Désiréé Motta-Roth, doutora em linguística, durante mesa temática no InLetras. Foto: Júlia Trombini. Lab. Fotografia e Memória. |
Utilizar recursos semióticos nos textos como: imagens, gráficos, infográficos
e até mesmo audiovisuais são alternativas para facilitar o aprendizado dos
alunos. Pensando nisso, a mesa temática do XV Seminário Internacional de Letras
(Inletras), trouxe três pesquisadoras que abordaram diferentes aspectos ao
inserir recursos semióticos ao texto acadêmico.
A mesa temática foi composta
por três professoras doutoras que fazem pesquisas na área: Désirée Motta-Roth, Graciela Rabuske
Hendges e Luciane Kirchhof Ticks todas da Universidade Federal de Santa Maria,
as explanações foram mediadas pela Professora Doutora Angela Paiva Dionísio da
Universidade Federal de Pernambuco.
Dentre os temas abordados está a Potência na produção de sentidos,
explicado pela Professora Doutora Désiréé Mota-Roth. A pesquisadora acredita
que a potência está incluída no campo da ciência da linguagem em todos as áreas
de multiletramentos de linguagem da
academia. Désirrée explica que letramentos são todas as práticas de
conhecimento em sala de aula, e o multi são as várias formas de transmitir
esses conhecimentos. Segundo a pesquisadora: “sem linguagem ninguém aprende
nada”, e ainda enfatizou que para toda a pesquisa acadêmica, é necessário se
utilizar de uma linguagem, pois é preciso explicar, sustentar e dar repercussão
a pesquisa.
Os temas explanados pelas pesquisadoras são pertinentes ao modo de pensar
a educação. A Professora Doutora Graciela Rabuske Hendges, mostrou exemplos de
livros do começo do século XX, do final dos anos 1980, e dos anos 2000 e
mostrou como a evolução tecnológica revolucionou os livros didáticos. Conforme a
professora, a presença de elementos visuais além de enriquecer o texto,
facilita o entendimento do conteúdo abordado pelo mesmo.
Durante seu discurso na mesa temática, a professora Luciane Kirchhof
Ticks , trouxe a tona questão de fazer ciência para as próximas gerações.
Segundo ela é preciso refletir com as próximas gerações: “eu espero que os meus
alunos sejam meus colegas de pesquisa”, a pesquisadora cita que não da para
parar no tempo, que o professor é um eterno aprendiz tem que está sempre
estudando, pesquisando e inovando o modo de passar o conteúdo para os alunos.
Por Pedro Correa
Por Pedro Correa
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