Estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), confirmaram que a redução da sensibilidade olfativa e a perda de habilidades cognitivas antecedem os sintomas motores clássicos da doença. O estudo pioneiro da UFSC aponta meios de detecção precoce da doença de Parkinson, doença neurodegenerativa que atinge 1% da população mundial.
A perda do olfato é um dos primeiros sintomas do mal de Parkinson. Os prejuízos olfatórios estão associados à perda dos neurônios dopaminérgicos, característica da doença. Esses neurônios produzem a dopamina, substância neurotransmissora de impulsos relacionados com os movimentos musculares. Para estudar esse processo experimentalmente, o grupo da UFSC trabalhou com uma neurotoxina conhecida pela sigla MPTP, substância que também provoca a morte dos neurônios produtores de dopamina. A pesquisa foi feita com o uso de ratos de laboratório, que apresentaram alterações comportamentais e neuroquímicas parecidas com as dos portadores de Parkinson e o prejuízo olfativo foi a primeira alteração percebida.
O grupo de pesquisadores da UFSC acredita que após o aprimoramento do estudo, com testes periódicos de olfato, deverão ser aplicados em pessoas com mais de 50 anos para o diagnóstico precoce da doença.
No Brasil há aproximadamente 400 mil parkinsonianos por volta dos 55 anos e a doença só é diagnosticada quando cerca de 60% dos neurônios que produzem a dopamina estão degenerados. A doença tem uma progressão bem mais lenta que o Mal de Alzheimer, podendo ficar até oito anos “em silêncio”. O diagnóstico da doença e sintomas motores em estágio avançado pode ser um fator determinante para a falta de efetividade clínica dos diversos tratamentos usados no combate da doença, portanto a identificação dos portadores da doença em estágio inicial parece essencial para o sucesso de qualquer terapia.
A perda do olfato é um dos primeiros sintomas do mal de Parkinson. Os prejuízos olfatórios estão associados à perda dos neurônios dopaminérgicos, característica da doença. Esses neurônios produzem a dopamina, substância neurotransmissora de impulsos relacionados com os movimentos musculares. Para estudar esse processo experimentalmente, o grupo da UFSC trabalhou com uma neurotoxina conhecida pela sigla MPTP, substância que também provoca a morte dos neurônios produtores de dopamina. A pesquisa foi feita com o uso de ratos de laboratório, que apresentaram alterações comportamentais e neuroquímicas parecidas com as dos portadores de Parkinson e o prejuízo olfativo foi a primeira alteração percebida.
O grupo de pesquisadores da UFSC acredita que após o aprimoramento do estudo, com testes periódicos de olfato, deverão ser aplicados em pessoas com mais de 50 anos para o diagnóstico precoce da doença.
No Brasil há aproximadamente 400 mil parkinsonianos por volta dos 55 anos e a doença só é diagnosticada quando cerca de 60% dos neurônios que produzem a dopamina estão degenerados. A doença tem uma progressão bem mais lenta que o Mal de Alzheimer, podendo ficar até oito anos “em silêncio”. O diagnóstico da doença e sintomas motores em estágio avançado pode ser um fator determinante para a falta de efetividade clínica dos diversos tratamentos usados no combate da doença, portanto a identificação dos portadores da doença em estágio inicial parece essencial para o sucesso de qualquer terapia.
7 comentários:
Esse estudo é muito importante, tem até um blog,http://associaobrasilparkinson.blogspot.com sobre a doença. Ali tem as mais recentes informações da Associação Brasil Parkinson.
A constatação que um dos indícios do mal parkinson se verifica com a redução sensitiva olfativa - mostra o quão incipiente estão os estudos a cerca do tema.
O alarmante número de pessoas que sofrem do mal no país evidencia que urge a necessidade de um estudo mais aprofundado e que os investimentos em estudos devem receber prioridade tanto da iniciativa pública quanto privada. (Marcelo Martins)
Essa identificação precoce da doença há de modificar a vida de muitos portadores do Mal de Parkinson. Pois quando se tem a chance de mudar o curso de uma doença como essa, diminui-se o sofrimento de portadores e também de seus familiares.
A constatação que um dos indícios do mal parkinson se verifica com a redução sensitiva olfativa - mostra o quão incipiente estão os estudos a cerca do tema.
O alarmante número de pessoas que sofrem do mal no país evidencia que urge a necessidade de um estudo mais aprofundado e que os investimentos em estudos devem receber prioridade tanto da iniciativa pública quanto privada. (Marcelo Martins)
Estudos que ajudam pacientes com uma doença tão alarmante assim, devem receber atenção especial... A identificação precoce do Mal de Parkinson ajuda no tratamento da doença, dando mais chances de qualidade de vida ao portadores.
ainda bem q tao tentando a prevenção,mesmo q ainda n tenha eficacia, é otro avanço e alerta.
Até pq a cura já existe!
Luisa
E essa................
"Segundo estudo publicado em 1994, que contou com 50 pacientes com DP idiopática, o decréscimo na atividade sexual atinge 68% dos casos e a falta de desejo sexual, 26%. Apesar da diminuição da atividade sexual ser mais freqüente entre as mulheres, não houve diferenças estatisticamente significantes. Entretanto, houve significância estatística para maior taxa de falta de desejo sexual para as mulheres"...
baita zebra pessoal, o negocio é se previnir! vamos começa a ver se estamos com os sextos sentidos em alerta e abri o olho...ou melhor!! o nariz
Luisa Estivalet
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