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sábado, 27 de setembro de 2008

Inteligência artificial, facilidade ou substituição da mão-de-obra humana?

Robôs que falam, fazem compania, limpam a casa, fazem cruzadinhas, jogam uma partida de xadrez (e ganham), contam histórias para as crianças e dão banho nos idosos. Aviões que voam sozinhos, proteses para o corpo humano realizando movimentos perfeitos. Não se trata de um filme de ficção, mas sim da chamada inteligência artificial.
A inteligência artificial, área de pesquisa da ciência da computação, é dedicada a buscar métodos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana de resolver problemas ou pensar.
O professor de Ciência da Computação do Centro Universitário Franciscano, Guilherme Dhein, justifica a importância da Inteligência Artificial. “Com o acúmulo crescente das complexidades nas relações e na quantidade de informação disponível, é necessário fornecer aos sistemas computacionais formas inteligentes de manipular os dados, auxiliar os tomadores de decisão, interagir com os usuários”, explica.
O próprio cinema já abordou a temática emocionando muitas pessoas em filmes como “AI, inteligência artificial”, onde um casal tenta susbtituir a perda de seu único filho por um jovem robô. “Eu, robô” é outra representação cinematografica de um mundo onde todos confiam em robôs. A questão é até que ponto a ficção se mistura com a realidade de hoje.
Recentemente no Japão, cientistas da Machine Industry Memorial Foundation afirmaram que robôs poderão substituir cerca de 3,5 milhões de pessoas até 2025 e resolver a falta de mão-de-obra no país, já que enfrenta uma crise de queda de força de trabalho devido ao crescimento do número de idosos. A justificativa da empresa é que as pessoas possam ter mais tempo para se focarem em coisas mais importantes.
Nos Estados Unidos, uma nova criação é um helicóptero com 1,2 metro de comprimento que voa sozinho. Avaliado em US$ 4 mil, a máquina provida de inteligência artificial, faz manobras e dá piruetas no ar. A idéia é que a máquina auxilie em missões militares.
No Reino Unido, pesquisadores da Universidade de Reading criaram um conjunto de neurônios que controla um robô em laboratório, os neurônios capturam sinais elétricos e fazem com que o robô chegue perto de um objetos e mande de volta os sinais. A expectativa é que a rede neurologica aprenda a se desviar de objetos e lembre de caminhos, tudo isso para estudar o funcionamento do cérebro.
A inteligência artificial, pode sim facilitar a mão-de-obra humana vista pelos seus criadores. Mas até que ponto chegam as novas tecnologias? Serão capazes de substituir o homem ainda mais? Vale ficar de olho.

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