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terça-feira, 6 de maio de 2008

Alerta permanente contra a dengue

A dengue é epidemia em algumas cidades do Brasil, e a mais atingida é a cidade do Rio de Janeiro. A população do país atenta, querendo saber mais sobre a doença, o mosquito, e se o governo está preparado para atender a situações de risco. Em Santa Maria não há nenhum registro de foco de dengue, ou de pessoas infectadas na região.
De acordo com a Vigilância Sanitária do município, os casos de dengue na cidade foram de pessoas que se contaminaram em outros lugares, os chamados “casos importados”.A diretora da Vigilância em Saúde, Elianir Brondani, afirma contar com 19 agentes diretos em campanhas da dengue durante o ano inteiro, do coordenador de campo da dengue, Antônio Adilson Cutti, e pelo coordenador técnico Ivan Xavier.
A principal arma contra o mosquito é a harmonia do meio ambiente, de acordo Xavier, que é biólogo e acredita que as campanhas na mídia devem ser focadas no comportamento da espécie, Aedes Aegypti (mosquito da dengue): “As pessoas precisam entender que são elas que dão as condições favoráveis para a proliferação do mosquito. Não é ele o culpado”.

AS ARMADILHAS - A equipe de combate à dengue, para controlar os possíveis focos do mosquito, tem instalado hoje 283 armadilhas em 290 pontos estratégicos. As armadilhas são visitadas semanalmente e os pontos, quinzenalmente. Eles estão espalhados em diversos pontos da cidade, concentrando-se na região da rodoviária e nas principais rodovias de acesso, as BRs 158 e 392.
O objetivo é identificar os focos. Elianir expõe os procedimentos que serão tomados caso for identificado a presença de mosquito infectado na cidade. O primeiro passo é recolher amostras e levar para a Vigilância Sanitária que possui um mini laboratório de análise da dengue. “Esse é o nosso diferencial”, destaca a diretora.A segunda atitude é fazer uma varredura, de aproximadamente 300 metros do foco encontrado, um trabalho que, segundo Cutti precisa da colaboração da população.
Ele acredita que as pessoas ainda não têm a percepção que a dengue pode se proliferar nas suas casas. “As pessoas precisam entender que não iremos multar ninguém. É um serviço de prevenção e de educação. Se há focos, precisamos identificar o quanto antes”, ressalta Cutti.
EDUCAR É A CHAVE - Os integrantes da equipe de combate a dengue trabalham há anos com doenças transmitidas por mosquitos. Antônio Cutti que tem mais de 20 anos de experiência afirma que somente a conscientização do quanto o problema afeta a vida das pessoas vai promover mudanças significativas de comportamento. “Primeiro, precisam verificar as calhas, os baldes, as plantas, qualquer mínimo lugar que pare água. Depois, colaborar com os agentes sanitaristas” enfatiza Cutti.
Para conscientizar, a Vigilância Sanitária realiza palestras nas escolas e comunidades, conforme solicitação e também fazem esclarecimentos em rádios comunitárias. Outro trabalho importante utiliza a teatralização sobre o mosquito e a transmissão da doença. Segundo Ivan Xavier, o projeto é realizado fora de horário de trabalho pelos agentes. “A peça tem os personagens do programa do Chaves. Apresentamos para as crianças até a 6ª série”, conta Xavier.

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