O uso de animais em testes de laboratórios de pesquisa, entre os quais os de cosméticos, é um assunto que corriqueiramente gera
polêmica através da imprensa.
Algumas empresas de cosméticos como a Natura e o Boticário já optaram pelo não uso de animais como cobaias, usando métodos alternativos para experimentar seus produtos. Já outras empresas renomadas no mercado como a Mary Kay, Johnson & Johnson, Revlon, entre outras, efetuam seus experimentos utilizando coelhos, ratos, cães, porcos, entre outros animais.
Em contato por e-mail, a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório, Ekaterina Rivera, afirma que o fim do uso de animais em testes no Brasil tornaria a ciência brasileira dependente da produzida no exterior, e que estes procedimentos beneficiam os próprios animais em desenvolvimento de medicamentos veterinários
Também entramos em contato com a Natura. A empresa é uma das marcas nacionais líderes de vendas no ramo dos cosméticos no país. Ao questionarmos o porquê da opcão pelo não uso de animais em seus testes e qual o métodos que eles utilizam para testes, a assessoria da marca nos respondeu com um link do site. Na plataforma online a companhia menciona que preza pelo bem estar dos animais, desde de 2006 é utilizado outros meios para testes, tais como, testes in vitro. "(...)formamos uma rede de parcerias com o meio acadêmico, laboratórios e entidades de classe a fim de difundir e estimular a prática de eliminar testes em animais no segmento cosmético local e internacional", afirmam.
Os testes in vitro, são feitos por meio de representações de células de seres vivos em tubos de ensaios, além de ter mesma eficácia nos resultados. Esse novo método reduziu significativamente o uso de animais em testes na indústria de cosméticos.
Algumas empresas de cosméticos como a Natura e o Boticário já optaram pelo não uso de animais como cobaias, usando métodos alternativos para experimentar seus produtos. Já outras empresas renomadas no mercado como a Mary Kay, Johnson & Johnson, Revlon, entre outras, efetuam seus experimentos utilizando coelhos, ratos, cães, porcos, entre outros animais.
Em contato por e-mail, a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório, Ekaterina Rivera, afirma que o fim do uso de animais em testes no Brasil tornaria a ciência brasileira dependente da produzida no exterior, e que estes procedimentos beneficiam os próprios animais em desenvolvimento de medicamentos veterinários
Também entramos em contato com a Natura. A empresa é uma das marcas nacionais líderes de vendas no ramo dos cosméticos no país. Ao questionarmos o porquê da opcão pelo não uso de animais em seus testes e qual o métodos que eles utilizam para testes, a assessoria da marca nos respondeu com um link do site. Na plataforma online a companhia menciona que preza pelo bem estar dos animais, desde de 2006 é utilizado outros meios para testes, tais como, testes in vitro. "(...)formamos uma rede de parcerias com o meio acadêmico, laboratórios e entidades de classe a fim de difundir e estimular a prática de eliminar testes em animais no segmento cosmético local e internacional", afirmam.
Os testes in vitro, são feitos por meio de representações de células de seres vivos em tubos de ensaios, além de ter mesma eficácia nos resultados. Esse novo método reduziu significativamente o uso de animais em testes na indústria de cosméticos.
A
empresa Boticário é uma que afirma não utilizar animais para seus testes. Segundo ela, o método in vitro é
empregado em seus laboratórios. Afirmam que esse tipo de ensaio “substituem os
realizados com animais e servem para avaliar a ausência de risco dos produtos.
Posteriormente, os novos produtos são testados em voluntários, com o
acompanhamento de profissionais especializados”, e complementam, “utilizamos métodos
que são validados pelo ECVAN (Centro Europeu para Validação de Métodos
Alternativos) e reconhecidos internacionalmente por entidades como FDA e SCCNFP
(Comitê Científico para Produtos Cosméticos e Não Alimentos)”.
Denise Portugal, 52 anos, moradora de Santa Maria, é defensora dos animas há cerca de quinze anos. “Retiro animais abandonados das ruas, não como carne e só uso produtos de maquiagem que não fazem o uso de animais em testes. Não é justo sacrificarem animais em prol de nós seres racionais. Há uma grande evolução do neste mercado, onde grandes empresas já usam os testes in vitro” relata Denise.
Novas conquistas
A conquista mais recente na luta contra o uso de animais como cobaias vem de através de um santa-mariense. O doutorando em biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Róber Bachinski, 28 anos, é primeiro brasileiro a receber o prêmio internacional Lush Prize, que destina anualmente uma verba de aproximadamente R$ 1 milhão a projetos e pesquisas que busquem alternativas ao uso de animais como cobaias. Ele também foi o único não-europeu a ganhar na categoria Jovem Pesquisador, e recebeu por conta disto cerca de R$ 30 mil reais já destinados ao seu projeto que foca o uso de métodos alternativos para testes nas universidades. Leia a entrevista completa aqui.
Denise Portugal, 52 anos, moradora de Santa Maria, é defensora dos animas há cerca de quinze anos. “Retiro animais abandonados das ruas, não como carne e só uso produtos de maquiagem que não fazem o uso de animais em testes. Não é justo sacrificarem animais em prol de nós seres racionais. Há uma grande evolução do neste mercado, onde grandes empresas já usam os testes in vitro” relata Denise.
Novas conquistas
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Róber Bachinski, à direita, durante a premiação. Foto: Lush Prize |
No Brasil, a lei de nº 11.794, de 8/10/2008, define os testes com animais, e cabe à Anvisa apenas verificar a apresentação de dados de comprovação da segurança dos produtos que são registrados nessa agência. Desde junho do ano passado tramita no Senado o projeto de lei , já aprovado na Câmara dos Deputados, que prevê alterações nos artigos 14, 17 e 18 daquela lei, vedando o uso de animais em atividades de ensino, pesquisas e testes em laboratórios para produção de produtos da indústria cosmética. De autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), prevê também multa para quem violar tais determinações.
Para saber mais sobre o
andamento pode acessar o site do Senado.
Para
saber quais empresas que utilizam ou não animais em seus testes, há uma lista
que pode ser acessada no site do PEA, Projeto Esperança Animal.
Diego Oliveira, Laura
Bacim, Yasmin Lima
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