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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Em Defesa das armas

A internet é considerada um dos meios de comunicação mais propícios pra se encontrar todo tipo de assunto procurado, em especial para se atualizar os conhecimentos. Prova disso é a expressão usada freqüentemente pelas pessoas de que “basta procurar no Google”.
Contudo, existem aquelas informações que se tornam verdadeiros desafios aos leitores preocupados em saber mais, entre eles o contexto em torno das indústrias bélicas. Basta uma rápida pesquisa para que os interessados se deparem com datas de um, dois, três ou mais anos atrás. E, ao analisar as reportagens publicadas, é possível estabelecer alguns porquês relacionados à escassez de notícias.
O principal deles é o vínculo de proximidade entre as indústrias bélicas e os ministérios de Defesas dos países, que por uma questão de disputa e protecionismo econômico, evitam divulgar inovações. Outro fator é a própria participação dos governos junto às indústrias que, como no caso do Brasil, ao mesmo tempo em que atua como credor, procura não vincular sua imagem às empresas e corporações.
No entanto, conforme declaração do pesquisador em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, Expedito Carlos Stephani Bastos, feita à Agência Brasil, no qual ele comenta a penetração da produção bélica brasileira em outros países, é possível detectar referências à estreita ligação entre o armamento e o governo de seu país de origem. Essa mesma relação pode ser percebida em outros países como a França.
Ao se tentar entender essa situação um paradoxo se estabelece: por que o país que investe economicamente no setor bélico não gosta de ter sua imagem vinculada à área? Por meio dessa pergunta outras duas se originam: por que a população não é informada de maneira clara e aberta sobre os investimentos realizados no segmento? E para terminar os questionamentos: qual o motivo que faz um país “pacifista” como o Brasil desenvolver armas e exportá-las para nações que inclusive podem estar em guerra?
Como resposta ao leitor que procura compreender e conhecer um pouco mais o contexto bélico fica o estímulo de que continue na investigação. E um aviso: antes de partir em busca de tais informações, pegue sua arma e se entrincheire, porque pode ser uma verdadeira guerra adentrar no campo inimigo.

Por Carlos Eduardo, Flávia Alli e Juliano Pires

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