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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A trajetória do jornalismo ambiental na mídia

A pesquisadora da PUCRJ, Camila Pelegrini Motta, através de seu artigo Jornalismo Ambiental em rede e a Biodiversidade no foco da mídia, analisa a abordagem jornalística ambiental feita durante suas primeiras aparições na mídia até os dias de hoje.
Em seu trabalho, Camila consta que a mídia começou a divulgar assuntos relacionados ao meio ambiente por volta dos anos 80, quando descobriram o buraco na camada de ozônio. Junto com esse assunto, veio à tona as primeiras hipóteses sobre o impacto das atividades humanas no aumento do aquecimento global.
Nesta época, a imprensa brasileira preocupou-se em noticiar os problemas ambientais da Amazônia. Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento divulgou o relatório Nosso Futuro Comum que seria a base das discussões da Eco-92, Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), onde reuniu jornalistas do mundo todo.
Na década de 90, expandiram-se os estudos sobre o tema, impulsionados pela cobertura jornalística da Rio-92. Em 1997, com a assinatura de diversos países do Protocolo de Kyoto, pela diminuição de gás carbônico na atmosfera, continuaram as produções de investigações a respeito do jornalismo ambiental.
A pesquisadora, acredita que nos dias de hoje, é o mundo virtual o grande mobilizador dos agentes sociais mostrando que a potencia das ações comunicativas podem se articular em rede.
A presença da mídia como divulgadora do discurso ecológico, vem colaborando para as mudanças de consciência sobre o meio ambiente.
Além da imprensa, o jornalismo ambiental tem aparecido em diversas publicações no ciberespaço. Essa movimentação resultou na criação da Associação Brasileira das Mídias Ambientais (Ecomídias), que tem como objetivo principal convencer as agências de publicidade a programarem anúncios nos veículos especializados, de divulgação dirigida.

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