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quinta-feira, 7 de março de 2013

Fraudes na ciência são antigas e humilhantes

As fraudes que infelizmente são comuns em universidades e revistas cientificas, não são apenas cometidas por pesquisadores inexperientes ou iniciantes. Essas peripécias  podem ser encontradas na graduação, mestrado ou até mesmo plágio em pesquisas de doutorado. Parece ser “coisa” da exorbitante facilidade de busca na internet, porém não é de hoje que essas situações constrangedoras vem a tona. 
Um exemplo, é a pesquisa mal sucedida do caso “Sapo Pintado”, que acabou em suicídio por enforcamento do autor.
 O caso inicia no século 20 com o biólogo Paul Kammerer. Ele divulgou uma pesquisa em 1909, onde, provava por características anatômicas que sapos terrestres obrigados a copular na água, tornavam-se aquáticos. Ainda demonstrou aos seus colegas de Academia em Viena, que com o tempo os animais poderiam ganhar “cerdas copuladoras”, que facilitava a copulação na água.A afirmação do pesquisador foi ainda mais a fundo, dizendo que depois que o sapo sofria essa mutação  de adquirir a característica anatômica, passava aos genes da prole. Foi de tamanha impressão a pesquisa que iria contra a Teoria da Evolução.
Porém, o que parecia mais curioso é que Kammerer não deixava os sapos testados serem examinados por outros pesquisadores e, assim, os animais permanecerem isolados no instituto de Investigação Biológica de Viena por duas décadas.  Até que um biólogo americano G. K. Noble, conseguiu ter acesso aos animais e descobrir que as cerdas eram falsificações, feitas com tinta de nanquim. Sendo assim Noble, divulga a farsa na revista Nature, e Kammerer suicida-se enforcado em uma floresta nos Alpes.
Leia a matéria completa aqui.

Por Nayara Lunkes

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