A notícia de que o governo brasileiro não fixou metas de redução das emissões de gases-estufa no documento que deve apresentar no início de dezembro na 14ª Conferência das Partes (CoP) da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, na Polônia, já era conhecida e temida pela imprensa e ambientalistas. A conferência que acontece de 1 a 12 de dezembro, na cidade polonesa de Poznan. Mas nem tudo está perdido, o Governo Federal apresenta a consulta pública referente ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima até 31 de outubro de 2008. Essa versão ficará disponível para consulta pública durante 30 dias e, em novembro, o Plano será lançado com a presença do presidente Lula, em evento que antecede a conferência.
O objetivo principal da convenção é a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça uma interferência perigosa no sistema climático. Esse nível deve ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança de clima, assegurando que a produção de alimentos não seja ameaçada e permita o crescimento sustentável do planeta. E também prever, evitar ou minimizar as causas da mudança de clima e diminuir os efeitos negativos.
As questões das alterações climáticas são alguns dos mais importantes temas de debate internacional em todo o mundo.
O evento terá a participação de 192 países. Os participantes deste debate serão não só as organizações ambientalistas não governamentais, mas principalmente os políticos e os representantes dos governos, os representantes das instituições internacionais, empresários, investigadores e meios de comunicação. O procedimento de registro é efetuado pelo Secretariado da UNFCCC.
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