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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Pesquisa identifica estratégias discursivas no programa Globo Ecologia


O Salão de Iniciação Cientifica (SIC), que aconteceu nos dias 2 e 3 de junho, teve o objetivo divulgar e avaliar a pesquisa acadêmica em nível institucional, desenvolvida no Centro Universitário Franciscano. Um dos trabalhos apresentados foi o da acadêmica de jornalismo e bolsista do Pibic/CNPq Laíz Lacerda, que apresentou o artigo “A midiatização da ciência as estratégias do discurso midiáticos no programa televisivo Globo Ecologia”.

O trabalho tem como objetivo discutir o discurso midiático no processo de popularização da ciência a partir da análise do programa Globo Ecologia. Ou seja, observar como a mídia explica a ciência, através de uma linguagem descritiva e didática, de fácil entendimento. Os programas pesquisados têm suas temáticas relacionadas a água e sustentabilidade.

A autora conta que aliou seu gosto pela pesquisa com a temática de preservação da água, um dos bens mais valiosos que ainda existe no planeta terra. “É algo que nunca devemos esquecer, é um assunto que deve ser sempre discutido e até polemizado”, opina.

Na pesquisa foram escolhidos seis programas com a temática de interesse, transmitidos entre abril e junho de 2013. A partir da análise, foi verificado, que a mídia televisa veicula em seus programas, entre outras estratégias de estudo, uma tentativa de conscientização da população sobre a preservação da água. “A mídia, através desta abordagem, conscientiza as pessoas e populariza a linguagem científica, tornando didática a linguagem para que seja de fácil e prático entendimento pela população”, afirma.

Também foi revelado que quanto mais a televisão veicula discussões voltadas a problemáticas como essas, utilizando linguagens características do seu meio, mais facilmente a sociedade compreende o assunto a fim de socializar o saber especializado e, com isso, procurar democratizar o conhecimento científico. “A mídia abordando temas tão importantes como esse, preenche as lacunas deixadas pelo Estado, o qual deveria trazer mais informações e tomar decisões sobre este tema”, constata.

 Priscila Martini 

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