Estudos recentes constataram que novos neurônios são produzidos todos os dias, em áreas especificas do cérebro em diversas espécies animais, inclusive nos humanos.
A psicóloga e neurocientista Elizabeth Gould, após uma década de estudos obteve evidências incontestáveis de surgimento de novos neurônios no giro dentado do cérebro, uma região do hipocampo em roedores e macacos adultos.
A boa notícia é que o cérebro humano pode compensar lesões decorrentes de traumas ou acidentes vasculares por meio de novas conexões e circuitos neurais entre os neurônios, fenômeno denominado de neuroplastiticidade.
Estudos em ratos evidenciam que a geração de novos neurônios pode ser regulada por fatores ambientais, comportamentais e fisiológicos. Substâncias que agem no sistema nervoso, exercícios físicos, exposição a novos ambientes, atividades que envolvam aprendizado e memória estimulam a proliferação de novos neurônios. Estímulos estressantes, processos inflamatórios, distúrbios do sono, consumo de drogas ou álcool e envelhecimento são os principais fatores que inibem o surgimento de novas células neurais. Pesquisas recentes nestes animais constataram que o consumo de drogas como cocaína, anfetamina ou ecstase, diminuiu significativamente a neurogênese, o que provavelmente acontece em humanos.
O abuso no consumo de bebidas alcoólicas, além de afetar todas as etapas de geração de novos neurônios, ainda provoca degeneração e morte dessas células em diferentes áreas do cérebro.
Para Luis Fernando Takase que atua junto ao Laboratório de Anatomia no programa de pesquisadores da Fapesp, um padrão de vida saudável pode contribuir para a formação de novos neurônios. Segundo ele, praticar exercícios físicos e mentais regularmente, melhorar a qualidade do sono, diminuir o estresse diário e evitar o uso de drogas ou consumo em excesso de álcool pode melhorar o desempenho da memória, do raciocínio e de outras capacidades mentais e prevenindo problemas de comportamento.
A psicóloga e neurocientista Elizabeth Gould, após uma década de estudos obteve evidências incontestáveis de surgimento de novos neurônios no giro dentado do cérebro, uma região do hipocampo em roedores e macacos adultos.
A boa notícia é que o cérebro humano pode compensar lesões decorrentes de traumas ou acidentes vasculares por meio de novas conexões e circuitos neurais entre os neurônios, fenômeno denominado de neuroplastiticidade.
Estudos em ratos evidenciam que a geração de novos neurônios pode ser regulada por fatores ambientais, comportamentais e fisiológicos. Substâncias que agem no sistema nervoso, exercícios físicos, exposição a novos ambientes, atividades que envolvam aprendizado e memória estimulam a proliferação de novos neurônios. Estímulos estressantes, processos inflamatórios, distúrbios do sono, consumo de drogas ou álcool e envelhecimento são os principais fatores que inibem o surgimento de novas células neurais. Pesquisas recentes nestes animais constataram que o consumo de drogas como cocaína, anfetamina ou ecstase, diminuiu significativamente a neurogênese, o que provavelmente acontece em humanos.
O abuso no consumo de bebidas alcoólicas, além de afetar todas as etapas de geração de novos neurônios, ainda provoca degeneração e morte dessas células em diferentes áreas do cérebro.
Para Luis Fernando Takase que atua junto ao Laboratório de Anatomia no programa de pesquisadores da Fapesp, um padrão de vida saudável pode contribuir para a formação de novos neurônios. Segundo ele, praticar exercícios físicos e mentais regularmente, melhorar a qualidade do sono, diminuir o estresse diário e evitar o uso de drogas ou consumo em excesso de álcool pode melhorar o desempenho da memória, do raciocínio e de outras capacidades mentais e prevenindo problemas de comportamento.
Jean Romero
Matéria produzida com base na publicação de Luiz Fernando Takase na Revista Ciência hoje edição de nº 267.
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