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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O uso indiscriminado de substâncias a base de paracetamol

A automedicação é uma prática comum para a maior parte da população. Os remédios aos quais as pessoas recorrem com mais facilidade são os antigripais e demais substâncias a base de paracetamol.
As tarjas vermelhas e pretas, contidas na maioria dos remédios, não fazem parte da embalagem de um dos remédios mais vendidos em grande parte das farmácias, o paracetamol.
Na drogaria em que trabalha a atendente e técnica em farmácia,Carina Felimberti, o paracetamol é o medicamento mais vendido. Por semana se comercializa cerca de 50, entre o produto em comprimido e o em gotas. “De 10 pessoas que vem comprar o remédio, apenas 3 trazem receita médica. Elas compram o paracetamol porque é barato e é antigo”.
Pessoas como o gerente administrativo, Márcio Medina, costumam usar o medicamento, no mínimo, uma vez por semana, quando sentem-se incomodados por dores de cabeça. “Nunca me preocupei com a utilização excessiva de um remédio para dor de cabeça ou febre. No meu entendimento se não houver abuso da dose diária recomendada os riscos a saúde devem ser mínimos, até porque se ele fosse muito forte ou prejudicial deveria ter classificação de uso restrito como os de tarja vermelha ou preta e isso não parece ser o caso”.
Segundo informações da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul, os analgésicos menores (comuns) não causam dependência, mas podem trazer problemas se usados em excesso e por um longo período. O abuso de paracetamol, por exemplo, pode causar, cirrose.
Como grande parte das pessoas desconhece os efeitos colaterais do paracetamol, é importante atentar para a combinação dele com outros remédios que contenham a mesma substância em seus princípios ativos.
O site da ANVISA traz a dosagem correta do uso do paracetamol.

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