Pesquisar este blog

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tsunami: a onda de porto



Tsunami, em japonês significa “onda de porto”. Nos últimos anos, o continente asiático sofreu alguns dos maiores fenômenos já registrados. Em 2004, o tsunami no Oceano Índico matou mais de 250 mil pessoas. Este fenômeno teve 8,5 pontos de magnitude na escala Richter, tendo seu epicentro, no mar, a oeste da ilha de Sumatra e devastou o litoral de vários países.
O mais recente terremoto ocorreu no Japão no último dia 11 de março e teve 9 pontos de magnitude na escala Ritcher. Foi o mais forte tremor da história daquele país, causando devastação de cidades e danificando usinas nucleares. Até o momento 6.900 mortes foram confirmadas e outras 10.000 pessoas continuam desaparecidas.
O Tsunami é um fenômeno causado por abalos sísmicos que ocorrem no fundo do Oceano. Esses tremores são conhecidos como maremotos, praticamente imperceptíveis em alto mar. O movimento destas placas tectônicas no fundo do mar libera uma energia convertida em onda que viaja por vários quilômetros de distância até dissipar sua força.
“Tsunami é uma onda extremamente grande que chega a uns 10 metros de altura e quebra na beira da praia. No entanto, ao chegar na costa a onda possui uma grande quantidade de energia e empurra tudo o que tem pela frente”, explica Tania Maria Sausen, pesquisadora, e coordenadora do Núcleo de Geodesastres-Sul do INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Centenas de tsunamis ocorrem todos os anos. A diferença é que não são intensos. “Geralmente as ondas que atingem a costa são insignificantes que nem percebemos”, argumenta Tania.
Segundo Tania, as principais regiões de tsunamis são os Oceanos Pacifico e Índico. Este fenômeno ocorre porque esta é uma área com muitos vulcões e onde as placas tectônicas estão em constante atrito. Já o Brasil não corre risco eminente de um tsunami porque é banhado pelo Oceano Atlântico, cujo relevo submarino é diferente do Oceano Pacífico, o que afasta a possibilidade de ocorrência deste fenômeno no país.
“Não tem como impedir um tsunami, mas sim, prevenir. Ações de prevenção podem ser feitas tranquilamente. Mas não tem como impedir. Países como o Japão, conseguem se prevenir contra um terremoto, mas é quase impossível a prevenção contra ondas gigantes”, finaliza Tania.
Ou seja, os cientistas não podem prever quando haverá um novo terremoto. Porém, após um abalo sísmico em alto-mar, alguns países conseguem emitir um alerta de tsunami para a população, minutos antes das ondas chegarem ao litoral.
A cobertura do desastre no Japão pode ser vista aqui: http://migre.me/44ywi , http://migre.me/44yz0 , http://migre.me/44yzw
Por Diego Araujo e Ulisses Castro

Nenhum comentário: