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sábado, 17 de outubro de 2009

A crise mundial a serviço do meio-ambiente

A depressão econômica que tomou conta das manchetes neste último ano, deixa uma marca positiva contra a poluição. De acordo com a edição on-line de 07 de Outubro de 2009 do Jornal da Ciência, é o primeiro registro de queda na emissão de CO² em 40 anos.
A Agência France-Presse, explica a queda em matéria postada na Folha Online, de 27 de fevereiro de 2009, dizendo que a crise fez com que os empresários das indústrias reduzissem sua produção passando a comprar menos direitos de emissão de CO² colocando em risco, também, esse mercado.
Tal incidente na economia mundial reduz temporariamente a emissão do dióxido de carbono, mas está longe de resolver por inteiro a questão. A queda será compensada em seguida, já que as políticas ambientais é que são frágeis.
A questão do aquecimento global e do dióxido de carbono é primeiramente ambiental e, vista mais de perto, econômica.
A Agência Internacional de Energia - AIE, considera que para frear a catástrofe ecológica é necessário estabilizar as emissões de CO² em 450ppm até 2030. Com isso, as empresas continuariam a crescer e a temperatura média do planeta não ultrapassaria mais de dois graus Celsius. Além disso, as emissões relacionadas à geração de energia poderiam aumentar até 6% no mundo até 2020, tomando por base os níveis registrados em 2007. Mas a intensidade de emissões de carros teria de cair em 37%.
Fica fácil observar que a questão do CO² e do aquecimento global está condicionada ao investimento em tecnologias mais baratas. Carros com sistemas de ignição que não prejudicam as condições do ar são mais caros que os outros, além das técnicas geradoras de energia já estarem ultrapassadas, contrapondo-se a uma minoria de mecanismos ditos ecologicamente corretos.
O que vem ao encontro desta questão economia X redução da poluição é resultado do preço do carbono, que com seu preço aumentado, tem seu consumo reduzido. Assim, como as tecnologias que não agridem o meio-ambiente devem ter seus custos reduzidos, para se tornarem de acesso público.

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