A equipe conseguiu remover células tronco de um embrião e fazer com que estas células se multiplicassem in vitro. As primeiras linhagens de células-tronco humanas foram desenvolvidas nos Estados Unidos em 1998.
Em 29 de maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal deu aval para a realização de pesquisas com esse tipo de célula no Brasil; antes, as pesquisas não eram proibidas, mas muitos pesquisadores ficavam receosos de continuar os procedimentos em razão do impasse jurídico. No entanto, mesmo no período em que não havia a permissão, os ministérios apoiaram financeiramente as pesquisas.
Há cerca de três meses, os pesquisadores conseguiram que uma das células do embrião começasse a se dividir em laboratório. Desde então, eles passaram a fazer com que essas células se multiplicassem, até um número suficiente para atestar que eram pluripotentes - ou seja, com capacidade de se diferenciar em uma série de tecidos diferentes do organismo. Essa semana, uma análise confirmou essa capacidade das células, e garantiu centenas de milhões das mesmas, para serem utilizadas em pesquisas por mais algum tempo.
O objetivo dos pesquisadores é fornecer as células também para outras equipes que estudam o assunto, como para fins terapêuticos e cura de doenças. A lei de Biossegurança permite a utilização das células-tronco embrionárias fertilizadas in vitro e não utilizadas. Os embriões, no entanto, devem estar congelados há três anos ou mais e ter a autorização dos “pais” destas células. A comercialização do material é proibida.
Fonte: Folha Online

Nenhum comentário:
Postar um comentário