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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fundo da Amazônia dará apoio a extrativistas

Há alguns anos o governo já percebeu a importância de manter boas relações com os extrativistas da Amazônia. Manter reservas extrativistas é uma aposta para proteger a mata. Mas uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, MMA, e o BNDES pode garantir aos extrativistas o acesso ao Fundo da Amazônia.
O Departamento de Extrativismo do MMA realizou uma oficina, nos dias 5 e 6 de outubro último, junto com o BNDES, gestor do Fundo, e as agências implementadoras, que devem garantir a chegada do recurso à população, onde discutiram ações para o sustento dos extrativistas.
Uma das propostas é a Política de Garantia de Preços Mínimos para produtos como, pequi, andiroba, babaçu, castanha-do-Brasil, e o Programa de Aquisição de Alimento às famílias.
Os extrativistas têm o seu papel de conservadores da Amazônia, pois eles retiram apenas o necessário para seu sustento. Ou seja, eles dependem da mata para o trabalho. Nada mais justo do que incentivá-los nessa proteção. Mas nem todos os extrativistas têm a consciência do quanto é importante preservar e visam o lucro. Por isso, é tanto importante haver o acesso ao Fundo, quanto que haja fiscalização.
O Fundo da Amazônia foi criado para dar apoio a projetos de reflorestamento, manejo florestal, ecoturismo e recuperação de áreas desmatadas. Mas para ter acesso a algum recurso é necessário uma avaliação. A chamada Carta Consulta é a primeira fase de análise do projeto, que deve ser encaminhado ao BNDES.
A melhor forma de utilização dos recursos, que ajude os extrativistas e a proteção da mata, vai ser discutida com as lideranças da floresta, através de seminários com o apoio do Ministério do Meio Ambiente. Já que no primeiro ano do Fundo o Brasil tem cerca de R$200 milhões doados pela Noruega para combater o desmatamento.


Alice Balbé

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