Pesquisadora Najara Ferrari. Foto: divulgação. |
Já o programa Bem-estar utiliza
recursos mais didáticos para transmitir o conhecimento científico. De gráficos a bonecos ou vídeos. E no programa Fantástico alguns quadros, como
o Reinos Secretos, utilizam do entretenimento para mostrar a ciência, mas de modo pouco profundo. Esses se apresentam mais de uma forma “show” para
apreender a atenção e, a partir diss,o aguçar a curiosidade do público.
A pesquisadora conversa sobre esses programas, uma vez serem eles parte da programação da televisão aberta que atinge a maioria dos lares brasileiros.
A pesquisadora conversa sobre esses programas, uma vez serem eles parte da programação da televisão aberta que atinge a maioria dos lares brasileiros.
A partir desse contexto de emissora
aberta, Najara acredita que a televisão, como mídia, proporciona a informação científica
que a sociedade necessita. Dessa forma, um programa ou roteiro existe e
permanece ou não conforme os anseios de determinado momento. Ela ainda
evidencia que a produção científica existe na televisão brasileira, mas
esses programas específicos levam tempo para ficarem prontos, pois envolvem uma
equipe de especialistas nessa construção, e as informações precisam ser
filtradas para a organização o produto final.
Recontextualizar
situações cotidianas como modo de popularizar a ciência é maneira de
desmitificá-la. Essa estratégia deve ser pensada e trabalhada em todos os níveis
e meios: na escola, nas universidades, no jornalismo, nas ciências humanas.Entender
que ciência é a própria vida e sua organização é primeiro passo para entendermos
e respeitarmos Einstein como um gênio e não um maluco.
Albert Einstein. Foto: divulgação. |
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