Transformar sucata em produtos de decoração e móveis, além de ecológico é uma forma de inclusão. Sobras de computador podem ser vistos como porta-retratos, garrafas pet como revisteiro e pneus como poltrona. As fabricações são resultado do curso de inclusão e reciclagem da Fames, Faculdade Metodista de Santa Maria. O projeto do Instituto Metodista de Ação Social está exposto no Pavilhão da Inovação, na Feisma.
A transformação dos pneus em poltrona foi feito com almofadas e grafite, como explicam os acadêmicos de Sistemas de Informação. “Conseguimos pneus usados e pintamos com grafite”, conta Gabriel Pereira. “O grafite foi escolhido porque é a única tinta que não mancha”, complementa Marília Aquino. As almofadas formam o acento.
Móbiles e luminárias também foram criados a partir de tampas plásticas e CDs. São materiais fáceis de encontrar e de elevado índice de descarte. Assim como as caixas de leite que são transformadas em carteiras. As caixas são lavadas, recortadas e forradas com tecidos também doados.
Os materiais utilizados na criação de novos produtos foram doados por colaboradores à instituição e recolhidos pelos acadêmicos. O projeto de extensão é ministrado pelos alunos e professores. A capacitação dos participantes das oficinas os inclui no mercado de trabalho.
O CD é composto por uma base plástica de policarbonato coberta por uma camada reflexiva feita de liga metálica de ouro, prata ou alumínio, além de uma camada de gravação, de laqueamento e uma superfície de proteção. O descarte inadequado é poluente, também pelo volume elevado de material. Mas existem diversas formas de reaproveitar os CDs enquanto a reciclagem não é obrigatória no Brasil. Uma das opções o artesanato. Confira no vídeo os processos de produção de uma bolsa de crochê a partir de CDs.
Alice Balbé
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