Uma pesquisa realizada por Dione Viana e
Eliane Ignotti revelou que nas últimas décadas a dengue clássica (DC) e a
dengue da febre hemorrágica (DFH) têm um número significativo de mortes no
Brasil e no mundo. Mais de 100 países apresentaram casos da doença. No ano de
2013 foram internadas aproximadamente 550 mil pessoas, totalizando 20 mil
óbitos. Durante todo o ano cerca de 80 milhões de novos casos são notificados
em todo o país.
Com este estudo, pesquisadores mostraram que a
proliferação do mosquito da dengue está fortemente relacionada às condições
climáticas dos países. As condições do clima e as variações da temperatura acabam estimulando a criação e o desenvolvimento do mosquito.
Foi realizado um levantamento sobre o tema em artigos científicos no
período de 1991 a 2010. Ao total foram publicados 625 artigos a respeito da
dengue e fatores climáticos em todo o mundo. Foram escolhidos 31 artigos feitos
no Brasil sobre o respectivo tema.
Os pesquisadores concluíram que a
proliferação do mosquito da dengue está diretamente ligada às mudanças
climáticas. O Brasil, por exemplo, é um país tropical, situado em zonas de
latitudes baixas, nos quais os climas quentes e úmidos predominam. Os ovos do
mosquito da dengue são capazes de resistir as temperaturas baixas. Devido ao fator climático, a população deve se conscientizar a respeito da importância no controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Laura Bacim
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