Pesquisadores descobriram uma forma eficiente de transformar o calor do asfalto de rodovias, ruas e estacionamentos em uma fonte barata e não-poluente de energia. O asfalto, que fica extremamente quente sob o Sol, é utilizado como um coletor térmico da energia solar para gerar eletricidade.
Os pesquisadores do Instituto Politécnico Worcester, nos Estados Unidos, utilizaram testes em pequena e em larga escala, além de modelos computadorizados, para mensurar o potencial de captura do calor acumulado no asfalto e sua utilização para geração de energia.
São utilizados milhões de quilômetros quadrados de asfalto já disponíveis em rodovias e ruas, gerando eletricidade ou água quente. O projeto ainda beneficia o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades, capturando o calor do asfalto e minimizando um efeito conhecido pelos urbanistas como "ilhas de calor”, afirma o engenheiro ambiental Francisco Machado.
Água quente e eletricidade
Os pesquisadores do Instituto Politécnico Worcester, nos Estados Unidos, utilizaram testes em pequena e em larga escala, além de modelos computadorizados, para mensurar o potencial de captura do calor acumulado no asfalto e sua utilização para geração de energia.
São utilizados milhões de quilômetros quadrados de asfalto já disponíveis em rodovias e ruas, gerando eletricidade ou água quente. O projeto ainda beneficia o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades, capturando o calor do asfalto e minimizando um efeito conhecido pelos urbanistas como "ilhas de calor”, afirma o engenheiro ambiental Francisco Machado.
Água quente e eletricidade
Os testes utilizaram termopares incorporados no asfalto, para medir a penetração do calor, e canos de cobre, para medir a eficiência com que o calor pode ser transferido para um fluxo de água. A água quente gerada pode ser utilizada diretamente em residências e indústrias, ou ser direcionada para um gerador termoelétrico para produzir eletricidade.
As vantagens deste processo é que o asfalto retém o calor por várias horas depois que o Sol se pôs, transformando o sistema em uma opção mais eficiente do que as células solares fotovoltaicas. “Esse sistema foi testado em várias composições de asfalto, e descobriram que a adição de agregados eficientes na condução de calor, como o quartzito, pode aumentar significativamente a absorção do calor do Sol pelas rodovias e ruas. Uma tinta especial também foi avaliada, reduzindo a reflexão da superfície do asfalto e fazendo com que ele absorva ainda mais calor", afirma Machado.
O trocador de calor será projetado de forma a poder ser incorporado nas rodovias e ruas já existentes durante o seu recapeamento, um processo de recuperação que normalmente ocorre a cada 10 anos de vida útil do asfalto.
Os benefícios do projeto visam à redução das “ilhas de calor” e efeito estufa. É uma alternativa econômica que países em desenvolvimento podem adotar, visto que é um processo de obtenção de energia simples, comparado a construção de usinas hidroelétricas, nucleares ou eólicas.
Fonte: http://www.wpi.edu/
Um comentário:
Como tu conseguiste falar com o pessoal dos EUA??
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