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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Desempenho dentro de campo é resultado de hábitos alimentares

Quando um torcedor exige melhor redimento do seu time de futebol, ele pode associar as derrotas e o mau desempenho com falta de treino e de técnica. Mas não é só isso que influencia no aproveitamento físico de jogadores profissionais dentro de campo.
O estudo feito por duas nutricionistas e mestrandas na UFSM, e um professor de Educação Física mestrando pela Universidade de Lisboa, constatou que a alimentação dos atletas é um dos principais fatores para o bom desempenho dentro de campo.
Participaram do trabalho, 18 atletas profissionais de futebol de clube de Santa Maria. A análise foi feita com um recordatário alimentar de 24 horas e um registro alimenta de três dias.
Uma ingestão alimentar adequada, visando fornecer aos jogadores as quantidades corretas de carboidratos, gorduras, proteínas, favorece o balanço energético ideal. O atleta também pode começar a partida com ótimos níveis de glicogênio muscular, o que é fundamental para o desempenho atlético e o retardamento da fadiga.
A refeição pré-competição, feita de uma a quatro horas antes da partida, deve conter alimentos de fácil digestão e não é a única que influencia no rendimento. Três dias antes de jogar uma partida, tudo que o atleta ingere influencia na sua disposição dentro de campo.
O estudo concluiu que menos de 50% dos atletas realizavam quatro refeições diariamente. Além disso a dieta dos profissionais contem baixa quantidade de carboidratos, inferiores a 54% do valor calórico da dieta. Os atletas apresentaram uma alimentação com alta ingestão de proteínas, chegando com media de 17% acima dos 15% preconizados. Quanto aos lipídeos constatou um consumo médio de 29%.
Os estudantes constataram que a alimentação dos atletas é desapropriada para suas atividades do dia-a-dia. A ingesta alimentar dos profissionais prejudica a performance, pois a baixa ingestão de carboidratos comprometerá o fornecimento de energia. O alto consumo de proteínas dificulta a digestão, podendo causar distúrbios estomacais durante a partida.

sábado, 1 de novembro de 2008

Computadores antigos: o que dizem os usuários

Com um avanço rápido das tecnologias, em pouco tempo os aparelhos eletrônicos tornam-se desatualizados e até obsoletos. Hoje , de acordo com o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto 10, 4 milhões de casa brasileiras possuem um computador. Desde 2005, o número aumentou em 2,09 milhões. Com tantas máquinas espalhadas pelo país, no Brasil ainda não há um serviço de recolhimento de máquinas velhas pelas próprias empresas que os fabricam. Nos Estados Unidos o serviço que coleta essa chamada sucata digital. Mas há no país outras empresas que compram, remanufaturam e revendem computadores. É o caso da Planac. Além de comercializar PCs novos, a empresa paulista monta e comercializa o PC Gol com nova manufaturação.
A reciclagem de sucatas eletrônicas é ainda restrita. Equipamentos eletrônicos são hoje produzidos em grande escala, e logo descartados. Esse tipo de sucata é uma ameaça ao meio ambiente e um desperdício de matéria-prima, pois é rica em metais como chumbo e cobre.
Mas para o usuário que não tem acesso a esse serviço ou seu computador é classificado como obsoleto? Doar ou vender podem ser as soluções.Porém, é raro o comércio de computadores antigos no Brasil.
Alguns proprietários de computadores velhos conseguem vender as peças separadamente. O monitor, o disco rígido, o processador ou o gravador de CD, são alguns itens que podem ser re-utilizados em computadores modernos, tudo depende se há compatibilidade com a nova máquina. O estudante de ciência da computação Bruno Callegaro, diz que não vale a pena comprar monitores antigos. “Eles consomem mais energia, e a qualidade da imagem é pior”, explica. Já uma placa, depende somente na qualidade e no estado que se encontra, pois ela é um item com mais probabilidades de funcionar com o novo sistema operacional.
“As tecnologias se renovam muito rápido, não torna vantajoso comprar ou re-utilizar peças de computadores usados”, explica Bruno que prefere comprar peças novas para seu micro- computador. Com a popularização da tecnologia elas, hoje, são baratas e de boa qualidade, menciona o estudante.
No Brasil há ainda uma carência de estabelecimentos ou depósitos com profissionais ou técnicos que possam re-utilizar as peças.
Segundo o técnico de informática Leandro Oliveira Cunha, o usuário demora muito tempo para trocar de máquina, tornando-a obsoleta e deixando a maioria de suas peças inutilizáveis. “Alguns itens podem ser incompatíveis com os novos computadores. Como a memória que dura entre um ou dois anos”, explica o especialista.
O disco rígido requer mais informação e cuidado ao ser utilizado em máquinas novas. “O reaproveitamento só compensa quando o proprietário da marca tem bons conhecimentos técnicos e pode fazer as instalações por conta própria,” explica Leandro.
O estudante de design Marcelo Noal diz que há pouco incentivo ou orientação para os interessados em doarem ou venderem sua máquina ou as peças internas. “Já vi situações onde estudantes que transformavam sucata digital em obra de arte, pois não sabia o que fazer com as peças que já haviam se tornado inutilizáveis”, conta Marcelo que há 3 anos comprou um novo computador e ainda guarda sua máquina antiga.
“ Um computador antigo fica sem uso, pois está desatualizado, as peças não podem ser ajustadas com as máquinas modernas”, diz Marcelo. O estudante explica já ter procurado solução para seu computador antigo, porém, as lojas especializadas dizem não trabalhar com máquinas antigas ou possuírem um depósito para tais.