Os alimentos transgênicos podem ser considerados tentadores como alternativa para suprir a crescente demanda nutricional e
alimentar da população mundial? A pesquisa realizada por Hugh Lacey, professor emérito de filosofia no Swarthmore College,
contestou que o problema a cerca das necessidades humanas de alimentação são
muito mais atraentes se olhados por outras alternativas.
A crescente popularização dos estudos relacionados a biotecnologia, e em específico os transgênicos, apontam diretamente para o investimento científico na área nos últimos 20 anos. O fato de a biotecnologia tomar um novo patamar de importância na economia internacional, alavancou o financiamento privado para estudos científicos relacionados a engenharia genética de alimentos.
Com o propósito de popularizar as monoculturas de transgênicos como solução de plantio em terrenos praticamente inférteis, ou mesmo como solução para redistribuição de alimentos, as pesquisas acadêmicas , metodologicamente, limitam-se de tal forma que desconsideram fatores sócio-econômicos como relevantes na hora da aplicação.
Como consequência, a abordagem descontextualizada - como explica o pesquisador Hugh Lacey - não consegue ter a dimensão dos riscos potenciais do uso dos transgênicos, seja do seu caráter biológico ou socioeconômico. Assim, os atuais estudos na área acabam por ignorar os riscos em longo prazo, sustentando-se à ideia de que os benefícios atingidos pelo uso dos transgênicos acabam por compensar malefícios.
A partir de uma metodologia que engloba benefícios, os riscos e as alternativas, o pesquisador chama atenção para agroecologia como uma forma de resistência as monoculturas de transgênicos utilizadas pela agroindústria. “A agroecologia é considerada uma disciplina científica que transcende os limite da própria ciência, ao pretender incorporar questões não tratadas pela ciência clássica, ou seja , relações sociais de produção, equidade, segurança alimentar, produção para auto consumo, qualidade de vida, sustentabilidade", afirma o pesquisador.
Tendo em vista que o levantamento de dados realizado pela FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a produção mundial de alimentos é suficiente para alimentar toda a população humana, e ainda sobra. Portanto, o problema não é a produção de alimentos, e sim a distribuição de renda que impossibilita a distribuição de forma universal e igualitária. Essa conclusão evidencia, ainda mais, a importância por parte dos estudos científicos em que considera a realidade sócio-cultural, para que os riscos sejam mínimos e para garantir que a alimentação seja um direito universal e não um monopólio de produção extensiva direcionado a uma parcela da população.
A crescente popularização dos estudos relacionados a biotecnologia, e em específico os transgênicos, apontam diretamente para o investimento científico na área nos últimos 20 anos. O fato de a biotecnologia tomar um novo patamar de importância na economia internacional, alavancou o financiamento privado para estudos científicos relacionados a engenharia genética de alimentos.
Com o propósito de popularizar as monoculturas de transgênicos como solução de plantio em terrenos praticamente inférteis, ou mesmo como solução para redistribuição de alimentos, as pesquisas acadêmicas , metodologicamente, limitam-se de tal forma que desconsideram fatores sócio-econômicos como relevantes na hora da aplicação.
Como consequência, a abordagem descontextualizada - como explica o pesquisador Hugh Lacey - não consegue ter a dimensão dos riscos potenciais do uso dos transgênicos, seja do seu caráter biológico ou socioeconômico. Assim, os atuais estudos na área acabam por ignorar os riscos em longo prazo, sustentando-se à ideia de que os benefícios atingidos pelo uso dos transgênicos acabam por compensar malefícios.
A partir de uma metodologia que engloba benefícios, os riscos e as alternativas, o pesquisador chama atenção para agroecologia como uma forma de resistência as monoculturas de transgênicos utilizadas pela agroindústria. “A agroecologia é considerada uma disciplina científica que transcende os limite da própria ciência, ao pretender incorporar questões não tratadas pela ciência clássica, ou seja , relações sociais de produção, equidade, segurança alimentar, produção para auto consumo, qualidade de vida, sustentabilidade", afirma o pesquisador.
Tendo em vista que o levantamento de dados realizado pela FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a produção mundial de alimentos é suficiente para alimentar toda a população humana, e ainda sobra. Portanto, o problema não é a produção de alimentos, e sim a distribuição de renda que impossibilita a distribuição de forma universal e igualitária. Essa conclusão evidencia, ainda mais, a importância por parte dos estudos científicos em que considera a realidade sócio-cultural, para que os riscos sejam mínimos e para garantir que a alimentação seja um direito universal e não um monopólio de produção extensiva direcionado a uma parcela da população.
Daniel de Moura Pinto
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