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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nanotecnologia é uma esperança para a cura do câncer

O governo do EUA está investindo maciçamente em pesquisas de nanotecnologia no combate as células cancerígenas. No ano de 2008 já somam oito centros instalados pelo país com o propósito de desenvolver e testar as novas pesquisas.
A idéia de utilizar as nanopartículas como instrumento para combater a doença surgiu através de uma sugestão de um técnico em radiação, John Kanzius. O técnico decidiu por sua conta e risco, injetar sulfato de cobre no corpo humano e logo irradiar o paciente com ondas de rádio. A combinação dessas ondas com o sulfato de cobre faz com que haja uma vibração que libera um calor que destrói as células cancerígenas. Foi o começo das descobertas e das pesquisas em nanopartículas no combate à doença.
As nanopartículas que são capazes de ser adaptadas a necessidade do paciente, podem levar dentro delas a substância radioativa, capaz de destruir as células cancerosas. As nanopartículas se parecem tanto com a célula original que enganam as células cancerosas que as deixam ingressar no seu corpo celular. É nesse momento que elas iniciam seu trabalho de distribuição da substância radioativa, bombardeando as células e as destruindo.
O grande segredo segundo especialistas e pesquisadores norte americanos para que a infiltração celular aconteça está na formação da capa celular, capaz de enganar as células cancerosas coibindo assim, uma possível rejeição, e facilitando a atuação da substância curativa.

Os números da doença
O câncer foi a causa de 7,6 milhões de mortes durante o ano de 2007 no EUA, e representou 13% de todos os falecimentos no país, o que fez com que nos últimos 10 anos o governo dos Estados unidos destinasse US$ 4 bilhões anuais para a pesquisa com o foco de solucionar o problema. A nanotecnologia foi a prioridade no desenvolvimento e contou também com um grande orçamento ofertado pelo governo que direcionou US$ 144 milhões para fundar os oito centros de pesquisa do país.
No Brasil, o Inca, Instituto Nacional do Câncer,divulga as estimativas da doença a cada dois anos e publica livros que ajudam os brasileiros a entenderem mais a doença e tratá-la de forma preventiva. O câncer mais freqüente entre os brasileiros é o de pele que atinge uma média de 120 mil cidadãos por ano.

Fontes aqui e aqui.

Por Clarissa Pippi

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