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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Recursos semióticos facilitam na compreensão da ciência

Désiréé Motta-Roth, doutora em linguística, durante mesa temática no InLetras.
Foto: Júlia Trombini. Lab. Fotografia e Memória.
Utilizar recursos semióticos nos textos como: imagens, gráficos, infográficos e até mesmo audiovisuais são alternativas para facilitar o aprendizado dos alunos. Pensando nisso, a mesa temática do XV Seminário Internacional de Letras (Inletras), trouxe três pesquisadoras que abordaram diferentes aspectos ao inserir recursos semióticos ao texto acadêmico. 
A mesa temática foi composta por três professoras doutoras que fazem pesquisas na área: Désirée Motta-Roth, Graciela Rabuske Hendges e Luciane Kirchhof Ticks todas da Universidade Federal de Santa Maria, as explanações foram mediadas pela Professora Doutora Angela Paiva Dionísio da Universidade Federal de Pernambuco.
Dentre os temas abordados está a Potência na produção de sentidos, explicado pela Professora Doutora Désiréé Mota-Roth. A pesquisadora acredita que a potência está incluída no campo da ciência da linguagem em todos as áreas de multiletramentos  de linguagem da academia. Désirrée explica que letramentos são todas as práticas de conhecimento em sala de aula, e o multi são as várias formas de transmitir esses conhecimentos. Segundo a pesquisadora: “sem linguagem ninguém aprende nada”, e ainda enfatizou que para toda a pesquisa acadêmica, é necessário se utilizar de uma linguagem, pois é preciso explicar, sustentar e dar repercussão a pesquisa.
Os temas explanados pelas pesquisadoras são pertinentes ao modo de pensar a educação. A Professora Doutora Graciela Rabuske Hendges, mostrou exemplos de livros do começo do século XX, do final dos anos 1980, e dos anos 2000 e mostrou como a evolução tecnológica revolucionou os livros didáticos. Conforme a professora, a presença de elementos visuais além de enriquecer o texto, facilita o entendimento do conteúdo abordado pelo mesmo.
Durante seu discurso na mesa temática, a professora Luciane Kirchhof Ticks , trouxe a tona questão de fazer ciência para as próximas gerações. Segundo ela é preciso refletir com as próximas gerações: “eu espero que os meus alunos sejam meus colegas de pesquisa”, a pesquisadora cita que não da para parar no tempo, que o professor é um eterno aprendiz tem que está sempre estudando, pesquisando e inovando o modo de passar o conteúdo para os alunos. 
Por Pedro Correa

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