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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sensibilidade para consumir

O excesso de consumo sempre será prejudicial ao meio ambiente. Reduzir e reciclar são hábitos que devem ser introduzidos no cotidiano. Uma sociedade que explora cada vez mais seus recursos naturais e não aproveita os resíduos deve adotar uma nova postura, a fim de dar valor ao que é tratado como inútil.
As políticas públicas estão fazendo a sua parte no sentido de educar a população. A seleta coletiva é importante, mas todos os tipos de lixo ainda vão para o mesmo lugar? As empresas estão aderindo a política do verde, imprimindo seus panfletos em papel ecologicamente recicláveis e apoiando projetos de reflorestamento.
A sociedade, o poder público e as instituições querem mostrar atitudes ecologicamente corretas e ter atitudes sustentáveis, mas o capitalismo sempre fala mais alto. É impossível deixar de consumir. Então, quais seriam as "soluções" para os problemas ambientais?
Reduzir, reutilizar e reciclar. De nada adianta inventar novos produtos e não investir em novas alternativas para o reaproveitamento ou no tratamento de aterros ou lixões a céu aberto. São diversos os impactos ambientais que seriam evitados se esta alternativa fosse realmente pensada e aplicada no dia-a-dia. Ainda que existam pessoas que sobrevivam do lixo, a educação seria capaz de favorecê-los na mesma medida. Ou seja, toda a sociedade deve ter consciência de que consumir é uma necessidade e o modelo de consumo deve ser repensado.
As principais mudanças devem acontecer no comportamento das pessoas. O consumo consciente não é uma questão de conceito ou ideologia, mas uma atitude pela preservação do meio ambiente. O modo de vida, os valores e a sensibilidade do poder educativo pode mobilizar as pessoas, em um primeiro momento, para um posicionamento positivo para pensar e agir de forma ecológica. Assim, o processo de conscientização só tende e evoluir. Segundo o ecologista Marcelo Pelizzoli "o segundo nível deve ser a consciência crítica e a sensibilidade, para então contemplar o terceiro: o agir local para melhorar. Isso inclui uma educação relacional, emocional, afetiva, de valores".



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