Pesquisadores
da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) analisaram o processo que vai da
produção à reciclagem com foco nos materiais plásticos. Apesar das campanhas de
conscientização para que as pessoas separarem o lixo, os resultados da pesquisa
apontam que apenas 13,92% da população brasileira tem acesso ao serviço de
coleta seletiva.
Um dos objetos
que mais polui o ecossistema é a sacola plástica. Segundo o estudo, diversos
países estão empenhados em restringir o uso das sacolas a fim de proporcionar
mudanças de pensamentos das pessoas e dos fabricantes em favor do ecossistema.
A produção de
lixo tem aumentado exponencialmente. Uma das causas desta expansão é o
consumismo, apontado pela ONU como o grande vilão do ecossistema. Neste
contexto, a sacola plástica é alvo certo dos ambientalistas, tendo em vista seu
poder de poluição. A pesquisa aponta, ainda, que a estimativa de uso de sacolas
plásticas é de quase um milhão por minuto no mundo. Cada unidade de sacola
plástica permanece no meio ambiente por, aproximadamente, 100 anos.
Para considerar
o grande consumo de sacola plástica, o estudo apresentou caráter documental por
meio de informações procedentes, relatórios oficiais, bancos de dados, entre
outros. Os dados foram fornecidos pela Associação Brasileira de Empresas
de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), Compromisso Empresarial para
Reciclagem (CEMPRE) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
A pesquisa
concluiu que o lixo deve ser reduzido desde a sua origem e que buscar a
reutilização dos mesmos, principalmente das sacolas plásticas, reduz as áreas
de demandas para aterros. Sendo assim, a reciclagem é uma alternativa viável
para preservação dos recursos naturais, economia de energia, geração de emprego
e renda.
Luisa Neves
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