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sábado, 5 de julho de 2008

Por que não sabemos mais sobre a Agência Espacial Brasileira (AEB)?

Parte importante do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Agência Espacial Brasileira (AEB), quase passa despercebida pela maioria da população se depender de reportagens que informem como estão os programas e a situação da pesquisa brasileira na área. Talvez, infelizmente, uma das lembranças mais presentes na memória da população seja o triste episódio do acidente da Base de Lançamento de Alcântara, quando morreram 21 técnicos e engenheiros após a explosão do foguete VLS-1 V03, em 22 de agosto de 2003.
É lamentável, mas é a imprensa nacional parece pautar pouco assuntos a respeito à pesquisa espacial sob a competência dos brasileiros, em seu próprio território. Ao folhearmos os jornais e acessarmos sites de grandes grupos de mídia, raramente encontramos alguma pauta que esteja relacionada ao tema. Embora isso não signifique que, por exemplo, a Agência Espacial Brasileira não tenha nada a divulgar.
Em seu site (www.aeb.org.br) há inúmeros "ganchos" que poderiam ser potencializados pela mídia, a começar pela política espacial a ser explorada, projetos de inclusão social que são geridos pelo órgão, concursos que envolvem temas espaciais, resultados de pesquisas, tratados de cooperação e o que, de último, foi descoberto pelos brasileiros. Até o acompanhamento de dois satélites brasileiros é possível pela Internet.
São temas que, embora pareçam técnicos demais, ou até mesmo distantes do cotidiano, têm muita a coisa a ver com a vida de todos nós, como a transmissão de satélites, de dados e até descobertas sobre o nosso próprio território, as pesquisas das galáxias e o olhar brasileiro do espaço.
É hora de os jornalistas repensarem esse tipo de pauta e buscarem mecanismos que possibilitem aproximar um assunto tão interessante, feito aqui, das vida das pessoas.

Um comentário:

Anônimo disse...

A minha Análise técnica do acidente ocorrido com o VLS-1 V03 encontra-se disponível em URL: http://dallapiazza.wordpress.com>.
O meu requerimento encaminhado ao diretor do DCTA, solicitando o acesso às imagens gravadas durante o período da manhã do dia 22 de agosto de 2003, já se encontra com o diretor do IAE. Estou acompanhando o resultado do meu requerimento e espero obter a permissão para acessar as imagens do período da manhã para poder encontrar outras imagens com interferência elétrica que permitam identificar a fonte geradora das mesmas, pois ela contribui para a iniciação do detonador às 13:26:05 entre os quadros 26 e 27.