se está em condições de jogo, por exemplo. Até mesmo a assinatura do capitão do time à súmula é eletrônica, com leitura biométrica.Ao término do jogo, o árbitro novamente lança as informações no sistema, com os detalhes da partida, e em poucos instantes, a súmula completa do jogo já está disponível no site e no sistema da FPF. As imagens, por sua vez, também já ficam disponíveis automaticamente, viabilizando uma maior contextualização do jogo e uma interatividade com o público.Essas imagens também passaram por um processo muito longo de modernização, mesmo que, por vezes, tenham passado despercebidas. Antigamente, não se tinha um retorno imediato do treinamento de certa equipe ou do jogo propriamente dito. Não havia mesas virtuais com jogadores holográficos simulando esquemas táticos de jogo.Câmeras e sistemas que, além de auxiliarem na transmissão do jogo, ajudam a compreendê-lo, como as lentes que ficam na linha do último defensor para captar a linha de impedimento, e lançá-la virtualmente para o telespectador saber no exato momento se ele existiu ou não.Todos sabemos que essas diversas inovações não se fazem imprescindíveis ao decorrer normal de uma partida de futebol. As antigas técnicas manuais não impediriam um jogo de acontecer, mas há de se acreditar que a obtenção rápida da informação e a praticidade do controle de um jogo não seriam as mesmas de hoje.A tecnologia só vem a acrescentar nessa paixão mundial que é o futebol. Por vezes, nos deixam com raiva, ao ver que aquele gol que nosso time levou era irregular, ou que o jogador foi expulso só porque o auxiliar informou o árbitro por um “oreillete”. Mas no fim, todos temos de concordar que essa maravilha que revolucionou o cyberfutebol foi um gol de placa.
Por Ezekiel Dall'Bello

Trata-se de um sistema de comunicação wireless, dotado de headsets (aparelhos eletrônicos de comunicação para ouvido) para interligar de três a 5 pessoas, no caso, o árbitro principal e seus auxiliares. Além de serem transmissores pequenos e leves, esse sistema tem como vantagens, ainda, a comunicação contínua entre os árbitros, a possibilidade de mãos livres, filtro de ruídos, transmissão digital e multi-canal.




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