
O trabalho foi feito por meio de observação, entrevistas sobre o histórico de vida e uso de um diário de campo nas visitas semanais de 1h30m. Durante a observação, ela constatou que muitas mulheres passam a ser “ chefes de família” quando tem que sair de casa ainda cedo e trabalhar e assim há uma relação forte de autonomia. Já outras se caracterizam nesta função quando perdem ou se separam dos maridos, sendo muitas vezes “ pai e mãe” dentro de casa. Para elas, o que define a chefia é a responsabilidade, o cuidado, o controle do orçamento e a organização.
A parte mais difícil, conforme relatos feitos, é tomar decisão e escolhas e enfrentar as dificuldades que surgem, já que muitas vezes elas estão sozinhas para encarar estes desafios. O estudo foi feito em uma comunidade carente de Santa Maria, e isto agrava ainda mais a situação, pois esta é a mesma condição de milhares de mulheres no Brasil, que são chefes de família em um país em que as condições de sobrevivência e garantias do governo tendem a ser precárias. O apego à religião é então um dos principais aspectos que essas mulheres utilizam para seguir em frente e acreditar em dias melhores.
A parte mais difícil, conforme relatos feitos, é tomar decisão e escolhas e enfrentar as dificuldades que surgem, já que muitas vezes elas estão sozinhas para encarar estes desafios. O estudo foi feito em uma comunidade carente de Santa Maria, e isto agrava ainda mais a situação, pois esta é a mesma condição de milhares de mulheres no Brasil, que são chefes de família em um país em que as condições de sobrevivência e garantias do governo tendem a ser precárias. O apego à religião é então um dos principais aspectos que essas mulheres utilizam para seguir em frente e acreditar em dias melhores.
Ananda Delevati
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