Pesquisa identifica estratégias discursivas no programa Globo Ecologia
O Salão de Iniciação Cientifica
(SIC), que aconteceu nos dias 2 e 3 de junho, teve o objetivo divulgar e
avaliar a pesquisa acadêmica em nível institucional, desenvolvida no Centro
Universitário Franciscano. Um dos trabalhos apresentados foi o da acadêmica de
jornalismo e bolsista do Pibic/CNPq Laíz Lacerda, que apresentou o artigo “A
midiatização da ciência as estratégias do discurso midiáticos no programa
televisivo Globo Ecologia”.
O trabalho tem como objetivo
discutir o discurso midiático no processo de popularização da ciência a partir
da análise do programa Globo Ecologia. Ou seja, observar como a mídia explica a
ciência, através de uma linguagem descritiva e didática, de fácil entendimento.
Os programas pesquisados têm suas temáticas relacionadas a água e
sustentabilidade.
A autora conta que aliou seu gosto
pela pesquisa com a temática de preservação da água, um dos bens mais valiosos
que ainda existe no planeta terra. “É algo que nunca devemos esquecer, é um
assunto que deve ser sempre discutido e até polemizado”, opina.
Na pesquisa foram escolhidos seis
programas com a temática de interesse, transmitidos entre abril e junho de
2013. A partir da análise, foi verificado, que a mídia televisa veicula em seus
programas, entre outras estratégias de estudo, uma tentativa de conscientização
da população sobre a preservação da água. “A mídia, através desta abordagem,
conscientiza as pessoas e populariza a linguagem científica, tornando didática a
linguagem para que seja de fácil e prático entendimento pela população”,
afirma.
Também foi revelado que quanto
mais a televisão veicula discussões voltadas a problemáticas como essas,
utilizando linguagens características do seu meio, mais facilmente a sociedade
compreende o assunto a fim de socializar o saber especializado e, com isso,
procurar democratizar o conhecimento científico. “A mídia abordando temas tão
importantes como esse, preenche as lacunas deixadas pelo Estado, o qual deveria
trazer mais informações e tomar decisões sobre este tema”, constata.
Priscila Martini
Nenhum comentário:
Postar um comentário