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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ciência para além de quatro paredes

Desmitificar a ideia de ciência como sendo algo superior ou relacionada à imagem de Einstein como um cientista maluco é o principal passo para que ela possa ser popularizada e disseminada. Tal pensamento fica evidente ao longo da entrevista coletiva com a pesquisadora em linguagem Najara Ferrari pelo alunos da disciplina de Jornalismo Especializado do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano, na noite de 24 de setembro.
Pesquisadora Najara Ferrari.
 Foto: divulgação.

Já o programa Bem-estar utiliza recursos mais didáticos para transmitir o conhecimento científico. De gráficos a bonecos ou vídeos. E no programa Fantástico alguns quadros, como o Reinos Secretos, utilizam do entretenimento para mostrar a ciência, mas de modo pouco profundo. Esses se apresentam mais de uma forma “show” para apreender a atenção e, a partir diss,o aguçar a curiosidade do público. 
A pesquisadora conversa sobre esses programas, uma vez serem eles parte da programação da televisão aberta que atinge a maioria dos lares brasileiros.
A partir desse contexto de emissora aberta, Najara acredita que a televisão, como mídia, proporciona a informação científica que a sociedade necessita. Dessa forma, um programa ou roteiro existe e permanece ou não conforme os anseios de determinado momento. Ela ainda evidencia que a produção científica existe na televisão brasileira, mas esses programas específicos levam tempo para ficarem prontos, pois envolvem uma equipe de especialistas nessa construção, e as informações precisam ser filtradas para a organização o produto final.
Albert Einstein. Foto: divulgação.
Recontextualizar situações cotidianas como modo de popularizar a ciência é maneira de desmitificá-la. Essa estratégia deve ser pensada e trabalhada em todos os níveis e meios: na escola, nas universidades, no jornalismo, nas ciências humanas.Entender que ciência é a própria vida e sua organização é primeiro passo para entendermos e respeitarmos Einstein como um gênio e não um maluco.

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