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terça-feira, 6 de maio de 2008

Santa Maria não corre risco de epidemia de dengue, diz diretora

Apesar de registros da descoberta de larva do mosquito da dengue em Santa Maria, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça que a cidade está fora de perigo. Essa estimativa se dá pelo trabalho que vem sendo desenvolvido desde novembro do ano passado, em que 280 armadilhas foram instaladas pela Vigilância Sanitária em comunidades da região. Confira a entrevista com a Diretora Geral da Secretaria de Saúde, Ilse Mello.

Noticiencia- Que parecer a senhora dá sobre a situação da dengue em Santa Maria? A dengue na cidade está sob controle?
Nós podemos dizer que a situação da dengue está sob controle sim. Porque já faz seis anos que nós temos uma equipe de agentes da dengue, formada por 19 pessoas da secretaria, mais sete agentes da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), que fazem o serviço diário de prevenção. Consiste em inspeção das armadilhas que são colocadas, orientações para a população e funcionários de postos de saúde. Inclusive nós temos um trabalho efetivo junto às escolas, em que os próprios agentes fazem teatro para os alunos, para esclarecimentos. É um trabalho contínuo e permanente.

N – Especificamente na Secretaria de Saúde, existem materiais de divulgação que alertem a população em relação à prevenção da dengue?
Na sede da Secretaria não. Mas temos em todas as Unidades de Saúde, em Postos de Saúde da Família (PSF) e também são distribuídos folderes para a comunidade.

N -Afora toda a fiscalização que a Vigilância Sanitária faz no combate à dengue, quais os outros órgãos ou setores da Prefeitura que estão engajados nessa campanha?
Nós tivemos reuniões para orientação com o pessoal da Secretaria de Obras, que fazem todo um serviço no interior e na própria cidade. Além disso, participamos de uma reunião com a Defesa Civil do município, que congrega várias entidades, instituições e fizemos toda a orientação e pedimos ajuda. Também fizemos uma reunião com a UAC (União Associações Comunitárias), onde foram dadas explicações de como os presidentes das associações, nas suas comunidades, poderiam nos ajudar. Porque a questão da dengue não é só da Secretaria de Saúde, e sim da comunidade como um todo. Se cada um não cuidar do seu pátio, do seu local, nós teremos problemas. Essa conscientização é essencial. Nós também fizemos explanações no Conselho Municipal de Saúde (CMS), para os mais de 100 agentes comunitários e na Pastoral, que nos auxilia.

N - Qual a sua recomendação aos santa-marienses para se prevenirem e não deixarem proliferar o foco da dengue, para que a epidemia não atinja nossa cidade?
É preciso que a população se conscientize que ela tem de fazer a sua parte também. Esse é um trabalho que tem de ser feito em conjunto. Porque os agentes da dengue reclamam que às vezes as pessoas não deixam eles entrarem em suas casas para fiscalizar. Então elas devem receber os agentes, pois são todos identificados e habilitados para isso. E se cada um cuidar do seu espaço, não deixar água parada e conversar com seus vizinhos, com a sua comunidade, será importante. Esse é um trabalho feito em coletividade, caso contrário não teremos sucesso.

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